sábado, 22 de julho de 2023

E o meio ambiente?

O mal dos produtos feitos para estragar

Muitas empresas encurtam o tempo de vida de seus artigos, com consequências para o bolso e o meio ambiente. Mas a chamada obsolescência programada não é responsabilidade apenas dos fabricantes.
Alguma vez sua cafeteira ou impressora já pifou logo que o período de garantia acabou? Você já tentou trocar a bateria constantemente descarregada do seu smartphone? E quem sabe você já ouviu que trocar uma peça do seu computador sairia mais caro do que comprar um novo?
Se a resposta para qualquer uma das perguntas anteriores for "sim", você conhece bem a chamada obsolescência programada. Para fabricantes, faz sentido criar um produto com um tempo de vida limitado. Isso significa que o processo produtivo é mais barato e que, no futuro, o consumidor vai precisar adquirir novos produtos e pagar por serviços que a empresa oferece como substitutos para os antigos.
Tal prática tem consequências devastadoras. Os consumidores são constantemente forçados a jogar fora aparelhos e peças que deixaram de funcionar e comprar novos. E a mentalidade do descarte significa mais lixo eletrônico de países industrializados se acumulando em aterros de países em desenvolvimento.
Gigantes do setor
Stefan Schridde administra o site murks-nein-danke.de (defeituoso, não, obrigado), no qual consumidores frustrados descrevem suas experiências com produtos que são feitos para estragar depois de um certo tempo.
A maioria das reclamações no site é relacionada a empresas dos setores de eletrônicos, informática e telecomunicações. Nomes de peso como Samsung, Philips, Apple, HP, Sony e Canon estão entre os mais mencionados.
Segundo Schridde, a maioria da obsolescência é provocada por peças pequenas e baratas para as quais as empresas frequentemente usam "plástico em vez de metal" para reduzir os custos.
"Empresas nem sempre usam produtos que são particularmente duráveis", afirma Dominik Enste, economista do Instituto de Pesquisa Econômica de Colônia. Tais práticas não apenas contradizem o conceito de sustentabilidade, diz ele, mas também mostram que essas companhias não levam sua responsabilidade social a sério.
Schridde afirma que a longevidade não parece importar para o desenvolvimento de produtos. Em vez disso, fabricantes investem "somente o dinheiro necessário para que o produto sobreviva por três anos". Depois disso, o período de garantia expira, e um aparelho de nova geração é lançado, diz.
Lixo eletrônico muitas vezes acaba em países pobres, como neste aterro em Acra, Gana
Problema global
Os tempos de vida cada vez mais curtos, especialmente de aparelhos eletrônicos, não apenas pesam sobre o bolso do consumidor. Eles também aumentam a demanda por matérias-primas.
Peças eletrônicas precisam de metais como ouro, prata, cobre e metais de terras raras, que são bastante caros. A produção usa grandes quantidades de energia e frequentemente tem um forte impacto sobre o meio ambiente por envolver materiais tóxicos. Ao final, os aparelhos obsoletos são muitas vezes exportados de países desenvolvidos para países em desenvolvimento, onde se acumulam em aterros.
Para recuperar os metais preciosos do lixo eletrônico, os aparelhos costumam ser queimados. Isso produz grandes quantidades de fumaça altamente tóxica – um grande perigo para os trabalhadores que lidam com o lixo.
Consumidor no final da cadeia
No entanto, Enste afirma que empresas não são as únicas culpadas pelo aumento do lixo eletrônico. No final, "sempre está o consumidor", diz o economista. E muitas pessoas aparentemente "sempre querem ter a coisa mais nova, querem se manter em dia com as tendências".
Tanto Schridde quanto Enste afirmam que muitos consumidores são atraídos por produtos baratos. A demanda por eles aumenta a pressão sobre fabricantes e seus fornecedores, diz Enste. Isso resulta em empresas cortando custos durante o processo produtivo – usando uma peça de plástico tosca e barata em vez de uma de metal, mais cara e que dura mais.
Um princípio básico de negócios afirma que demanda elevada estimula a produção, que a produção elevada estimula o crescimento econômico e que o forte crescimento econômico, por sua vez, resulta em mais prosperidade. No entanto, precisa haver mais reciclagem e um melhor uso de recursos.
Apesar de tudo, Enste tem uma visão otimista. A economia de mercado não apenas torna possível um sistema em que, no caso da obsolência planejada, cria problemas globais. Ela também possui um antídoto contra isso: o poder do consumidor. Todo consumidor pode "comprar produtos que ele ache que mais lhe convêm".
Para o economista, a sustentabilidade precisa desempenhar um papel maior na hora de escolher um produto. Isso requer informar sobre as condições de produção, o consumo de energia e a reciclagem de materiais. Munido dessas informações, o consumidor pode tomar uma decisão adequada, avaliando "se prefere comprar dois produtos em cinco anos ou apenas um que dure cinco anos".
Por Dirk Kaufmann, na Deutsche Welle
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O livro "Todo dia é dia de meio ambiente"
“Todo dia é dia de meio ambiente”, peça teatral infanto-juvenil, expõe, através do jogral, a questão da ecologia e da sustentabilidade ambiental no Brasil. 

A preservação do meio ambiente, entrecortada pelos interesses dos grandes grupos econômicos, é a linha mestra que conduz a narrativa. 

É neste contexto que são tratadas questões que impactam o desenvolvimento nacional: 
- a histórica exploração predatória dos nossos recursos naturais; 
- o sistema de exploração baseado na monocultura de exportação – plantation; 
- a escravidão e a coisificação dos trabalhadores; 
- a política do ‘café com leite’ da velha República, criada para a perpetuação do status quo. 

Como nos demais livros da série, durante e ao final do espetáculo, a plateia é chamada a participar, abandonando sua posição de mera expectadora para assumir uma posição de protagonista de sua história e da história do país. 

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A propaganda - através dos meios de comunicação de massa - exerce uma forte influência sobre as sociedades modernas, impulsionando formas sub-reptícias de dominação política e, em nível do espaço urbano, embalando uma das mais perversas enfermidades sociais, o consumismo.

Sob o ponto de vista econômico, o consumo é um dos componentes que alavancam o desenvolvimento na medida em que, dentre outras características, estimula a produção, a inovação tecnológica, a concorrência, a geração de emprego e renda. Mas aqui, trata-se do consumo sustentável.

O problema é quando este componente - o consumismo - assume ares e contornos de onipotente divindade, deidade progressista, baluarte da plena satisfação e da conquista da cidadania. É quando as pessoas passam a comprar por comprar, consumir por consumir, ignorando as reais necessidades, desdenhando as prioridades individuais, familiares e sociais.  

Este contexto torna-se mais grave quando, sobretudo, a televisão bombardeia diuturnamente os pirralhos com propagandas que vendem, num simples shampoo, numa boneca de silicone, ou num vídeo game de aventura e combate, a felicidade, a redenção, a glória, o nirvana.

É este contexto que move a trama retratada por Eu compro, tu compras, ele compra, o 2º livro da Coleção Infantil, conjunto de 10 peças teatrais infantis e infanto-juvenis completas.

As personagens - envoltas em atribulações, apuros e traquinagens - lidam com vendedores inescrupulosos, discutem como se livrar de assédios e relações comerciais desniveladas, como invalidar contratos com cláusulas abusivas, e, fundamentalmente, refletem criticamente sobre a importância da conscientização, da organização e da atuação junto aos órgãos de defesa do consumidor.

Ornamentando a encenação e a narrativa, a criatividade e a recreação, com muita alegria e diversão. 

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Indignados com a poluição, o grande lixão que está se tornando o planeta, o astro rei e a lua protagonizam uma visceral e estranha disputa.

Um índio, um coelho, e uma margarida encontram-se no epicentro dessa trama infantil que aborda questões fundamentais para a democracia e a cidadania:

·         o consumismo incontrolável;
·         o materialismo exacerbado;
·         o dinheiro substituindo a divindade;
·         os homens e o planeta - feridos de morte - agonizam;

·         a necessidade de resgatar a espiritualidade das pessoas e do terra.

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Dramaturgo, o autor transferiu para seus contos literários toda a criatividade, intensidade e dramaticidade intrínsecas à arte teatral. 

São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas. 

Os contos: 
1. Tiradentes, o mazombo 
2. Nossa Senhora e seu dia de cão 
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara 
4. O lugar de coração partido 
5. O santo sudário 
6. Quando o homem engole a lua 
7. Anos de intensa dor e martírio 
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro 
9. O desterro, a conquista 
10. Como se repudia o asco 
11. O ladrão de sonhos alheios 
12. A máquina de moer carne 
13. O santuário dos skinheads 
14. A sorte lançada 
15. O mensageiro do diabo 
16. Michelle ou a Bomba F 
17. A dor que nem os espíritos suportam 
18. O estupro 
19. A hora 
20. As camas de cimento nu 

OUTRAS OBRAS DO AUTOR QUE O LEITOR ENCONTRA NAS LIVRARIAS amazon.com.br: 

A – LIVROS INFANTO-JUVENIS: 
Livro 1. As 100 mais belas fábulas da humanidade 

I – Coleção Educação, Teatro & Folclore (peças teatrais infanto-juvenis): 
Livro 1. O coronel e o juízo final 
Livro 2. A noite do terror 
Livro 3. Lobisomem – O homem-lobo roqueiro  
Livro 4. Cobra Honorato 
Livro 5. A Mula sem cabeça 
Livro 6. Iara, a mãe d’água 
Livro 7. Caipora 
Livro 8. O Negrinho Pastoreiro 
Livro 9. Romãozinho, o fogo fátuo 
Livro 10. Saci Pererê 

II – Coleção Infantil (peças teatrais infanto-juvenis): 
Livro 1. Não é melhor saber dividir 
Livro 2. Eu compro, tu compras, ele compra 
Livro 3. A cigarra e as formiguinhas 
Livro 4. A lebre e a tartaruga 
Livro 5. O galo e a raposa 
Livro 6. Todas as cores são legais 
Livro 7. Verde que te quero verde 
Livro 8. Como é bom ser diferente 
Livro 9. O bruxo Esculfield do castelo de Chamberleim 
Livro 10. Quem vai querer a nova escola 

III – Coleção Educação, Teatro & Democracia (peças teatrais infanto-juvenis): 
Livro 1. A bruxa chegou... pequem a bruxa 
Livro 2. Carrossel azul 
Livro 3. Quem tenta agradar todo mundo não agrada ninguém 
Livro 4. O dia em que o mundo apagou 

IV – Coleção Educação, Teatro & História (peças teatrais juvenis): 
Livro 1. Todo dia é dia de independência 
Livro 2. Todo dia é dia de consciência negra 
Livro 3. Todo dia é dia de meio ambiente 
Livro 4. Todo dia é dia de índio 

V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis): 
Livro 1. O mito de Sísifo 
Livro 2. O mito de Midas 
Livro 3. A Caixa de Pandora 
Livro 4. O mito de Édipo. 

B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS
VI – ThM-Theater Movement: 
Livro 1. O teatro popular de bonecos Mané Beiçudo: 1.385 exercícios e laboratórios de teatro 
Livro 2. 555 exercícios, jogos e laboratórios para aprimorar a redação da peça teatral: a arte da dramaturgia 
Livro 3. Amor de elefante 
Livro 4. Gravata vermelha 
Livro 5. Santa Dica de Goiás 
Livro 6. Quando o homem engole a lua