domingo, 31 de maio de 2020

Pandemia gera “cataclisma” na cultura, e artistas passam fome em meio à falta de políticas do Governo

Cena de 'A bofetada', espetáculo da Cia. Baiana de Patifaria.DIVULGAÇÃO



Para amenizar a crise, Câmara dos Deputados aprovou ajuda emergencial de 3,6 bilhões de reais para a Cultura, mas texto ainda tem que ser votado pelo Senado

A pandemia do novo coronavírus atingiu em cheio a indústria cultural brasileira, que, em grande parte, depende de plateias e aglomerações em espaços fechados, e que já arrastava uma crise por cortes orçamentários e falta de políticas públicas. O setor, que emprega cinco milhões de pessoas e movimenta 170 bilhões de reais por ano, de acordo com o extinto Ministério da Cultura, enfrenta o fechamento de aparelhos culturais, demissões e a fome de artistas que não têm como se manter, enquanto o Governo federal, que já o havia rebaixado à categoria de Secretaria Especial, promove um troca-troca de lideranças que não deixam um legado de políticas efetivas. É o caso de Regina Duarte, que deixou a pasta no dia 20 de maio, sem responder à pressão de artistas por medidas públicas para aliviar o impacto da crise.

“A pandemia gerou um cataclisma para os trabalhadores da Cultura”, avalia Leandro Valiati, especialista em economia da cultura da UFRGS e da Queen Mary University de Londres. Nos dias 21 e 22 de maio, mais de 100 pessoas foram demitidas em redes de museus e teatros do Rio de Janeiro e São Paulo, como o Sesi-SP, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e o Museu de Arte Moderna do Rio.

Na terça-feira (27/05), a Câmara dos Deputados aprovou uma ajuda de três bilhões de reais ao setor cultural durante a pandemia. O dinheiro, proveniente do Fundo Nacional de Cultura, será repassado aos estados, municípios e ao Distrito Federal, que destinarão os recursos para a manutenção de espaços, editais, prêmios e chamadas públicas. O texto, um substituto da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ao Projeto de Lei 1075/20, da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), prevê um auxílio de 600 reais específico para trabalhadores da área cultural e segue para votação no Senado.

Enquanto a ajuda pública não chega, os artistas se organizam como podem para amenizar a situação. Em Salvador, o ator e produtor teatral Lelo Filho, um dos criadores da Cia. Baiana de Patifaria —que sempre viveu apenas da bilheteria—, uniu-se a outros sete colegas para criar Plano de Crise para as Artes Cênicas da Bahia e organizar audiências virtuais com deputados e senadores para cobrar medidas. Somente no grupo de teatro de Filho, oito pessoas estão sem renda. 

“Não conheço um artista de teatro que tenha uma reserva para ficar dois meses sem renda. Temos colegas artistas que estão passando fome, outros estão sendo despejados. Criamos uma vaquinha virtual para receber doações e cestas básicas para eles", conta.

Para ter acesso ao benefício federal, caso ele seja, de fato, aprovado, os artistas terão de ter um cadastro junto a algum órgão cultural. “O Governo quer esse cadastro, que é necessário, mas não é o urgente agora. Antes de se cadastrar, o artista precisa comer, precisa ter um teto para morar. E os artistas de rua, que fazem teatro popular nos ônibus, nos metrôs, e que mal têm um celular para falar com a família? Como eles vão fazer esse cadastro?”, pondera Filho. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 44% dos trabalhadores da cultura atuam de forma autônoma e sem renda fixa.

“O Governo tem que garantir que o apoio público chegue a todos os profissionais, inclusive os informais. O grande desafio da política pública é justamente apoiar artistas e produtores culturais independentes”, afirma Leandro Valiati.

Lelo Filho lembra que a cadeia produtiva do setor é enorme e engloba também trabalhadores como camareiras, técnicos de som, técnicos de iluminação, bilheteiros e outros. “Essa cadeia envolve até o baleiro e o pipoqueiro, que vendem mais na porta do teatro de rua quando tem espetáculo em cartaz”, comenta. Para ele, o mais desesperador é a falta de “perspectiva” para a retomada econômica dessa área. “Daqui a pouco, vão flexibilizar o isolamento social e reabrir lojas, shoppings, mas teatros, cinemas, casas de show, não".

Salvar a cultura popular
Valiati acredita que as atividades culturais são precisamente as que vão liderar a retomada econômica pós-pandemia. Segundo ele, o aumento da tendência do streaming, por exemplo, abre portas para o consumo de mais produções brasileiras em todo o mundo, eliminando os custos do entorno físico. O especialista alerta, no entanto, que isso também representa um risco para a cultura popular. “Se não garantirmos sua sobrevivência, quando tudo está migrando para o digital, vamos perder parte de nossa riqueza cultural. A política pública tem que dar conta dessa exclusão digital. Todo o fluxo do turismo que ajudava a sustentar parte da cultura popular foi parado. Por isso, são necessárias políticas para garantir um equilíbrio no mercado. Pensar, por exemplo, em como taxar as plataformas de streaming para financiar a cultura popular”, propõe.

Perguntado sobre a tendência de lives —shows online que cantores e bandas têm feito em parceria com diversas marcas durante a quarentena—, Valiati diz que ainda faltam formas de monetização desse modelo e que a a lógica de patrocínio só funciona para artistas já consolidados, com grande número de seguidores nas redes sociais.

Funcionaria para as artes cênicas ou outras atividades? Lelo Filho duvida. “Acho lindo quando dizem que o artista tem que se reinventar, mas, primeiro, o artista tem que fazer conta para sobreviver. O povo acha que artista vive de luz. E produzir em casa vai ser tudo, menos teatro. Fora que a gente concorre com live de Ivete, super produzida, com luz super boa, e com a Netflix, né. O diferencial do teatro é justamente a emoção ao vivo, é você gargalhar de doer a bochecha ou sair arrepiado por um drama”, lamenta.

Enquanto a solução não chega, mais coletivos se organizam para sobreviver, em todos os sentidos, ao novo coronavírus. A pianista e compositora Júlia Tygel criou A Nossa Música, projeto em que as podem encomendar uma música instrumental ou canção, a partir de um mote, que será composta e depois executada através de um vídeo de aproximadamente um minuto, por artistas que fazem parte de um coletivo formado para a iniciativa. Já o diretor de fotografia Azul Serra, ao saber que amigos do audiovisual passam por dificuldades, criou a ONG Plano Sequência, onde é possível comprar imagens autorais a partir de 250 reais. Como diz Leandro Valiati, "a ciência e a cultura são o que vão salvar a gente”.

Por JOANA OLIVEIRA, no El País




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ENTREVISTA - 10 perguntas para Luiz Felipe Pondé, filósofo e escritor



“O mundo vai ser mais paranóico”

Aos 61 anos, o pernambucano Luiz Felipe Pondé é um dos mais respeitados filósofos contemporâneos brasileiros. Escritor e comentarista em diversos canais de mídia, o que fala reverbera. Neste momento em que aumenta consideravelmente o número de mortos no Brasil decorrentes da Covid-19, Pondé aborda com a DINHEIRO temas como inteligência emocional, a liberdade do ser humano, ausências de coisas simples do cotidiano e de como observa o pós-pandemia. “O mundo vai ser mais paranoico”, diz. Quando o assunto é presidente Jair Bolsonaro, sua língua é ferina. Mostra toda sua indignação do que chama de um “governo delinquente”.

DINHEIRO –É o momento de criar alternativas, de se reinventar?

Luiz Felipe Pondé – É o que acontece em grandes crises. Estávamos desde a Guerra Fria achando que o mundo era um parque temático. Com a pandemia, sofremos mas ao mesmo tempo nos mexemos, inventamos coisas. Estou louco para que acabe o afastamento radical. Sinto falta das aulas presenciais, que são muito melhores, alunos perto, numa realidade de fato. E sinto falta de viajar a trabalho. Quando morei fora sempre senti falta dessa característica do brasileiro, de estar próximo.

Com metade do mundo em casa, a inteligência emocional, que já era fator importante para sucesso e felicidade das pessoas, torna-se mais fundamental agora?

Sem dúvida. Quem não tem inteligência emocional e social, quem tem recursos psicológicos e emocionais precários, inclusive de ambiente de isolamento, sozinho ou com a família, tem de ter jogo de cintura. Eu saio para (ir ao trabalho como comentarista) às televisões, o que tem se transformado em grandes momentos de prazer, conversar com pessoas da redação, dar risada juntos. A capacidade de não exigir muito de você mesmo, perceber os limites do outro e perceber seus próprios limites é importante.

Dar mais valor às pequenas coisas do cotidiano, como tomar um café com um amigo, faz bem para nós?

Faz bem saber que sentimos falta disso. Quem está gostando da quarentena precisa procurar ajuda profissional, porque ficar limitado em seu movimento não é normal. Ficar isolado tem seus efeitos colaterais. As pessoas ficam mais ansiosas. Saiu artigo no The New York Times, reproduzido nos jornais brasileiros, que provavelmente as pessoas sairão da quarentena com a pandemia ainda em alta. Chega uma hora que as pessoas não aguentam mais e corre-se o risco.

O ser humano sempre viveu livre, certo?

Desenvolvemos em ambiente aberto. A maior parte da história da humanidade foi na pré-história. Então somos uma espécie que cresceu em espaço aberto. Continuamos assim. Ficar fechado gera ansiedade. Tem muita gente com medo de uma ameaça contínua, porque o inimigo é invisível. Essa epidemia se espalhou muito rápido e atingiu estratos sociais muito altos no começo e criou pânico total. No Brasil, sempre morreu muita gente na saúde pública. Mas como o vírus entrou pelos bairros ricos que hoje estão se livrando da epidemia, gerou pânico e houve saturação de notícias, de números, sentimento de instabilidade… Isso causa sensação de descontrole. Estávamos acostumados a controlar tudo nas últimas décadas. Tem muita gente paranoica. A mídia tem de relatar, inclusive no sentido pedagógico. Mas está batendo no limite.

Corre-se o risco de termos uma sociedade psicologicamente doente depois da pandemia?

Já temos outros problemas vindo à tona, como mais mulheres apanhando em casa, mais briga de casal, mais brigas de filhos. Os pais não sabem mais o que fazer com as crianças. Sem dúvida o risco de estressamento gera epidemia comportamental.

Temos mudado como sociedade, usando mais a tecnologia, com adaptações de processos. Teremos esse novo normal que muitos pregam?

O novo normal vai ser mais pobreza, mais intervenção do Estado, mais gasto público, desequilíbrio fiscal. Com relação à tecnologia, muitas empresas já usavam muito home office e tende a crescer. Educação a distância também. O mundo vai ser mais paranoico. Tem alguns riquinhos que ficam dizendo que o novo normal vai ser consumir só saúde, conhecimento e solidariedade. Isso é babaquice. Você olha para a história das epidemias, a maior parte das pessoas fica pior, mais exploradora, mais desesperada. Os governos tomam atitudes mais radicais e violentas. O novo normal pode ser pior.

O abismo social pode piorar?

É possível que tenhamos abismo social mais claro e aumentado. Quando há empobrecimento, alguns mantêm o nível de vida, mas muitos caem abaixo do nível que vivia. Aí o consumo cai, o emprego cai. A economia não é estática, é dinâmica. O Brasil é o país mais rico da América Latina, mas tem grau de miséria muito grande. A dificuldade de integrar a preocupação entre os serviços de saúde e a economia é um problema grave. Chegamos num ponto de grau de risco maior de contaminação, mas com as pessoas voltando ao trabalho. Ainda mais com um governo federal delinquente como temos. Também estamos atravessando uma tempestade política. Isso afeta todo o País. No meio de uma pandemia o Bolsonaro vai revelando sua qualidade delinquente, que muitos de nós já sabíamos, mas muitos fingiam não saber.

Vemos o segundo ministro da Saúde cair diante de uma crise sanitária complexa. Falta liderança no País?

Sem dúvida. Se tivéssemos um presidente como FHC ou Lula, a situação estaria diferente agora. A Dilma (Rousseff) também era uma incapaz. Brasil é país centralizado. É república federativa falsa, porque tudo depende de Brasília. O governo federal arrecada quase todos os impostos. E agora dependemos de estados e municípios, que têm pouca autonomia, mas estão pegando a bucha pela frente. O presidente Bolsonaro deveria ser processado pela irresponsabilidade na Saúde. Temos um governo acéfalo. Temos um rei louco. O País tem um cérebro louco no gerenciamento, seguido por 25% ou 30% da população que são loucos como ele. Ele está dependendo dos truques com o centrão [dentro da Câmara]. Mas se a maré virar, o centrão larga e podemos avançar em um processo de impeachment. Está por um triz. Ele tenta se encostar nas Forças Armadas, que têm de se cuidar para não se melar com o Bolsonaro, que é um Titanic afundando.

E o ministro da Economia, Paulo Guedes, não era para ter maior protagonismo neste momento?

A impressão que dá é a de que ele acabou também. Acho necessária a busca por equilíbrio fiscal. Atualmente, quando a economia tende a pender mais para o Keynes (maior intervenção do Estado para impulsionar os investimentos) do que para o Hayek (defensor do ultraliberalismo), o Guedes parece mais perdido do que cego em tiroteio. Não adianta ficar gritando para os empresários pegarem pesado com o Estado de São Paulo, porque as empresas têm gente, gente que morre e que tem medo. Se as pessoas morrem demais, começam a não querer trabalhar. Temos equação complicada. Acredito que o momento Guedes de Chicago que a gente conhece passou. Pode voltar, mas acho difícil, porque teremos pobreza grande, o gasto do governo vai ser grande.

Dá para dizer que vamos sair melhor da pandemia como sociedade?

Não acredito. As pessoas que me conhecem sabem que não sou voltado para autoajuda motivacional, acho tudo uma picaretagem quando é voltada para o pensamento público. Tenho a esperança de que esse trauma melhore um pouco o serviço de saúde. Deveria haver uma carreira médica como existe a carreira jurídica. É a única forma de revolver o problema de saúde no País, criando serviço público que pague bem os médicos, que queiram ir morar no Amapá, porque lá tem emprego e vão receber bem, galgar postos ais altos. Como existe no Poder Judiciário, no Ministério Público. Estou fazendo uma analogia. No meu sonho, o ideal seria melhorar o cuidado primário na saúde. A medicina do Brasil tem de ser grande parte socializada para os médicos terem bons salários, vida segura, e estimular a saída dos grandes centros, sem serem sacerdotes. Porque médico que vai para a saúde pública hoje é porque ou é muito fraco em ternos de carreira ou tem vocação sacerdotal. E as duas formas não garantem nenhuma saúde em escala. As catástrofes nos ensinam as tecnologias e nos ensinam a resolver problemas com técnica a gestão. Podemos aprender ainda. No Brasil, o passivo é muito grande em responsabilidade social, em política, em gestão da saúde e da educação. É impressionante como Bolsonaro conseguiu fazer governo pior do que da Dilma.

Por Beto Silva, na Revista Isto É Dinheiro






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sábado, 30 de maio de 2020

Animais "reinam" em meio ao silêncio da quarentena no maior zoológico do Brasil



Os mais de 2.000 animais do zoológico de São Paulo, o maior do Brasil e um dos maiores da América Latina, reinam em meio ao silêncio da quarentena, enquanto seus cuidadores redobram as precauções para evitar o contágio do coronavírus, principalmente entre gatos e primatas. .

Nas ruas do zoológico, sempre barulhento e cheio de visitantes, apenas o som da natureza ressoa desde o fechamento do estabelecimento às visitas de 21 de março, parte das estratégias de combate ao COVID-19.

Desde sua inauguração em 1958, o zoológico, localizado em um parque natural com uma área de 824.529 metros quadrados de Mata Atlântica - um dos biomas mais importantes e ameaçados do país - á recebeu mais de 91 milhões de visitantes. Mas agora, devido aos perigos impostos pelo novo coronavírus, os únicos autorizados a transitar diariamente são funcionários locais.

Mesmo assim, eles seguem um sistema de turnos alternados para reduzir a circulação de pessoas em até 50% e os riscos de contágio entre seres humanos, além de ser uma forma de proteger os animais.

As medidas de higiene também são rigorosas e o uso de luvas e máscaras é obrigatório.

O estado de São Paulo é o epicentro da pandemia no Brasil, com 34.053 infecções e 2.851 mortes, segundo dados oficiais registrados nesta terça-feira, e onde uma quarentena "branda" governa, já que o governo local não decretou o fechamento total de estabelecimentos. nem a proibição de circulação de pessoas.

"As medidas de isolamento fazem com que os animais tenham uma interação diferente quando comparados à rotina de visitas abertas, principalmente devido à emissão de ruído humano (praticamente inexistente), mas isso não indica que eles não estão bem ou que esse fato é causar qualquer problema ", explicou o veterinário do zoológico Fabricio Rassy.

"Embora haja uma mudança significativa na rotina humana e nas atividades das pessoas ao seu redor, a dos animais permanece praticamente inalterada", acrescentou.

Da EFE






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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Para as crianças - e os seus papais - nada melhor que um passeio virtual pelo mundo automotivo


Em tempos de pandemia, o universo virtual tornou-se uma opção bastante em conta. 

Logo abaixo disponibilizamos alguns sites através dos quais alguns dos mais expressivos museus temáticos abrem a oportunidade para uma divertida visita. 

Que tal? Desafio aceito? Então vamos lá!






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