quarta-feira, 7 de junho de 2017

Padre que abusou de garoto com deficiência pega pena máxima em GO


Fabiano Santos Gonzaga foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado por ataque sexual a menino de 14 anos em sauna de Caldas Novas em junho de 2016

Em sua defesa, o padre jurou inocência até o fim. Alegou que o transtorno mental da vítima fez com que ele tivesse inventado a história do abuso. No entanto, a juíza levou em conta uma contradição no depoimento de Fabiano, que primeiro disse que avistou o garoto na sauna, mas que não havia trocado uma palavra com ele. Em outro momento, o padre afirmou que cumprimentou o garoto e perguntou com quem ele estava no clube. A advogada chegou a dizer que o padre estava sendo “massacrado” por ter pele negra. “Se condenarem ele, estarão cometendo a maior injustiça do mundo”, comentou Lorena antes de ser pronunciada a sentença.

Outra batalha

Agora, o advogado da família da vítima, Ueren Domingues de Sousa, que atuou como assistente da acusação, vai começar uma outra batalha: tentar fazer com que Fabiano perca a batina e todas as regalias que a cerca, como um salário mensal de 1 200 reais. Apesar de a Igreja Católica já ter decretado que o padre não exerça suas funções sacerdotais, Fabiano ainda faz parte do quadro eclesiástico da Paróquia de Frutal (MG).
Dentro da cadeia de Caldas Novas, ele chegou a celebrar várias missas informais 
Em sua defesa, o padre jurou inocência até o fim. Alegou que o transtorno mental da vítima fez com que ele tivesse inventado a história do abuso. No entanto, a juíza levou em conta uma contradição no depoimento de Fabiano, que primeiro disse que avistou o garoto na sauna, mas que não havia trocado uma palavra com ele. Em outro momento, o padre afirmou que cumprimentou o garoto e perguntou com quem ele estava no clube. A advogada chegou a dizer que o padre estava sendo “massacrado” por ter pele negra. “Se condenarem ele, estarão cometendo a maior injustiça do mundo”, comentou Lorena antes de ser pronunciada a sentença.
Outra batalha
Agora, o advogado da família da vítima, Ueren Domingues de Sousa, que atuou como assistente da acusação, vai começar uma outra batalha: tentar fazer com que Fabiano perca a batina e todas as regalias que a cerca, como um salário mensal de 1 200 reais. Apesar de a Igreja Católica já ter decretado que o padre não exerça suas funções sacerdotais, Fabiano ainda faz parte do quadro eclesiástico da Paróquia de Frutal (MG).
Dentro da cadeia de Caldas Novas, ele chegou a celebrar várias missas informais 
Por Ullisses Campbell, na revista VEJA


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