segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A origem de um novo conflito mundial?

Guerra fria nas águas do sul da China

Jato de guerra chinês sobrevoa Mar do Japão
Apesar de nem sempre ocupar as manchetes, o Mar da China Meridional é palco de tensão crescente entre Pequim e Washington, respingando também em aliados regionais. Conflito se arrasta ha décadas, sem solução aparente.

A cada dia 21 de setembro, o Sino da Paz soa em Nova York. Em 1954, ele veio para a sede das Nações Unidas, em Manhattan, como presente de reconciliação do Japão. Desde então, ele é tocado anualmente pelo secretário-geral da ONU.

Os badalos, no entanto, desvanecem com o fim das celebrações em Nova York. Enquanto no resto do mundo, os sinais de alerta soam cada vez mais altos. Apesar de as grandes potências Rússia, China e Estados Unidos participarem das árduas negociações de paz na Síria, o seu encontro no Mar da China Meridional vai numa direção completamente diferente.

Há poucos dias, China e Rússia executaram as primeiras manobras conjuntas no Mar da China Meridional, enquanto, do outro lado, americanos e japoneses atuam agora cada vez mais próximos. Naquela parte do Oceano Pacífico, que vai de Cingapura até o estreito de Taiwan, estão em jogo interesses chineses e americanos. Pequim vem provocando seus vizinhos há anos, com a ocupação de ilhas disputadas e com a ampliação de sua esfera de influência.

A situação é complicada: China e EUA são as duas maiores forças econômicas e militares do mundo. Assim como a Rússia, os dois países são potências nucleares, e todos os três Estados possuem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Para Pequim, a região marítima a sudeste da China tem enorme importância econômica. Como potência mundial, os EUA estão interessados na segurança do livre-comércio e veem sua influência ameaçada no Sudeste Asiático. Mercadorias no valor de 5 trilhões de dólares são embarcadas através dessa região. Além disso, o governo chinês suspeita que no fundo do mar haja uma das maiores reservas petrolíferas do mundo.

Howard Loewen, especialista em Ásia Oriental das Universidades de Hamburgo e Erlangen-Nurembergue, afirma que a interdependência econômica é tão grande, que nenhum Estado poderia permitir, de fato, que esse conflito venha a evoluir para uma guerra. Apesar disso, explica, os gastos militares subiram vertiginosamente – e aumentaram as escaramuças.

Presidente dos EUA, Barack Obama (d) e seu colega de pasta chinês, Xi Jinping, na cúpula do G20
China: mais investimento militar

Segundo Loewen, o conflito está ganhando agora particularmente em força: "A China está transformando seu poder econômico cada vez mais em poder militar. Isso se evidencia na atitude mais agressiva da China quando se trata de impor as suas reivindicações de poder."

Por esse motivo, desde a década de 1990, Pequim vem transformando sucessivamente determinadas ilhas em bases militares, localizadas imediatamente ao largo das costas dos países vizinhos. Hoje existem portos inteiros dedicados a fins militares e até mesmo pistas de pouso construídas sobre recifes de bancos de areias aterrados. A China se movimenta na vizinhança direta das águas territoriais de seus vizinhos, principalmente as Filipinas. Atualmente, essas bases são patrulhadas até mesmo pela Guarda Costeira chinesa.

O governo em Manila protestou. No dia 12 de julho, a Corte Permanente de Arbitragem de Haia decidiu: não se reconhece a justificativa histórica chinesa para a expansão no Mar da China Meridional e, com a apropriação das ilhas, Pequim viola a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Mas isso não mudou a situação.

"Uma decisão arbitral não é um veredicto", afirma Michael Paul, do instituto alemão SWP, especializado em relações Internacionais e segurança. De acordo com ele, o direito internacional não possui nenhum mecanismo de sanções para impor tal decisão. O que vai acontecer com ela vai depender dos Estados envolvidos. "Em vez de melhorar, a situação de negociação entre China e Filipinas tem piorado", lembra Paul.

Além disso, a China exigiu, antes mesmo de entrar em negociações, que as Filipinas considerassem a decisão de Haia como nula e sem efeito. 

Dessa forma, explica o especialista do SWP, as consequências diretas da decisão da corte de Haia são ambivalentes.


Conflito dividiu a região

É por isso que os EUA realizam as suas próprias manobras junto a países amigos na região. Desde a Segunda Guerra Mundial, os EUA assumiram um papel-chave no Pacífico. Entre os aliados mais próximos estavam, até agora, as particularmente afetadas Filipinas. Mas o seu novo presidente, Rodrigo Duterte, quer pôr um fim às patrulhas conjuntas executadas ao lado dos americanos e pretende negociar sozinho com o governo chinês.

Por outro lado, outros adversários da China, como o ex-Estado-irmão Vietnã, procuram agora, objetivamente, a proximidade dos EUA. Em maio deste ano, o presidente Barack Obama suspendeu um embargo que há décadas proibia a venda de armamentos americanos ao Vietnã. Uma aproximação com Hanói poderia se seguir. Agora, com a Rússia, outro ator importante entrou no conflito ao lado da China.

"A Rússia também quer ser reconhecida como uma superpotência, mas assumiu, na verdade, o papel de sócio minoritário da China", diz o especialista em segurança do SWP. Segundo Paul, eles ainda estão interessados em ficar do lado de seus parceiros chineses como potência marítima. "Para os países menores, é claro que as atividades de mais uma superpotência em suas águas territoriais é um desenvolvimento preocupante. Trata-se certamente de uma escalada dos acontecimentos", alerta.

Sem fim à vista

Pequim também tem tentado competir militarmente com os EUA. Desde 2006, os gastos militares chineses cresceram, oficialmente, em média mais de 9% a cada ano. Em nível mundial, somente os EUA gastam mais com suas Forças Armadas. Toda manobra da República Popular da China é seguida por outro exercício militar dos Estados Unidos e seus aliados – e vice-versa.

Com cada navio a mais e com cada ator a mais, cresce a complexidade do conflito. De acordo com o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, em 2015, todos os navios de guerra americanos passaram juntos 700 dias nas águas disputadas. Em 2016, espera-se que essa cifra passe para mais de mil dias. Recentemente, a China e a Rússia exercitaram até mesmo a conquista de ilhas. Aqui, todas as partes trabalham com armas afiadas. Washington tem feito esforços para trazer todos os envolvidos à mesa de negociações. Sem sucesso.

"Os chineses estão interessados numa situação em que são os parceiros de negociação mais fortes e em que possam impor a sua vontade", explica o especialista Michael Paul, acrescentando que a China não quer nenhum conflito militar, mas que essas tensões vão continuar a ter um potencial de escalada. Num futuro próximo, não se vislumbra nenhuma solução para essa disputa entre superpotências.

Por Constantin Schmitz, na Deutsche Welle 

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domingo, 25 de setembro de 2016

As marcas deixadas pelo "Estado Islâmico" no Iraque

Recentemente libertada, a cidade de Qayyarah simboliza os horrores causados pelos jihadistas. Seus habitantes agora tentam lidar com as feridas deixadas pelo grupo terrorista, que alimentam o ódio sectário. 

Poços de petróleo queimados pelos jihadistas: a fumaça está afetando a saúde da população
Foi há dois anos que as mudanças começaram a ser notadas. Primeiro, o policial da casa da frente fugiu. Depois, chegaram as novas "autoridades". 

Não demorou para que Hassan, um homem amigável de 49 anos, percebesse que algo sinistro estava acontecendo em Qayyarah, uma cidade empoeirada às margens do rio Tigre: de sua casa, ele passou a ver jihadistas levando homens para o quintal e os espancando; prisioneiros sendo arrastados para dentro, e seus corpos sendo descartados alguns dias depois. Era o Estado Islâmico (EI), que, após derrotar o Exército em Mossul, havia invadido a província de Nínive, no noroeste do Iraque, e ocupado Qayyarah.

"Os corpos eram armazenados em um congelador", conta Hassan, enquanto aponta para o sombrio interior da casa, onde colchões com manchas de sangue se amontoam pelo chão, e placas de metal vedam as janelas de quartos convertidos em celas de prisão.

Um alto membro do EI chamado "Abu Najid" viveu aqui até que Forças Especiais do Iraque expulsaram o grupo terrorista da cidade durante uma batalha de dois dias de duração no final de agosto. Conhecido como o "juiz sangrento" entre os vizinhos, ele decidia o destino daqueles que caíam nas mãos do EI.

"Juiz sangrento".

Após ser torturado até confessarem, os prisioneiros eram frequentemente assassinados por enforcamento por meio de um gancho instalado no teto, morrendo quando uma cadeira sob seus pés era chutada, conta um oficial do Exército iraquiano, enquanto observa a sala de execução onde ocorriam esses assassinatos.

Abu Najid, o juiz sangrento, fez uso do seu status proeminente dentro do EI para manter quatro mulheres da minoria yazidi como escravas sexuais. 

Elas, assim como milhares de desafortunadas yazidis, foram distribuídas entre os terroristas quando capturadas durante a ofensiva do EI na região de Sinjar, em agosto de 2014.

Algumas vezes, as mulheres recebiam permissão para sair sem guarda – e usavam essa oportunidade para pedir ajuda. "As yazidis pediam aos vizinhos que eles enviassem mensagens para seus parentes. Quando uma patrulha do EI flagrava esses encontros com habitantes locais, o juiz as espancava", diz Shema, a filha de oito anos de Hassan, que conversava frequentemente com as mulheres.


Shema (à direita) e sua irmã na casa que fica na mesma rua onde estava localizada uma das prisões do EI

 Abu Najid levou consigo as quatro mulheres – que tinham todas menos de 30 anos, segundo os vizinhos – quando fugiu de Qayyarah. Alguns vestidos descartados no gramado do lado de fora da casa servem como um lembrete do suplício delas.

Reino de terror

O EI instalou cinco prisões cruéis desse tipo em Qayyarah, uma cidade de cerca de 20 mil habitantes. O reino de terror passou a permear a vida cotidiana sob a supervisão da Hisbah, a polícia moral do EI, responsável por aplicar a interpretação islâmica medieval do grupo.

"Se você fosse ao mercado, você toparia com o Daesh e a Hisbah. Eles verificavam barbas curtas, calças e até um corte de cabelo considerado errado", conta Ahmed, um professor de inglês de 42 anos, usando o acrônimo árabe para o EI.

Soldados iraquianos seguram vestidos deixados para trás por mulheres yazidis escravizadas pelo EI
O extremismo dos terroristas alienou a população local, e uma oposição começou a se formar mesmo com a ameaça de retaliações severas contra aqueles que fossem flagrados resistindo. Quando as forças especiais iraquianas se aproximaram de Qayyarah, um pequeno grupo de homens pegou em armas e resolveu enfrentar os opressores, segundo o general Najim al-Jabouri, responsável pelas operações militares na área de Nínive.

"Nós contatamos algumas pessoas no interior de Qayyarah pouco antes da batalha. Quando nossas tropas se aproximaram, eles se rebelaram e combateram o EI no interior da cidade. Isso nos ajudou a tomar Qayyarah sem causar baixas entre os civis", afirma o general à DW, a partir do seu quartel-general na cidade vizinha de Makhmour.

Governo imperfeito

Em toda a Qayyarah, o alívio de se ver livre do EI é visível. A população sunita do Iraque tinha queixas contra o governo liderado por xiitas e suas forcas de segurança – e esse ressentimento foi explorado pelos terroristas quando eles tomaram mais de um terço do país. Mas na visão dos habitantes de Qayyarah – que são sunitas –, os horrores dos dois últimos anos desqualificaram o EI como uma alternativa viável ao governo imperfeito de Bagdá.

"Todo mundo sabe o que é o Daesh. Se você tinha alguma vontade de se juntar ao Daesh, você pode apagar essa ideia da sua cabeça", diz Ahmed, que perdeu o emprego quando o EI fechou as escolas locais.

Para aqueles que precisam ser lembrados da miséria trazida pelo EI a Qayyarah, colunas de fumaça que continuam a sair dos poços de petróleo incendiados pelos terroristas durante sua retirada servem como lembrete. 

O nevoeiro negro envolveu vizinhanças inteiras enquanto engenheiros lutam para conter as chamas semanas após a libertação da cidade. A fumaça está afetando a saúde da população, e os moradores reclamam de dificuldades para respirar e de reações alérgicas.

Marcados pela sua experiência com EI, os habitantes se mostram simpáticos com as unidades do Exército que defendem Qayyarah contra a ameaça de uma volta do grupo terrorista. "O Exército iraquiano é o nosso exército", diz Ali Mohammed Abdullah, um funcionário público aposentado.

Exército iraquiano procura ex-colaboradores do EI
Isso é um bom presságio para as forças do governo e o futuro do Iraque. Qayyarah fica a apenas 60 quilômetros de Mossul, o último refúgio do EI no Iraque e segunda maior cidade do país.

Mossul é uma cidade sunita, e uma população hostil poderia comprometer uma ofensiva das forças de segurança no bastião do EI, afirma Jubouri. 

Para ele, se as diferenças sectárias entre os sunitas e xiitas não forem contornadas, o futuro do país continuará sombrio: "Nós precisamos de reconciliação no Iraque." Mas reconciliação não equivale à leniência com aqueles que se juntaram ao EI.

Semanas após a retomada da cidade, alguns homens ainda estão sendo detidos nas ruas e em prédios e mantidos sob a guarda das Forças de Segurança para a identificação de possíveis ex-colaboradores. Identidades são verificadas, e tribunais especiais são instalados para determinar o destino dos acusados de se juntarem aos terroristas.

"Algumas vezes os moradores de Qayyarah dizem que um sujeito é bom – e as forças de segurança o deixam em paz. Do contrário, ele é levado", afirma Ahmed, enquanto é submetido a uma triagem na rua principal da cidade.

Ele e outros homens no grupo estão amargurados com aqueles que entregaram seus vizinhos ao ajudar o EI. Após quase conseguir rachar o país ao alimentar as chamas do ódio sectário, o grupo terrorista deixa agora uma marca de comunidades partidas nas terras sunitas do Iraque.

Por Florian Neuhof, de Mossul, na Deutsche Welle 


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