O Pequeno Príncipe foi publicado em 6 de
abril de 1943 apresentando aos seus leitores o pequeno herói da obra mais
famosa do autor Antoine de Saint-Exupéry.
O livro conta a história de um piloto que,
após derrubar seu avião no deserto do Saara, encontra um garotinho conhecido
pelos leitores como o Pequeno Príncipe.
O menino diz ao piloto/narrador sobre o seu
planeta natal, um asteroide, e suas viagens a outros mundos no universo, e eles
formam um laço pouco provável durante os oitos dias abandonados no deserto.
O livro tem encantado tanto crianças como
adultos do mundo todo nos últimos 70 anos. As suas páginas ilustradas foram
traduzidas a mais de 250 idiomas e dialetos. Para comemorar seu aniversário, o
HuffPost France destaca cinco lições de vida do Pequeno Príncipe.
1. Devemos nos
reconectar com a nossa criatividade da infância
O narrador de O Pequeno Príncipe abre o livro
com uma história sobre o primeiro desenho que fez quando criança, de uma jiboia
digerindo um elefante. Todos os adultos que olhavam a imagem, conta ele, sempre
viam a mesma coisa: um chapéu comum.
O narrador diz que ele abandonou sua paixão
por desenhar até conhecer o Pequeno Príncipe, que imediatamente reconheceu o
desenho pelo que era: um elefante com uma jiboia dentro.
“Mas, quem quer que fosse, ele ou ela, sempre
respondia: ‘É um chapéu’. Então eu nem falava de jiboias, nem de florestas
virgens, nem de estrelas. Eu me colocava no seu nível. Falava com ele sobre
bridge, golfe, política e gravatas. E os adultos ficavam felizes de encontrar
um homem tão razoável”.
Lição de vida: Ao crescer, não perca o
contato com aquele toque de loucura e criatividade. Os adultos preferem números
e ideias práticas, mas eles se esquecem de olhar além da superfície, deixar
fluir e ser criativo. A medida que eles perdem a curiosidade, tornam-se mais
passivos.
O que diz a ciência: A criatividade e a
imaginação trazem benefícios para sua saúde. Um estudo da Revista Psychology of
Music mostra que estudantes de piano ficam menos estressados quando improvisam
no palco. A música pode também melhorar a percepção de como expressar
vocalmente uma emoção, conforme revelou o estudo.
As pessoas criativas são extremamente
parecidas ao Pequeno Príncipe; elas sonham, buscam novas experiências e fazem
as perguntas certas.
2. Para
apreciar os simples prazeres da vida, precisamos ser menos sérios
Na jornada em planetas diferentes o Pequeno
Príncipe explica que conheceu um homem de negócios muito sério. Este homem
sempre contava todas as estrelas da galáxia e embora dizia ser feliz, pois era
dono de todas elas, sua vida era solitária e monótona pois ele não tinha mais
nada.
Ele não conseguia sequer apreciar a beleza
das estrelas.
“‘Eu as administro. Eu as conto e reconto,
disse o homem de negócios. É difícil. Mas eu sou um homem sério”.
Lição de vida: Você não deve comprometer sua
alegria pelos simples prazeres da vida.
O que diz a ciência: Muitos estudos afirmam
que não há nada melhor do que uma boa gargalhada para levantar o ânimo e
melhorar a qualidade de vida.
Em 2014, os pesquisadores da Universidade
Loma Linda, na Califórnia, descobriram que as pessoas que riem mais,
frequentemente têm uma memória de curto prazo melhor e sofrem menos com o
estresse. Outros estudos, como um conduzido pelos pesquisadores na Universidade
de Maryland, mostram que o senso de humor pode nos proteger de um ataque
cardíaco.
3. Dar um
tempo a si mesmo é a chave para a felicidade
O Pequeno Príncipe relata ter encontrado
outro personagem interessante no quinto planeta que visitou, onde cada dia dura
apenas um minuto. O acendedor de lampiões, como é conhecido, deve desligar a
luz no planeta a cada minuto e daí freneticamente ligá-la de volta um minuto
depois. Ele nunca tem tempo para descansar ou dormir.
“Agora que o planeta dá uma volta por minuto,
eu não tenho mais um segundo de repouso. Acendo e apago uma vez por minuto!” –
O Acendedor de Lampiões
Lição de vida: Você precisa apreciar cada
minuto que passa. Aproveite a vida.
O que diz a ciência: Os médicos não cansam de
insistir: a falta de sono é catastrófica para a sua saúde. Viver a vida como a
do acendedor de lampiões em O Pequeno Príncipe pode causar um aumento no risco
de diabete, doenças cardíacas, infarto, tipos específicos de câncer, problemas
de memória, mudanças de humor e um aumento no seu apetite.
Os efeitos negativos da falta de sono são
vários. Além de dormir, o essencial é dar-se um tempo para se desconectar do
trabalho. Não há dúvidas que hoje em dia, o acendedor de lampiões teria sofrido
da síndrome de Burnout”.
4. Precisamos
ter coragem para explorar
No sexto planeta de sua jornada, o Pequeno
Príncipe conheceu um “senhor mais velho que escrevera livros volumosos”. Embora
o Pequeno Príncipe inicialmente acredite que o autor era um explorador, ele
descobre que na verdade ele é um geografo que jamais saiu nem de sua mesa.
“Não é o geógrafo que vai contar as cidades,
os rios, as montanhas, os mares, os oceanos e os desertos. O geógrafo é muito
importante para ficar passeando. Ele não abandona a sua escrivaninha”. — O
Geografo
Lição de vida: Tendemos a ficar dentro de
nossa “zona de conforto” porque é mais fácil do que se arriscar. Mas nós
devemos usar o tempo que temos na Terra para ter experiências diferentes, conhecer
novas pessoas e viajar pelo mundo.
O que a ciência diz: Existem milhares de
motivos para sair da sua zona de conforto, muitas delas cientificamente
comprovadas. A ansiedade que você sente ao confrontar o desafio pode até
ajudá-lo a ser mais eficiente, de acordo com os psicólogos. E adaptar-se às
mudanças nos ajuda a sermos mais afiados quando mais velhos, de acordo com um
estudo publicado em 2013.
5. É melhor
escolher com o coração
O Pequeno Príncipe está apaixonado com a rosa
do seu planeta natal, uma que é como todas as outras rosas que ele vê na Terra.
Mas a sua rosa é única porque ele a escolheu. É “única no mundo”, disse a
raposa, porque o príncipe passou um tempo cuidando dela.
“Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê
verdadeiramente com o coração. O essencial é invisível aos olhos”. – A raposa
Lição de vida: O Pequeno Príncipe representa
a espontaneidade. Diferente de muita gente, ele pensa instintivamente, com o
coração. De acordo com a raposa, essa é a única forma de descobrir o que
realmente importa.
O que a ciência diz: De acordo com um estudo
publicado na Revista Organizational Behavior and Human Decision Processes, em
2012, uma decisão intuitiva pode resultar em resultados iguais ou melhores do
que uma abordagem analítica.
Nossa intuição ajuda a equilibrar nossas
decisões — ela serve para fechar o vazio entre razão e instinto, de acordo com
Cholle Francis, autor de “A Inteligência Intuitiva”.
Obviamente, O Pequeno Príncipe possui outros
conselhos de vida valiosos. Mas, para aprender ainda mais, talvez você queira
perguntar direto para ele. Quando visitar seu planeta, não tem como errar: ele
estará vendo o pôr-do-sol com a flor que ama.
Por Marine Le Breton, no HuffPost Brasil
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Dramaturgo, o autor transferiu para seus contos literários toda a criatividade, intensidade e dramaticidade intrínsecas à arte teatral.
São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas.
Os contos:
1. Tiradentes, o mazombo
2. Nossa Senhora e seu dia de cão
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara
4. O lugar de coração partido
5. O santo sudário
6. Quando o homem engole a lua
7. Anos de intensa dor e martírio
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro
9. O desterro, a conquista
10. Como se repudia o asco
11. O ladrão de sonhos alheios
12. A máquina de moer carne
13. O santuário dos skinheads
14. A sorte lançada
15. O mensageiro do diabo
16. Michelle ou a Bomba F
17. A dor que nem os espíritos suportam
18. O estupro
19. A hora
20. As camas de cimento nu
São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas.
Os contos:
1. Tiradentes, o mazombo
2. Nossa Senhora e seu dia de cão
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara
4. O lugar de coração partido
5. O santo sudário
6. Quando o homem engole a lua
7. Anos de intensa dor e martírio
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro
9. O desterro, a conquista
10. Como se repudia o asco
11. O ladrão de sonhos alheios
12. A máquina de moer carne
13. O santuário dos skinheads
14. A sorte lançada
15. O mensageiro do diabo
16. Michelle ou a Bomba F
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A – LIVROS INFANTO-JUVENIS:
I – Coleção Educação, Teatro e Folclore (peças teatrais infanto-juvenis):
II – Coleção Infantil (peças teatrais infanto-juvenis):
Livro 8. Como é bom ser diferente
III – Coleção Educação, Teatro e Democracia (peças teatrais infanto-juvenis):
IV – Coleção Educação, Teatro e História (peças teatrais juvenis):
V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis):
B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS
VI – ThM-Theater Movement: