segunda-feira, 6 de abril de 2020

Literatura para tempos sombrios


Em tempos tão inóspitos, dias em que o planeta se recolhe em quarentena, nada melhor que dar vida à alma inundando-a com a magia das palavras, a poesia:

"(...) Há aqueles como Allan Poe que definem a poesia como “a criação rítmica da beleza”. Outros, como García Lorca preferem demarca-la como “o mistério de todas as coisas”. Fernando Pessoa, com sua habitual maestria, ensina, “toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflete o que a alma não tem; por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste”.

Antônio Carlos se alinha com todos eles, mas, de forma preferencial, mantém sinergia com Mario Quintana, para quem “só a poesia possui as coisas vivas; o resto é necropsia”.

O autor de “Sobre flores e amores” é decano na arte da narrativa. Dramaturgo, poeta, romancista, escritor de primeira hora, faz da ‘flor do Lácio’ o instrumento de cauterização das feridas que o mundo vai lacerando no corpo e na alma das pessoas.

No poema “Venezuela” insufla esperança aos sedentos por democracia, “não há escuridão - por maior que seja - que não se dobre à claridade, ao fulgor e ao esplendor do sol”. Em “Merecendo Deus”, aponta o caminho para a felicidade “servindo uns aos outros beijamos a alma e passamos a merecer a graça de Deus”. E, assim, de verso em verso, poema em poema, vai tecendo elos de interação, redes de interlocução, cuidando para distinguir os valores e princípios que, ao longo dos milênios, legaram graça e espiritualidade à espécie humana.

É com que o leitor se deparará ao abrir as páginas deste livro, um cântico pela redenção da humanidade". Para saber mais, clique aqui




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