sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Charles Boycott, o cruel administrador britânico cujo sobrenome virou verbo


Boicote (e suas diferentes variações) é um termo ouvido quase diariamente em referência a protestos, obstrução ou oposição coletiva a um produto, indivíduo, entidade ou a um país.

É uma expressão quase universal das ações utilizadas por grupos e em todo o mundo para dificultar o desenvolvimento ou aplicação de uma medida laboral, social, política ou econômica considerada injusta.

A palavra surgiu primeiro no dicionário inglês como boycott — e daí deriva o boicote em português. Mas sua origem está em uma pessoa real: o militar inglês Charles Cunningham Boycott.

No final do século 19, Boycott era um veterano do Exército britânico que administrava terras de um proprietário no nordeste da Irlanda e viu-se envolvido em uma disputa com os inquilinos que as cultivavam devido às condições e custos de arrendamento a eles impostas.

O protesto não foi violento, mas tomou a forma de isolamento e exclusão social, laboral e econômica de Boycott. As plantações dele sofreram sem ter quem as colhesse.

O 'capitão' Boycott

Charles Cunningham Boycott nasceu em 1832 em Norfolk, Inglaterra. O sobrenome original era Boycatt, mas por motivo desconhecido a família mudou a ortografia quando Charles tinha 9 anos.

O interesse pela vida militar levou-o a se inscrever na Academia Real Militar em 1848, mas ele foi dispensado em 1849 após ser reprovado em um exame. Investindo uma boa quantia, a família garantiu a ele uma nomeação em um regimento, prática comum na época que permitia rapidamente chegar a um posto de oficial.

Mas o interesse em ser soldado logo enfraqueceu e, três anos depois, ele deixou o exército para se tornar um proprietário de terras.

Boycott mudou-se para a ilha de Achill, no condado de Mayo, no nordeste da Irlanda, onde adquiriu um terreno com o qual prosperou e teve um bom resultado ao cultivar a terra em um ambiente hostil e desafiador.

Ele ficou no local por 17 anos, mas aspirava a se mudar para terra firme, mais perto da "civilização", e ocupar terras melhores.

A oportunidade veio em 1872, quando John Crichton, conde de Erne, que possuía mais de 15 mil hectares na Irlanda, buscava alguém que pudesse administrar um terreno no condado de Mayo. O contrato incluía o uso de cerca de 250 hectares para o cultivo, uma boa casa de campo com estábulos e um galpão para barcos.

O conde preferia que ingleses ocupassem cargos de autoridade e fossem responsáveis por lidar com os arrendamentos de suas terras. O apelido de "capitão", provavelmente imposto a Charles Boycott pelos inquilinos fazendeiros devido ao tratamento rígido e aos antecedentes militares, certamente ajudou para que ele ganhasse o contrato.

Segundo biógrafos, Boycott acreditava no "direito divino" dos patrões, donos e proprietários. Ele também tinha a tendência de agir sem se importar com o que os outros poderiam pensar. A mão pesada e a personalidade desagradável o tornaram muito impopular com os inquilinos fazendeiros.

Ele não tinha dificuldade em mandar embora aqueles que não pagavam o arrendamento no tempo esperado e costumava impor multas pelas transgressões mais insignificantes, como deixar um animal vagar pelo terreno ou atrasar-se para o trabalho. Às vezes, as multas excediam os salários.

Confronto com a Liga Agrária

No final da década de 1870, a Irlanda foi afetada por uma série de más colheitas que levaram à fome. Era uma situação nefasta para os fazendeiros, que já pagavam os arrendamentos com dificuldade.

Em 1879, o filho de um desses inquilinos formou a Liga Agrária Nacional da Irlanda com o objetivo de reduzir os arrendamentos e conter os despejos. A liga também estava conectada ao movimento pela independência da Irlanda, mas o objetivo final do grupo era que aqueles que cultivavam as terras pudessem ser donos também.

Os inquilinos das terras do duque de Erne solicitaram uma redução de 25%, mas ele concordou com apenas 10% e permitiu que Boycott recuperasse o máximo possível do prejuízo ao cobrar inadimplências e desalojar aqueles que não pagassem.

Três famílias foram desalojadas, o que levou a Liga Agrária a lançar ações para responder às medidas. Num discurso, o parlamentar Charles Stewart Parnell, líder da liga, incentivou que seus apoiadores fugissem e a desprezassem em todo lugar e momento quem tivesse desalojado outras pessoas.

Segundo Parnell, a ideia era deixar esses indivíduos "sozinhos, isolá-los do resto do país, como se fossem leprosos".

Boycott viu-se excluído da comunidade. Ninguém comprava os seus produtos e ninguém vendia para ele. Ele não conseguiu realizar a colheita ou mesmo fazer negócios com os moradores locais. Até o carteiro deixou de entregar correspondências para ele.

Diante da perspectiva de que as plantações apodrecessem, algumas autoridades simpatizantes coletaram fundos para organizar uma expedição de resgate disponibilizando cerca de 50 homens para realizar a colheita. Também foi preciso enviar quase 900 soldados para proteger os trabalhadores da possível violência dos moradores locais.

Considerando o deslocamento, o trabalho e a manutenção dessa força, o custo da operação foi de cerca de 10 mil libras esterlinas da época para resgatar algumas culturas que mal valiam 350 libras.

O caso Boycott virou notícia na Irlanda, na Inglaterra e em outros países de língua inglesa. Relatos de "boicotes" começaram a surgir em toda a Irlanda e a medida empoderou fortemente os trabalhadores do campo.

Não se sabe exatamente quando a palavra "boicote" entrou no léxico, mas como não havia uma palavra exata que pudesse descrever a ação de isolar, intimidar e criar um tabu em torno de alguém ou algo, a palavra foi incorporada ao Dicionário Inglês de Oxford em 1888.

"Boicote" foi finalmente adotado em várias outras línguas que também não tinham palavras semelhantes e ainda é frequentemente usado para descrever ações do tipo, mas principalmente no ambiente de trabalho ou da política.

Quanto a Charles Cunningham Boycott, o desacreditado "capitão" regressou silenciosamente à Inglaterra alguns meses depois, onde morreu em 1897. Mas o sobrenome da família permanece vivo na boca do povo até os dias de hoje.

BBC News

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Livro 3. O vovô vai ao médico

Livro 4. O coelhinho que aprendeu a dizer as coisas

Livro 5. Ui Gur – o ursinho que libertava livros

Livro 6. Bichinhos felizes

Livro 7. Telas? Só com saúde – Computadores: entre a liberdade e a escravidão

Livro 8. O dia em que as víboras, através das telas, escravizaram as corujinhas – dramaturgia

Livro 9. Bullying, as lágrimas de Deus – dramaturgia

Livro 10. Anhangá, o espírito protetor da natureza: a lenda indígena – dramaturgia

 

I – Coleção Educação, Teatro e Folclore (peças teatrais infanto-juvenis):

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II – Coleção Infantil (peças teatrais infanto-juvenis):

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Livro 5. O galo e a raposa

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III – Coleção Educação, Teatro e Democracia (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. A bruxa chegou... pequem a bruxa

Livro 2. Carrossel azul

Livro 3. Quem tenta agradar todo mundo não agrada ninguém

Livro 4. O dia em que o mundo apagou

 

IV – Coleção Educação, Teatro e História (peças teatrais juvenis):

Livro 1. Todo dia é dia de independência

Livro 2. Todo dia é dia de consciência negra

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V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. O mito de Sísifo

Livro 2. O mito de Midas

Livro 3. A Caixa de Pandora

Livro 4. O mito de Édipo.

 

VI – Coleção A bruxinha de mil caras ensina a viver melhor

Livro 1: Planejar

Livro 2: Organizar

Livro 3: Estudar

Livro 4: Exercitar

Livro 5: Leitura

Livro 6: Cultura

Livro 7: Meditar

Livro 8: Interagir

Livro 9: Fazer amigos

Livro 10: Respeito e motivação.

 

VII – Coleção Cidadania para crianças

Direitos das crianças

Livro 1: Gratidão, a lei do universo

Livro 2: A honestidade vale a pena

Livro 3: O anjinho que semeava tolerância

Livro 4: O menino que disse não ao bullying

Livro 5: Toda criança tem direitos

Livro 6: Vidas negras importam – nós queremos respirar

Livro 7: Lélis, o ratinho que afinava queijo

Livro 8: Educação de qualidade é direito das crianças

Livro 9: Respeitando as leis de trânsito a cidade fica legal

Livro 10: A união faz a força

Sustentabilidade ambiental

Livro 11: Um dos maiores tesouros da terra, a água

Livro 12: A preservação do meio ambiente

Livro 13: Dez maneiras de ajudar a preservar o meio ambiente

Livro 14: A árvore faz o meio ambiente sorrir

Livro 15: Os 5R – o jeito certo de dar ‘bom dia’ ao meio ambiente

Livro 16: O lixo, a coleta seletiva e a reciclagem

Livro 17: Lixo, o supervilão do meio ambiente

Livro 18: Com o saneamento básico o meio ambiente fica feliz

Livro 19: O dia em que a coruja de pintas brancas e as batatas cozidas derrotaram a poluição

Livro 20: Os tempos difíceis da quarentena

Democracia, liberdades e constituição

O ratinho Lélis explica:

Livro 21: O que é democracia?

Livro 22: O que são eleições

Livro 23: O que é política?

Livro 24: O que são partidos políticos?

Livro 25: Censura X Liberdade de expressão?

Livro 26: Ditadura X Liberdades individuais?

Livro 27: Redes sociais e democracia?

Livro 28: Minorias e democracia?

Livro 29: O que é abuso do poder econômico?

Livro 30: O que é demagogia?

Livro 31: O que é ética?

 

VIII – Coleção Mundo contemporâneo

Livro 1: O jacaré debate educação e oportunidades

Livro 2: O puma explica trabalho e renda

Livro 3: A anta luta contra o aquecimento global

Livro 4: O tucano denuncia a corrupção e os narcoterroristas

Livro 5: O bicho-preguiça e a migração

Livro 6: O sapinho Krock na luta contra a pandemia

Livro 7: A onça pintada enfrenta as queimadas na Amazônia e no Pantanal

Livro 8: A harpia confronta o racismo

Livro 9: A ariranha combate a pobreza e a desigualdade

Livro 10: O boto exige democracia e cidadania

 

IX – Coleção As mais belas lendas dos índios da Amazônia

Livro 1: Boitatá

Livro 2: O boto

Livro 3: O caipora

Livro 4: O cairara

Livro 5: A cidade encantada

Livro 6: O curupira

Livro 7: A galinha grande

Livro 8: O guaraná

Livro 9: Iara, a mãe d’água

Livro 10: O lobisomem

Livro 11: A mandioca

Livro 12: A princesa do lago

Livro 13: Saci-Pererê

Livro 14: O uirapuru

Livro 15: O velho da praia

Livro 16: O velho e o bacurau

Livro 17: A vitória-régia

Livro 18: O açaí

Livro 19: As amazonas

Livro 20: Mapinguari

Livro 21: Matinta Perera

Livro 22: Muiraquitã

Livro 23: O rio Amazonas

Livro 24: Anhangá

 

X – Coleção Filosofia para crianças

Livro 1: O que é filosofia?

Livro 2: A filosofia do amor

Livro 3: O aviãozinho feliz

Livro 4: O trenzinho feliz

Livro 5: A lagartinha feliz

Livro 6: A borboletinha feliz

Livro 7: O encontro com Pitágoras

Livro 8: A vida em um pinguinho de água

Livro 9: O pequeno ponto azul

Livro 10: Gentileza, o mel da vida

 

XI – Coleção Ciência e espiritualidade para crianças

Livro 1: Panda Zen e a menina azeda

Livro 2: Panda Zen e o verdadeiro valor

Livro 3: Panda Zen e as mudanças

Livro 4: Panda Zen e a Maria vai com as outras

Livro 5: Panda Zen e a estrelinha cintilante

Livro 6: Panda Zen e a verdade absoluta

Livro 7: Panda Zen e o teste das 3 peneiras

Livro 8: Panda Zen e os ensinamentos da vovó

Livro 9: Panda Zen e os cabelos penteados

Livro 10: Panda Zen e a magia da vida feliz

Livro 11: Panda Zen e as paixões enganosas

Livro 12: Panda Zen entre a reflexão e a ação

Livro 13: Panda Zen e o mais importante

Livro 14: Panda Zen, a gota e o oceano

Livro 15: Panda Zen e a indecisão

Livro 16: Panda Zen e o vaga-lume

Livro 17: Panda Zen e a busca da identidade

Livro 18: Panda Zen entre o arbítrio e a omissão

Livro 19: Panda Zen e o trabalho

Livro 20: Panda Zen e a falsa realidade

 

XII – Coleção Ensinando as crianças e seus papais a pensar

Livro 1: O segredo da felicidade

Livro 2: A gentileza pode tudo

Livro 3: A mulher bela e rica e sua irmã feia e pobre

Livro 4: O pequeno cachorro zen

Livro 5: O pequeno gato zen

Livro 6: O pequeno panda zen

Livro 7: O pequeno sapo zen

Livro 8: É melhor pensar antes de falar

Livro 9: Os desafios são necessários

Livro 10: A paz é a base de tudo

 

XIII – Amazon collection: the green paradise

Book 1 - The amazon rainforest

Book 2 - The jaguar (A onça pintada)

Book 3 - Macaw (Arara-canindé)

Book 4 - Golden Lion Tamarin

Book 5 - The button (O boto)

Book 6 - Frogs

Book 7 - Heron (Garça-real)

Book 8 - Swallowtail (Saí-andorinha)

Book 9 - Jacaretinga

Book 10 - Harpy

Book 11 - Tapir (Anta)

Book 12 - Snakes

Book 13 - Puma

Book 14 - Sloth (Bicho Preguiça)

Book 15 - Toucan (Tucano-toco)

Book 16 - Amazonian Caburé

Book 17 - Pisces

Book 18 - White-faced spider monkey

Book 19 - Irara

Book 20 - Red macaw

Book 21 - Otter (Ariranha)

 

XIV – The cutest pets on the planet collection

Book 1 - Black Eyes, the panda bear

Book 2 - The happy kitten

Book 3 - The aquarium fish

Book 4 - Doggy, man's best friend

Book 5 - The feneco

Book 6 - The rabbit

Book 7 - The chinchilla

Book 8 - The Greenland Seal

Book 9 - The dolphin

Book 10 - The owl

 

B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS

XV – ThM-Theater Movement:

Livro 1. O teatro popular de bonecos Mané Beiçudo: 1.385 exercícios e laboratórios de teatro

Livro 2. 555 exercícios, jogos e laboratórios para aprimorar a redação da peça teatral: a arte da dramaturgia

Livro 3. Amor de elefante

Livro 4. Gravata vermelha

Livro 5. Santa Dica de Goiás

Livro 6. Quando o homem engole a lua

Livro 7: Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski

Livro 8: Tiradentes, o Mazombo – 20 contos dramáticos

Livro 9: Teatro total: a metodologia ThM-Theater Movement

Livro 10: Respiração, voz e dicção: para professores, atores, cantores, profissionais da fala e para os que aspiram a boa emissão vocal - teoria e mais de 200 exercícios

Livro 11: Lampião e Prestes em busca do reino divino - o dia em que o bandido promovido a homem da lei guerreou com o coronel tornado um fora da lei

Livro 12: Giordano Bruno: a fogueira que incendeia é a mesma que ilumina

Livro 13: Amor e ódio: não esqueçamos de Aylan Kurdi

Livro 14: Pitágoras: tortura, magia e matemática na escola de filosofia que mudou o mundo

Livro 15: Irena Sendler, minha Irena

Livro 16: O juiz, a comédia

Livro 17: A comédia do mundo perfeito

Livro 18: O dia do abutre

Livro 19: A chibata

Livro 20: O inspetor geral, de Nikolai Gogol – accountability pública, fiscalização e controle

Livro 21: A noite mais escura: o hospício de Barbacena, uma Auschwitz no coração do Brasil

 

XVI – Shakespeare & accountability

Livro 1: Medida por medida, ensaios sobre a corrupção, a administração pública e a distribuição da justiça

Livro 2: Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o ocaso de profissionais e organizações 

Livro 3: A liderança e a oratória em Shakespeare

Livro 4: Otelo, de Shakespeare: a inveja destroi pessoas, famílias e organizações

Livro 5: Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o ocaso de profissionais e organizações

Livro 6: Ética & Governança à luz de Shakespeare

 

C - PLANEJAMENTO

XVII – Planejamento estratégico e administração

Livro 1: Quasar K+ planejamento estratégico

Livro2: Ouvidoria pública: instrumento de participação e aprofundamento da democracia

Livro 3: Pregão: economia e eficácia na administração pública

Livro 4: Comunicação estratégica: da interlocução às palestras exitosas – como falar bem em ambientes controláveis e em situações de extrema pressão

Livro 5: As máximas do empreendedor

Livro 6: Vivendo e aprendendo a amar segundo Rodoux Faugh

 

D – OUTROS

XVIII – A pena e o amor como espada

Livro 1: Os anjos esquecidos por Deus – romance

Livro 2: Moving Letters – a arte de escrever bem

Livro 3: Sobre flores e amores – poemas

Livro 4: 300 maneiras corajosas de dizer bom dia

Livro 5: Revolucione amando incondicionalmente

Livro 6: Sobre homens e lobos, o conto

Livro 7. A coroa de mil espinhos - poemas

 

Sobre o autor

Antônio Carlos dos Santos é escritor e criador das seguintes metodologias:

©Planejamento Estratégico Quasar K+;

©ThM – Theater Movement; e

©Teatro popular de bonecos Mané Beiçudo. 

Acompanhe o autor no facebook e nos blogs:

1.   Cultura e educação: culturaeducacao.blogspot.com/

2.   Teatro popular: teatromanebeicudo.blogspot.com/

3.   Planejamento: https://planejamentoestrategicoquasark.blogspot.com/

4. Educação infantil: https://letrinhasgigantes.blogspot.com/