sexta-feira, 31 de julho de 2020

LANÇAMENTO: Ditadura X Liberdades individuais? O ratinho Lélis explica


O LIVRO INFANTIL – para crianças dos 3 aos 10 anos de idade

Os ratinhos precisam se reunir rapidamente. Mas antes disso necessitam saber o que é ditadura? Por quê? Gente poderosa planeja aniquilar a democracia na cidade dos pequenos roedores, substituindo-a por um sistema autoritário e violento que retira do povo o direito à participação e elimina as liberdades individuais. 

Acompanhe, neste livro, mais um episódio da trajetória do ratinho Lélis e seus amigos na peleja para defender Ratolândia dos inimigos da democracia. 

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livro Ditadura X Liberdades individuais? O ratinho Lélis explica" é o vigésimo sétimo volume da “Coleção Cidadania para Crianças”.

A Coleção se compõe de 31 livros infantis abordando as diversas áreas do conhecimento e da atuação humana, notadamente as relacionadas ao meio ambiente, à justiça e à democracia.

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O AUTOR:


No buscador do site amazon.com.br, digite “Antônio Carlos dos Santos”(ou clique aqui) e acesse dezenas de obras do autor. 


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EDUCAÇÃO - Nervos à flor da pele


Com a data finalmente marcada, o desafio agora é se virar com as aulas on-line e manter a concentração afiada para ir bem na mais temida de todas as provas

Nenhuma etapa da vida escolar produz tanta ansiedade coletiva quanto o ano de preparação para o Enem, passaporte de entrada para a maioria das universidades públicas e particulares do país. Para a turma agora embalada na tradicional maratona de estudos, a dureza será maior do que para qualquer outra. Pois esses jovens tiveram suas rotinas abruptamente transformadas pela pandemia, que fechou os portões dos colégios e fez uma multidão se recolher em casa em obediência à cartilha antivírus. Aprender no ambiente on-line vem exigindo um esforço de adaptação permanente desses estudantes, que não têm certeza ainda se pisarão de novo em uma sala de aula antes do exame. Como se não fosse o bastante, esta geração de vestibulandos (ainda são assim chamados) teve de lidar com outro fator desestabilizante: por dois meses, o cronograma do Enem, inicialmente em novembro, ficou em suspenso — até que, enfim, bateu-se o martelo nos dias 17 e 24 de janeiro.


Ter dia e hora marcados para a tão temida prova foi bom, mas não o suficiente para apaziguar os nervos da turma sugada pelos simulados. Afinal, maio — o mês escolhido, em enquete feita pelo Ministério da Educação, por quase metade dos que vão brigar por uma vaga na universidade — não emplacou, uma vez que janeiro se amoldava melhor ao calendário das instituições de ensino. Muitos alunos consideram que é pouco tempo para compensar tantas e profundas mudanças. “Está apertado demais”, reclama Victória Ávila, 19 anos, de Campinas, que mira o curso de direito. Como tantos outros que estão tendo de se virar em casa, ela desenvolveu uma estratégia: confecciona cartõezinhos com perguntas na frente e respostas no verso, matéria por matéria — um modo de manter concentração e foco, o que dez de cada dez especialistas afirmam ser imprescindível para o sucesso no exame.

A pandemia trouxe ao cenário novos e variados desafios — um deles, o mais básico, é o de ter um computador conectado à internet para poder assistir às videoaulas. De acordo com levantamento do Inep, órgão do MEC que aplica o Enem, entre os 5 milhões de inscritos na edição de 2019, 20% não acessavam a rede e 50% não possuíam nem computador. Alunos nessa situação têm se arranjado como podem, às vezes usando o celular mesmo ou pedindo socorro a um parente mais equipado. A tática da baiana Carla Cristina, 31 anos, para compensar a falta de um laptop para acompanhar as aulas é enfiar a cara nos livros. “Não vou desistir”, garante ela, voltada para seu objetivo de ingressar na faculdade de turismo, que adiou anos por precisar trabalhar.

Nestes tempos atípicos, um mandamento dos entendedores de preparação para o Enem é equacionar o tempo — meta certamente mais complicada quando se está em casa sob o comando do relógio. Programar o que estudar a cada dia da semana é um começo. “O tempo é o principal recurso que o vestibulando tem. Ele deve estabelecer horário para assistir às aulas, para fazer tarefas e simulados e resolver provas antigas”, ressalta Daniel Perry, diretor do Sistema Anglo. Outra recomendação é ir atrás de ajuda nas redes — há ali ótimos professores prontos para responder a dúvidas e até corrigir redações e exercícios (veja o quadro ao lado). “Sempre tirei notas boas e já planejava estudar muito por conta própria, mas o esquema 100% remoto exige disciplina diferente”, diz a carioca Maria Eduarda Siqueira, 17 anos, que sonha formar-se cineasta.

Nessas condições, não há dúvida de que adiar o Enem era o mais razoável. Um efeito colateral, porém, é esticar o período de uma jornada de estudos para lá de pesada. “É como se estivéssemos em uma corrida de longa distância e trocássemos uma prova de dez quilômetros por uma de quinze. Quem tiver resistência para seguir firme até janeiro está em vantagem”, avalia Thiago Galrão, coordenador de matemática da Rede AZ. O tempo estendido deve ser usado a favor do aluno, que assim poderá reprisar a colossal quantidade de conteúdo que cai na prova. “Como em uma maratona, o ideal é começar em ritmo mais tranquilo e dar o sprint na reta final”, resume o professor de história Vinícius de Paula, do Anglo, também empregando a metáfora das corridas, vastamente adotada nesse universo afeito ao jargão motivacional. Mas calma lá: ansiedade em demasia eleva o stress e tudo o que se busca agora é abrandar a pressão. “Em vez de os pais dizerem ‘você precisa estudar, o Enem está aí’, mais útil é que ajudem na consolidação de uma rotina e no equilíbrio”, pondera a psicóloga Ceres Araujo. Como se vê, a família também tem uma prova difícil pela frente.

Por Thais Gesteira, na Revista Veja



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quinta-feira, 30 de julho de 2020

LANÇAMENTO: Censura X Liberdade de expressão? O ratinho Lélis explica


O LIVRO INFANTIL – para crianças dos 3 aos 10 anos de idade

Pessoas poderosas e inescrupulosas planejam destruir a democracia da cidade dos pequenos roedores.

Com esse indecoroso objetivo estabelecem como meta acabar com a liberdade de expressão, impedindo que os ratinhos se comuniquem, expressem as suas opiniões, troquem informações e se organizem em torno dos valores sustentados pela democracia.

Liberdade de expressão? O que seria isso? Como as crianças aprenderão essa lição tão importante para a cidadania?

Você não pode deixar de saber como os pequenos ratinhos de Ratolândia descobriram a mais poderosa das armas, aquela capaz de derrotar as ditaduras, desbaratar as plutocracias e destruir as cleptocracias. 

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livro Censura X Liberdade de expressão? O ratinho Lélis explica" é o vigésimo sexto volume da “Coleção Cidadania para Crianças”.

A Coleção se compõe de 31 livros infantis abordando as diversas áreas do conhecimento e da atuação humana, notadamente as relacionadas ao meio ambiente, à justiça e à democracia.

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LIÇÃO DE BIOLOGIA: pequenos vetores?


Estudos recentes indicam que elas não costumam transmitir o agente e podem influenciar no retorno das aulas presenciais nas escolasTodo pai e toda mãe sabem o que acontece quando um colega de escola do filho está com gripe. Uma criança transmite para a outra, e não demora até que os próprios pais, e às vezes até os avós, estejam espirrando, com o corpo dolorido e mal-estar. Era de esperar um roteiro semelhante com o sars-CoV-2, do novo coronavírus. Afinal, assim como o influenza, é um agente respiratório. Mas, surpreendentemente, não é o que vem ocorrendo.


Estudos recentes indicam que as crianças não só se infectam e adoecem menos, como também transmitem menos o vírus. Uma publicação da Academia Americana de Pediatria traz levantamentos que comprovam isso. Na China, das 68 crianças com Covid-19 internadas no Hospital Infantil de Qingdao, entre janeiro e fevereiro, 65 (ou 95,5%) tinham proximidade com adultos que já estavam infectados anteriormente. Outro caso relatado pela publicação científica foi o de um menino de 9 anos, na França, com coinfecção por influenza A e sars-CoV-2: apesar de ter tido contato com mais de 80 colegas de escola, ninguém foi infectado.

Mais uma situação em estudo ocorreu em Nova Gales do Sul, na Austrália, onde nove estudantes e nove funcionários infectados em 15 escolas tiveram contato direto com um total de 735 estudantes e outros 128 funcionários. Apenas duas infecções secundárias foram identificadas.

A consultora Mariana Mantovano, de 33 anos, vivenciou essa surpresa dentro da própria casa. A filha, Maria Emília, de 4 anos, teve um mal-estar, foi para o hospital, fez o exame para Covid-19 e o resultado foi positivo. Pai e mãe, que apontam o elevador do prédio como o único lugar possível para a contaminação, testaram negativo. “Mesmo isolada em casa, ela ficou doente, e a gente não pegou. Foram poucas as vezes em que ela ficou doente, mas, sempre que teve alguma coisa, todo mundo pegou. Por isso, para mim, parece razoável que as crianças não transmitam mesmo.”

A Covid-19 em menores de 10 anos é considerada rara. Nos adolescentes, foi detectada com um pouco mais de frequência, mas ainda de forma desproporcional aos adultos. No Brasil, dados de óbitos por síndrome respiratória aguda grave (Srag), que têm notificação obrigatória embora apresentem atraso médio de 14 dias, mostram que apenas 0,7% das 68.842 mortes já confirmadas por Covid-19 são de menores de 19 anos. O índice cai para 0,3% quando se trata de crianças de menos de 5 anos, num total absoluto de 239 até 13 de julho.


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“A primeira boa notícia é que a Covid-19 não acomete crianças com muita gravidade, as hospitalizações e óbitos são extremamente raros. Mas sempre quisemos saber o papel que teriam na cadeia de transmissão. Seriam importantes vetores como ocorre com o vírus da gripe, influenza? Nas últimas semanas, muitos estudos mostram que elas não desempenham papel importante na transmissão, pelo contrário, transmitem menos”, afirmou o infectologista Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria. No entanto, ele pede cautela, porque os dados ainda estão sendo gerados e é preciso ver o que acontece com o retorno às aulas na Europa.


Os motivos para a baixa transmissão ainda não foram esclarecidos. Mas há teorias. De acordo com Kfouri, a principal delas está relacionada aos chamados receptores pulmonares, uma enzima que permitiria o acesso do patógeno às células, num “mecanismo chave-fechadura”. Essas enzimas estariam em menor quantidade no pulmão infantil, por isso o vírus teria muito mais dificuldade em penetrar no organismo. E, como não infecta, também não pode ser transmitido. Isso também explicaria a existência de manifestações não pulmonares da doença nas crianças, como perda de olfato e diarreia. Embora nos adultos, além da idade, as comorbidades que levam aos quadros mais graves da doença já tenham sido bem identificadas, como diabetes, hipertensão e cardiopatias, entre as crianças ainda não ficou claro por que algumas ficam doentes. Mas o presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Marco Aurélio Safadi, aponta que cardiopatias, quadros neurológicos, asma grave e obesidade seriam complicadores.

As descobertas científicas podem ajudar políticas públicas e famílias a decidir o melhor momento de mandar as crianças de volta às aulas. A produtora executiva Paula Milet, de 34 anos, vive a angústia sobre mandar ou não o filho, Luigi, de 3, para a escola. A partir de agosto, ela vai precisar trabalhar presencialmente em algumas ocasiões, e o marido, em intensa rotina de home office, não pode assumir sozinho os cuidados com o pequeno. “Agora vem o dilema de como vou fazer com meu filho. Estou apavorada. Não tenho vontade de voltar e não acredito 100% em nada. E, se fico com medo de levar meu filho para a creche, como pedir que minha funcionária pegue dois ônibus? Não faz sentido. Confesso que, como mãe e cidadã, estou bem confusa”, afirmou.

Segundo Milet, se por um lado foi enriquecedor ficar pertinho de Luigi nos últimos meses, por outro ela percebeu que o menino ficou muito agarrado, passou a ter momentos de irritabilidade e regrediu em alguns pontos de seu desenvolvimento. Para o pediatra Marco Aurélio Safadi, esses aspectos precisam ser considerados e, nas cidades onde o número de casos está caindo, as aulas deveriam ser retomadas lentamente. “Temos de olhar a situação com equilíbrio e sensatez. Existe risco, óbvio, e, apesar de os desfechos graves serem raros, eles ocorrem. Mas é preciso considerar também que privar as crianças da escola por muito tempo traz danos. A própria influenza talvez seja, para elas, até igual ou pior que a Covid-19. E a gente não paralisa as escolas.”

Por Constança Tatsch, na Revista Época  





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