Xi Jinping fez nesta quinta (14) a primeira visita em oito anos a Xinjiang, província no extremo oeste da China que representa um dos pontos mais sensíveis de sua administração e onde Pequim é acusada internacionalmente de reprimir a minoria muçulmana dos uigures.
Relatos da agência oficial
Xinhua indicam que Xi visitou universidades, uma área portuária, um museu e
complexos residenciais na capital Urumqi. Ele também esteve com membros do
Corpo de Construção e Produção de Xinjiang, entidade empresarial e paramilitar
criada na década de 1950 e que controla boa parte da produção local.
Citando o discurso, a
agência reportou que o líder do regime afirmou estar satisfeito com o
"grande progresso feito na reforma e no desenvolvimento" e pediu que
os funcionários sentissem orgulho, "continuassem trabalhando duro e
intensificassem esforços para tornar o grupo ainda mais forte".
Já o canal estatal CCTV,
em uma reportagem de meia hora, disse que Xi teria pedido aos oficiais que
ouvissem as pessoas e, assim, pudessem conquistar seus corações. Ainda de
acordo com a emissora, ele afirmou que "práticas islâmicas devem estar em
conformidade com questões sensíveis aos chineses" e que "Xinjiang
deveria ter uma equipe de representantes religiosos politicamente
alinhados".
A visita do líder, a
despeito das fotos sorridentes, vem em um momento no qual Xinjiang voltou com
peso ao debate internacional após a alta comissária de direitos humanos da ONU,
Michelle Bachelet, que em breve deixa o cargo, visitar a região e pedir que
Pequim reveja suas políticas antiterrorismo para evitar medidas arbitrárias.
O discurso de Bachelet foi
alvo de críticas de organizações de direitos humanos, e sua postura também
vinha sendo rejeitada por países como os EUA. A expectativa era de que a
chilena fosse mais enfática nas críticas à forma como o regime chinês trata os
uigures, mas ela frisou que sua ida não representou uma investigação formal.
Pesou, ainda, o fato de
que dias antes haviam sido divulgados vazamentos de milhares de documentos e
imagens de distritos policiais de Xinjiang, apelidados de Arquivos da Polícia
de Xinjiang.
São mais de 2.800 fotos de
uigures detidos, dezenas de documentos, sendo alguns de figuras do alto escalão
do regime chinês, e 23 mil arquivos de pessoas presas e colocadas em campos de
reeducação. Todos datam de 2017 e 2018, anos iniciais do avanço de Pequim.
A província de 1,6 milhão
de km² tem peso econômico expressivo. Corresponde, por exemplo, a 19% da
produção global de algodão e a 25% da produção de derivados de tomate, segundo
dados do governo local e da organização C4ADS. Cazaquistão, Quirguistão e Rússia
são, nesta ordem, os três principais importadores de Xinjiang.
"O objetivo da viagem
de Xi é ver os resultados das políticas que ele implementou nos últimos anos
para estabilizar Xinjiang e concluir que sua abordagem foi bem-sucedida",
disse à agência Reuters Li Mingjiang, da Escola de Estudos Internacionais S.
Rajaratnam, de Singapura.
A última visita pública de
Xi a Xinjiang foi em 2014, quando pediu que fosse implementada uma "luta
total contra o terrorismo e o separatismo". Desde então, autoridades
ampliaram a repressão e a prisão de uigures.
A província de 25 milhões
de habitantes, mostram dados oficiais, tem 10,9 milhões de pessoas da etnia han
a predominante na China e 11,6 milhões
de uigures, povo com fortes laços
na Ásia Central. Pesquisadores e
organizações de direitos humanos projetam que, desde 2017, de 1 milhão a 3
milhões de uigures tenham sido detidos em Xinjiang, tanto em prisões quanto em
campos de reeducação.
Esta também é a primeira
aparição pública de Xi desde que ele visitou Hong Kong no último dia 1º, que
marcou os 25 anos do retorno da ilha, uma ex-colônia britânica, para a China, e
participou da posse de John Lee, o novo chefe do Executivo local aliado a
Pequim.
Folhapress
Para saber mais sobre o livro, clique aqui |
Para saber mais sobre o livro, clique aqui. |
Para saber mais, clique aqui. |
No mecanismo de busca do site amazon.com.br, digite "Coleção As mais belas lendas dos índios da Amazônia” e acesse os 24 livros da coleção. Ou clique aqui.
No mecanismo de busca do site amazon.com.br, digite "Antônio Carlos dos Santos" e acesse dezenas de obras do autor. Ou clique aqui.
Clique aqui para acessar os livros em inglês. |
-----------
Para saber mais, clique aqui. |
Para saber mais, clique aqui. |
Coleção Greco-romana com 4 livros; saiba aqui. |
Coleção Educação e Democracia com 4 livros, saiba aqui. |
Coleção Educação e História com 4 livros, saiba mais. |
Para saber sobre a Coleção do Ratinho Lélis, clique aqui. |
Para saber sobre a "Coleção Cidadania para crianças", clique aqui. |
Para saber sobre esta Coleção, clique aqui. |
Clique aqui para saber mais. |
Click here to learn more. |
Para saber mais, clique aqui. |
Para saber mais, clique aqui. |
Para saber mais, clique aqui. |
Para saber mais, clique aqui. |