Fabiano Santos Gonzaga foi condenado
a 15 anos de prisão em regime fechado por ataque sexual a menino de 14 anos em
sauna de Caldas Novas em junho de 2016
Em sua defesa, o padre jurou inocência até o fim.
Alegou que o transtorno mental da vítima fez com que ele tivesse inventado a
história do abuso. No entanto, a juíza levou em conta uma contradição no
depoimento de Fabiano, que primeiro disse que avistou o garoto na sauna, mas
que não havia trocado uma palavra com ele. Em outro momento, o padre afirmou
que cumprimentou o garoto e perguntou com quem ele estava no clube. A advogada
chegou a dizer que o padre estava sendo “massacrado” por ter pele negra. “Se
condenarem ele, estarão cometendo a maior injustiça do mundo”, comentou Lorena
antes de ser pronunciada a sentença.
Outra batalha
Agora, o advogado da família da vítima, Ueren
Domingues de Sousa, que atuou como assistente da acusação, vai começar uma
outra batalha: tentar fazer com que Fabiano perca a batina e todas as regalias
que a cerca, como um salário mensal de 1 200 reais. Apesar de a Igreja Católica
já ter decretado que o padre não exerça suas funções sacerdotais, Fabiano ainda
faz parte do quadro eclesiástico da Paróquia de Frutal (MG).
Dentro da cadeia de Caldas Novas, ele chegou a
celebrar várias missas informais
Em sua defesa, o padre jurou inocência até o fim.
Alegou que o transtorno mental da vítima fez com que ele tivesse inventado a
história do abuso. No entanto, a juíza levou em conta uma contradição no
depoimento de Fabiano, que primeiro disse que avistou o garoto na sauna, mas
que não havia trocado uma palavra com ele. Em outro momento, o padre afirmou
que cumprimentou o garoto e perguntou com quem ele estava no clube. A advogada
chegou a dizer que o padre estava sendo “massacrado” por ter pele negra. “Se
condenarem ele, estarão cometendo a maior injustiça do mundo”, comentou Lorena
antes de ser pronunciada a sentença.
Outra batalha
Agora, o advogado da família da vítima, Ueren
Domingues de Sousa, que atuou como assistente da acusação, vai começar uma
outra batalha: tentar fazer com que Fabiano perca a batina e todas as regalias
que a cerca, como um salário mensal de 1 200 reais. Apesar de a Igreja Católica
já ter decretado que o padre não exerça suas funções sacerdotais, Fabiano ainda
faz parte do quadro eclesiástico da Paróquia de Frutal (MG).
Dentro da cadeia de Caldas Novas, ele chegou a
celebrar várias missas informais
Por Ullisses
Campbell, na revista VEJA
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