Painel no Comando do Sudeste, para discutir ações na Segurança, tem
falas em tom político e discurso anticorrupção
“Falta uma
Lava Jato no Brasil para enfrentar os crimes vinculados ao narcotráfico,
tráfico de armas e roubo de carga”, afirmou o general de divisão Ricardo
Rodrigues Canhaci ontem, em painel organizado pelo Comando Militar do Sudeste
para discutir a participação das Forças Armadas na segurança pública e
no combate ao crime organizado. Com participação de professores universitários,
o ciclo de palestras foi marcado por falas em tom político e discurso
anticorrupção.
Canhaci foi responsável por chefiar as tropas paulistanas na Operação de Garantia de Lei e da Ordem no Complexo da Maré, nao Rio, entre 2014 e 2015. Na época, a comunidade era alvo de disputa entre as facções criminosas Comando Vermelho (CV), Terceiro Comando Puro (TCP) e Amigo dos Amigos (ADA), além das milícias.
“Temos de aproveitar essa onda da Lava Jato, a expertise que o Ministério Público e as polícias estão desenvolvendo na questão da lavagem de dinheiro, para fazer isso em cima das organizações criminosas”, disse Canhaci. “Eles têm de perder poder econômico.” Para o general doleiros presos na Lava Jato podem ter atuado para facções.
Na sua palestra, o cientista político Leandro Piquet, da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que a atual intervenção no Rio, decretada em 16 de fevereiro, é uma chance de “reorganizar o serviço de segurança”.
“Não é uma intervenção militar, mas sim uma intervenção federal no Estado pela União”, afirmou o professor de Direito Internacional Antônio Márcio da Cunha Guimarães, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Já o especialista em Relações Internacionais Alberto Pfeifer Filho, da USP, afirmou que no Brasil e no México tem havido uma profissionalização das facções criminosas, como já havia ocorrido na Colômbia.
Comandante do CMSE, o general de Exército Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira fez piada sobre sugestões de que pode haver um “golpe militar”. “Qual golpe? De caratê?!”, indagou. “O povo que tem de resolver seus problemas pelo voto.”
Canhaci foi responsável por chefiar as tropas paulistanas na Operação de Garantia de Lei e da Ordem no Complexo da Maré, nao Rio, entre 2014 e 2015. Na época, a comunidade era alvo de disputa entre as facções criminosas Comando Vermelho (CV), Terceiro Comando Puro (TCP) e Amigo dos Amigos (ADA), além das milícias.
“Temos de aproveitar essa onda da Lava Jato, a expertise que o Ministério Público e as polícias estão desenvolvendo na questão da lavagem de dinheiro, para fazer isso em cima das organizações criminosas”, disse Canhaci. “Eles têm de perder poder econômico.” Para o general doleiros presos na Lava Jato podem ter atuado para facções.
Na sua palestra, o cientista político Leandro Piquet, da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que a atual intervenção no Rio, decretada em 16 de fevereiro, é uma chance de “reorganizar o serviço de segurança”.
“Não é uma intervenção militar, mas sim uma intervenção federal no Estado pela União”, afirmou o professor de Direito Internacional Antônio Márcio da Cunha Guimarães, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Já o especialista em Relações Internacionais Alberto Pfeifer Filho, da USP, afirmou que no Brasil e no México tem havido uma profissionalização das facções criminosas, como já havia ocorrido na Colômbia.
Comandante do CMSE, o general de Exército Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira fez piada sobre sugestões de que pode haver um “golpe militar”. “Qual golpe? De caratê?!”, indagou. “O povo que tem de resolver seus problemas pelo voto.”
Felipe Resk, em O Estado de S. Paulo
Teatro completo
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3) 555 exercícios, jogos e laboratórios para aprimorar a redação da peça teatral: a arte da dramaturgia
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