quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Existe semelhanças entre arte de escrever e espionagem



Graham Greene iniciou sua carreira como jornalista e, em seguida, se dedicou à literatura. Já com livros publicados o MI6, a agência de inteligência britânica, o recrutou em 1941. Suas viagens a lugares exóticos em busca de material de pesquisa para os livros como Libéria, México, Haiti, Cuba e Vietnã, mostraram como a escolha de Greene fora valiosa como informante do serviço secreto. Além disso, a espionagem foi uma fonte de inspiração para seus romances.

Greene, que morreu há 25 anos em 3 de abril, não foi o primeiro escritor que se envolveu com a espionagem. Quando a Universidade de Cambridge hesitou em dar o diploma de graduação ao poeta e dramaturgo inglês Christopher Marlowe em razão de suas ausências frequentes, o Privy Council da rainha Elizabeth I explicou que suas ausências justificavam-se pelo fato de trabalhar “em benefício do país”. Especula-se que Marlowe tenha sido recrutado como espião por Sir Francis Walsingham, o chefe do serviço secreto da rainha. Ele morreu em circunstâncias misteriosas aos 29 anos, apunhalado durante uma briga em uma taverna onde estava na companhia de outros conhecidos de Walsingham.



As carreiras de Ian Fleming e John Le Carré no serviço secreto britânico são bem conhecidas, mas outras pessoas menos óbvias também foram recrutadas por agências de inteligência. O escritor Roald Dahl foi espião em Washington a serviço do MI6. O escritor americano Peter Matthiessen ingressou na CIA após se formar em Yale. Matthiessen foi um dos fundadores da prestigiosa revista literária The Paris Review, um dos artifícios que usava como disfarce para seu trabalho de espionagem: “Eu precisava encobrir minhas atividades desprezíveis, sendo que a pior delas era a tarefa desagradável de vigiar o que alguns americanos estavam fazendo em Paris. Oficialmente, eu era um escritor que tinha publicado o primeiro livro.”

Ernest Hemingway tinha contatos com agências de inteligência americanas, assim como com o serviço secreto NKVD da União Soviética, o antecessor da KGB. Hemingway montou uma rede de informantes com um grupo da resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial. E em Cuba costumava patrulhar o litoral à procura de submarinos alemães. Ele não teve sucesso em sua busca, mas se divertiu com a perseguição. Não é tão surpreendente como se poderia imaginar que tantos escritores tenham trabalhado em agências de inteligência. Os escritores criam tramas e os espiões encarregam-se de descobri-las. Em certo sentido, todos os escritores agem como espiões, observando as pessoas ao redor deles e estudando as diferentes personalidades e características furtivamente, com o objetivo de criar as histórias de seus livros.

Da Opinião e Notícia


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Dramaturgo, o autor transferiu para seus contos literários toda a criatividade, intensidade e dramaticidade intrínsecas à arte teatral. 

São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas. 

Os contos: 
1. Tiradentes, o mazombo 
2. Nossa Senhora e seu dia de cão 
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara 
4. O lugar de coração partido 
5. O santo sudário 
6. Quando o homem engole a lua 
7. Anos de intensa dor e martírio 
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro 
9. O desterro, a conquista 
10. Como se repudia o asco 
11. O ladrão de sonhos alheios 
12. A máquina de moer carne 
13. O santuário dos skinheads 
14. A sorte lançada 
15. O mensageiro do diabo 
16. Michelle ou a Bomba F 
17. A dor que nem os espíritos suportam 
18. O estupro 
19. A hora 
20. As camas de cimento nu 

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I – Coleção Educação, Teatro e Folclore (peças teatrais infanto-juvenis): 

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Livro 8. Como é bom ser diferente 

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VI – ThM-Theater Movement: