terça-feira, 10 de outubro de 2017

Recapacitação é o novo nome da sustentabilidade

O Changing Places finalizou o desenvolvimento do CityCar, um pequeno carro elétrico dobrável que ficará disponível para a população em um esquema de compartilhamento (Gilberto Tadday/VEJA/VEJA)

  
É bastante conhecido o parentesco próximo entre as noções de “ecologia” e “economia”. Não apenas pelas óbvias inter­relações envolvendo meio ambiente, produção e consumo, mas também pela etimologia. Ambas contêm a dimensão grega da casa, “óikos” (eco). Ao longo do tempo, convencionou-­se que uma vertente privilegiasse mais a abordagem com foco nos recursos naturais (a ecologia). A outra, a geração de riquezas (a economia).
Ficou claro que desde a inserção definitiva da temática da sustentabilidade na agenda internacional — que tem na Conferência da ONU de 1972 (Estocolmo) sobre o assunto marco pioneiro — buscou-­se aliar meio ambiente a desenvolvimento. Nessa dupla, não seria exagero afirmar que as deliberações que marcam a diplomacia multilateral obtiveram mais avanços no polo “ecológico” do que no “econômico”.
Das florestas ao clima, multiplicaram-­se tratados internacionais acerca de metas e parâmetros ambientais. Não se pode dizer o mesmo de mecanismos de cooperação para o desenvolvimento, incipientes seja no âmbito da ONU ou das chamadas instituições de Bretton Woods, como o Banco Mundial.
Aqui, vale ressaltar que os próprios pilares ecológicos da ideia de sustentabilidade passaram por expressiva evolução. Nesse processo, a Rio­ 92 e sua conferência de reavaliação duas décadas depois tiveram imenso papel. Foi possível avançar (ao menos conceitualmente) de uma certa “intocabilidade” dos recursos naturais — de sua “museificação” — para uma atitude mais amistosa ao “uso inteligente” do meio ambiente.
É dizer, conseguiu­-se, por meio de pressupostos como a importância da renovação de fontes naturais e da gestão corporativa sustentável não deixar a “ecologia” afastar­-se demais da “economia”. Além disso, a própria prática de sustentabilidade ganhou fortes ventos de cauda de natureza mais estratégica — geopolítica, mesmo.
A China, por exemplo, em que muitos enxergam o grande vilão ambiental dos últimos anos, hoje investe mais em energia eólica e fotovoltaica, ou ainda em veículos elétricos, do que todos os outros países somados. Isso se deve à militância ambiental ter­-se alçado ao topo das políticas públicas? Apenas em (pequena) parte. O imperativo econômico e geopolítico que afronta os líderes chineses a terem de diminuir sua dependência da importação de barris de petróleo do Oriente Médio talvez fale mais alto.
Assim, a crescente incorporação do componente “desenvolvimento” à noção de sustentabilidade tem ganhado tração, dentre outros fatores, já que é absolutamente um bom negócio ser sustentável. Isso vale tanto para o marketing institucional de empresas ou países como para a própria satisfação do atual perfil de preferências do consumidor global. O êxito da Tesla ou decisões estratégicas da Volvo na produção de veículos elétricos estão aí para confirmar.
Agora, um desafio adicional se impõe à ideia de sustentabilidade. Ele vai além do meio ambiente e volta a enfatizar aspectos econômicos. A rápida e profunda revolução industrial ora em curso é — pelas próprias características de seus setores de ponta (biotecnologia, automação, computação em nuvem, design remoto e impressão em 3D)— potencialmente pouco ofensivas ao meio ambiente.
Contudo, a celeridade com que torna obsoletos certos ofícios e aptidões é estonteante. Não há dúvida de que com essas tecnologias emergentes novas profissões são geradas. Isso é bem-­vindo. Nada há de automático, no entanto, em supor que as novas oportunidades serão aproveitadas por aqueles que perderam seus postos de trabalho em decorrência de uma ou outra inovação disruptiva.
Isso tudo coloca um peso ainda maior no papel das empresas no cenário socioeconômico contemporâneo. Dados do Atlas de Complexidade Econômica da Universidade Harvard mostram que a maioria das habilidades adquiridas para acompanhar a evolução tecnológica no âmbito da produção não é transmitida em escolas ou universidades, mas no próprio ambiente de trabalho.
Assim, são as empresas as principais multiplicadoras desta nova camada que deve unir ecologia e economia. De agora em diante, recapacitação da força de trabalho é cada vez mais um novo sinônimo de sustentabilidade.
 Por Marcos Troyjo, na Veja.com

_____________

A arte de escrever bem


Escrever é uma necessidade vital, um fundamento sem o qual a comunicação perde em substância.
Os desafios do dia a dia exigem intensa troca de mensagens, seja nas redes sociais, seja nas corporativas: relacionamentos pessoais, correio eletrônico, elaboração de projetos e relatórios, participação em concursos e processos seletivos, negociações empresariais, tratados corporativos, convenções políticas, projetos literários... Tarefas que se tornam triviais, textos que se tornam mais adequados e elegantes quando as técnicas para a elaboração da redação criativa se encontram sob inteiro domínio. E não é só. Escrever está umbilicalmente vinculado à qualidade de vida, à saúde, ao bem-estar.
É o que comprova estudo realizado pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Os pesquisadores chegaram à conclusão que a prática da escrita atua na redução dos hormônios vinculados ao estresse, melhora o sistema imunológico, auxilia na recuperação do equilíbrio físico e emocional.  
Este livro disponibiliza uma exclusiva metodologia para a elaboração do texto criativo. Destina-se aos que tenham interesse em aprimorar a expressão através da escrita: trabalhadores e servidores públicos, gestores que atuam nos setores privado e estatal, empresários e empreendedores, lideranças políticas e sociais, professores e estudantes, sem perder de vista as pessoas comuns, o público em geral, porque qualificar as formas de interagir com o outro deve ser um objetivo estratégico acolhido por todos.     
A utilização da técnica ‘Moving Letters’ possibilita que a atividade ‘escrever bem’ se coloque ao alcance de qualquer um. O método, ancorado nos princípios do planejamento estratégico – de maneira gradual e progressiva – conduz o leitor pelos universos que podem levá-lo à carreira de escritor.  Caso a opção seja escrever um livro, por exemplo, a metodologia auxilia na definição dos temas, na estruturação das tramas, na caracterização das personagens, na coesão do enredo, na consistência dos conflitos, na lapidação do texto, desenvolvendo as habilidades necessárias para a elaboração da adequada escritura.
Fluência à escrita e qualidade à redação são as molas propulsoras que impulsionam o livro, são os objetivos possibilitados pela aplicação da metodologia. Como fundamento, um tripé harmoniosamente organizado: a linguística, a estruturação e análise do discurso e as técnicas de elaboração de textos criativos. 
Para adquirir o seu exemplar, clique aqui.



 ___________________


Para saber mais sobre o livro, clique aqui.


___________________


Para saber mais sobre o livro, clique aqui.