quarta-feira, 27 de julho de 2011

O universo no ponto ínfimo.

Um agasalho, um aconchego, um calor que afaga e protege

Ainda que numa altura infinita
   uma rede de penas e algodão
      leve e tênue como os sonhos
         rija e segura como o aço
Amor de pai, segurança de mãe
Um voo... todo o espaço para o espaço todo
   no rasante, um azul semblante
Frontosa árvore benditos frutos
Amor de mãe, segurança de pai
   o singular no universo
       a partícula que avassala o todo
          o universo no ponto ínfimo
Explosão!, caos, cosmos insurdecedor
São os planetas que latejam jatos de vida
Como os pais
Nobres, valentes, destemidos
Os frágeis criadores da criação.