segunda-feira, 11 de julho de 2022

'Não entendo por que nos EUA e no Brasil a educação não é prioridade dos governos', diz a futurista Amy Webb

 


Atração de abertura no segundo dia do Festival LED - Luz na Educação, a futurista americana Amy Webb defende que é possível o Brasil, enfim, se tornar o país do futuro. Para isso, no entanto, ela argumenta que é preciso construir o que serão os pilares dos próximos anos no presente. Único caminho possível, na avaliação da especialista, é priorizar a formação de cidadãos, o que passa obrigatoriamente por foco em educação.

 

— Só há uma maneira de lidar com isso: infraestrutura para tecnologia e financiamento governamental. Não entendo por que nos EUA, no Brasil e em muitos lugares no mundo a educação não é prioritária dos governo. Acho que esperam que os municípios ou pais assumam esse papel, o que é ridículo. Para resolver os problemas causados pelo acesso desigual à educação na pandemia, é preciso tornar a conectividade gratuita ou muito barata e disponível em toda parte — afirmou Webb, fundadora e CEO do Future Today Institute e reconhecida como uma das futuristas mais importantes da atualidade.

A especialista ainda desenhou futuros otimistas que são, na avaliação dela, possíveis para o Brasil. Ela afirma que, com decisões corretas, o Brasil pode, a partir do ano que vem, construir uma comunidade de materiais educacionais inovadores, armazenados na nuvem, que utilizem tendências dos alunos para que eles se engajem cada vez mais nas aulas.

— Mas esse futuro otimista só poderá ocorrer caso o governo vencedor da eleição, seja Bolsonaro ou Lula, resolva priorizar a educação, fazendo um enorme investimento — disse.

Com isso, em dez anos anos seria possível ver no país — ela projeta — uma enorme variedade de parcerias público-privadas para o financiamento da educação, treinamentos contínuos de professores e banda larga disponível para todos, inclusive nas áreas periféricas e favelas da cidade.

— Nesse momento, a matrícula bateu recordes na história da educação brasileira e temos inteligência artificial ajudando os alunos, otimizando as aulas e liberando os professores para desafiar e incentivar seus alunos sistemas de recompensas — destaca.

A especialista ainda apontou maneiras com que novas tecnologias podem ajudar a escola do futuro. Segundo ela, a inteligência artificial poderá a ser utilizada para que o professor insira comandos pedindo, por exemplo, para que um software estruture uma aula no formato da nova trend do Tiktok.

— Sou filha de uma professora de escola pública. Sei o quanto ela é sobrecarregada. Nem todos conseguem acompanhar qual é a trend do momento. Assim, a inteligência artificial cria o formato e o professor utilizaria seu conhecimento para a aula — conta.

O Festival LED - Luz na Educação é realizado pela Globo e pela Fundação Roberto Marinho em parceria com a plataforma “Educação 360 – Conferência Internacional de Educação”, da Editora Globo, com patrocínio de Invest.Rio e apoio do Coppead. Segundo os organizadores, o evento é um dos três pilares do Movimento LED. Os outros dois são promover iniciativas na educação e a relação contínua com a comunidade.

Extra, Bruno Alfano


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