sexta-feira, 1 de julho de 2016

Por que os aplicativos são uma boa forma de educar seus filhos?


De acordo com uma pesquisa da AVG realizada em 10 países no ano passado, mais de 75% das crianças entre 3 e 5 anos já utilizaram algum aplicativo educacional. O hábito vem sendo adotado também por pais e professores, que incentivam as crianças a utilizarem esses apps para complementar suas lições em sala de aula. Não surpreendentemente, a disponibilidade de tais aplicativos subiu consideravelmente ao longo dos últimos trimestres: só no Itunes, a loja online da Apple, existe mais de 65 mil aplicativos educacionais. Mas quais são as vantagens desses apps?

Aplicativos tornam o aprendizado divertido

Há muitos aplicativos educacionais para crianças que, além de educar, são divertidos. Aplicativos interativos, como livros de histórias e jogos, são ótimas forma de aprendizagem para os as crianças e são uma maneira divertida de fazê-los entender um pouco mais sobre saúde, leitura, música ou comida. Por serem interativos, estes aplicativos acabam se tornando uma alternativa melhor do que uma atividade passiva, como assistir TV, por exemplo.

Os apps podem ajudar a desenvolver habilidades importantes, como a coordenação motora

Muitos aplicativos envolvem atividades como traçar linhas, formas, letras e números, ou envolvem jogos que desafiam a coordenação motora, desenvolvendo habilidades fundamentais para as crianças.

Os aplicativos complementam as atividades em sala de aula

Existem centenas de aplicativos educacionais destinados às crianças com menos de 5 anos, de livros de histórias interativos a jogos divertidos, que podem ajudar a prepará-las para a escola, reforçando a leitura, a fala e as habilidades matemáticas. Um número crescente de escolas e professores também está se voltando para estes dispositivos dentro da sala de aula como material de apoio.

Melhor compreensão de leitura

Um dos principais benefícios dos aplicativos educacionais para crianças se dá na fase inicial da alfabetização. A compreensão de leitura e a interpretação de texto aumentam quando as crianças brincam com jogos e a leitura é mais fácil quando há visão e som como elementos “recompensadores”. A facilidade na leitura desenvolve por consequência a habilidade da fala também. Há, inclusive, aplicativos onde você pode monitorar a evolução da leitura do seu filho.

Mais do que apenas para crianças

É um erro achar que só as crianças são beneficiadas pelos aplicativos. Os professores e pais também se beneficiam do uso de aplicativos educacionais: os professores ganham uma ajuda extra em sala de aula, enquanto os pais se tranquilizam por saber que seus filhos estão se distraindo de maneira produtiva.

Sustentabilidade

Os aplicativos educacionais beneficiam as pessoas e também o meio-ambiente. Aprender através de um smartphone ou tablet é muito mais sustentável do que a aprendizagem tradicional. Enquanto um utiliza grande quantidade de materiais como papel e lápis; o outro só requer um novo aplicativo.

Oficina da Net



A expressão latina “castigat mores ridendo” que, numa tradução livre poderia significar “rindo se corrige a moral” é uma locução que parece ter sido moldada para justificar a peça teatral “O juiz”. 

No texto, o autor utiliza a comédia para desvelar a farsa em que acabou se constituindo o poder judiciário num país imaginário, denominado Banânia, que, evidentemente, nenhuma semelhança guarda com o Brasil de hoje e, muito menos, com a porção latina do continente americano. 

A farsa, no teatro grego antigo, ao contrário do que muitos apregoam, não é uma forma dramática nova e sim uma variação da comédia. Apenas acentua as situações onde predominam o ridículo e o cômico, exatamente os eixos estruturantes sobre os quais Antônio Carlos desenvolveu a trama. Por sua vez, a palavra “comédia” é originária do grego “komoidia”, e seu sentido lato é folia, divertimento. A comédia grega está ligada ao inusitado, ao pitoresco, ao excêntrico. É franca e, mesmo, obscena. A confusão - de não poucos - é identificá-la tão somente com o sorriso fácil e a alegria despretensiosa. Porque pode despertar reações tão opostas como o desprezo e a arrogância. 

A partir da idade média, com a Commedia dell’Arte, o gênero passou a se constituir no preferido dos artistas para conduzir a crítica política e social, de modo a manterem-se protegidos da censura e da repressão governamental. 

Na peça “O juiz”, Antônio Carlos aborda questões latentes em autores como Aristóteles (Política), John Locke (Segundo Tratado do Governo Civil), e Montesquieu (O Espírito das Leis) e que alavancaram o estado moderno e a democracia contemporânea para denunciar – com muito humor e irreverência – a propalada independência dos poderes, o sistema de freios e contrapesos, e a nefasta prevalência do judiciário quando os demais poderes, executivo e legislativo, são, deliberadamente, fragilizados. Uma das personagens da peça chega a se sublevar contra um dos principais ensinamentos de Rui Barbosa: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”. 

Assim é que, na trama teatral, uma múmia ressuscita de seu milenar sarcófago para transformar um índio no presidente da mais alta corte judiciária do país. O terrível plano é instituir uma ‘república’ onde tão somente as corporações e os partidários do poder tenham vez. Nas palavras do presidente do Supremo Tribunal Nacional, o cacique indígena Morubixaba, um dos protagonistas da peça, “O império que estamos estruturando está acima de tudo e de todos. E aqui, no reino deste novo universo do trabalhadorismo, preside um juiz que potestade alguma poderá corromper, além, naturalmente, de todas as associações, sindicatos, corporações, grupos de interesses e organizações civis, políticas e populares comprometidos com os altos interesses de nosso projeto ideológico popular-progressista-desenvolvimentista, a mais nova vertente do messianismo sebastianista”. 

Fatos e episódios ridículos e burlescos são enfocados desnudando a realidade caudilhesca e autoritária das autoridades do continente. Cenas e quadros - de intenso humor e fina ironia – personificam a essência da sátira, num jogo dramático que corrobora a tese de que a melhor maneira de modificar a realidade é revelar o quanto ela é absurda, kafkiana, e rir, gargalhar, divertir-se com a situação, pois que, assim, os costumes políticos e sociais estarão sendo ‘castigados’. 

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