O Fórum Mundial Alternativo da Água (Fama) lançado ontem,
na cidade de São Paulo, apresentou como tema principal a luta contra a
privatização e a comercialização da água. O evento ocorre de 17 a 19 de março
de 2018, em Brasília, como contraponto ao encontro oficial, o 8º Fórum Mundial
da Água, que será de 18 a 23 de março do próximo ano, também na capital
federal.
Leo Heller, relator especial da Organização das Nações
Unidas (ONU) sobre o Direito Humano à Água e Saneamento, concorda com o tema
levantado. “Água não é mercadoria. Entendo que quando a água é tratada assim,
pessoas que não têm capacidade de pagar ficam excluídas. Quando se trata a água
como mercadoria, deixamos de lado direitos fundamentais. O recado é que modelos
de gestão, que têm por orientação maximizar lucros, são modelos que podem
violar direitos humanos”, disse.
Para Heller, as corporações gerindo a água tem como
prioridade minimizar investimentos e maximizar receitas. “Em ambos os casos,
podemos ter ampliação de desigualdades, como recusa de fornecer o bem para
áreas rurais, pois não há viabilidade econômica, e nas periferias das cidades,
sob pretexto de que levaria água a ocupações ilegais”, alertou. “A água é
direito, não é admissível que um fórum oficial, com essa envergadura, ignore
esse princípio”, defendeu.
Rodrigo de Freitas Espinoza, que elaborou a tese de
doutorado sobre o assunto na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar),
concluiu, em seu estudo, que o fórum deveria ser gerido pela ONU e não pelo
Conselho Mundial da Água. Na edição em Brasília, o evento terá apoio dos
governos federal e do Distrito Federal.
“O discurso do Conselho Mundial, pretensamente neutro, dá
a entender que [o fórum] é um espaço neutro, aberto ao debate. Ao longo da
pesquisa, eu acabo por descobrir que é uma fala voltada para a ideia de que o
setor privado seria uma espécie de boia salva vidas para os grandes problemas
da água”, avalia o pesquisador.
Espinoza observa que o Fama, por sua vez, é um espaço
concretamente aberto aos diferentes setores. “É importante que o fórum oficial
se posicione, a água é moeda política, de interesse de todos. Por isso, é
importante a construção de um espaço como este, trazer para o debate os diversos
setores”, disse.
O Fórum Mundial da Água ocorre a cada três anos. As
edições anteriores tiveram como sede Marrocos (1997), Holanda (2000), Japão
(2003), México (2006), Turquia (2009), França (2012) e Coreia do Sul (2015).
Da Agência Brasil
O mito de Sísifo
O livro
A peça teatral juvenil “O mito de Sísifo” discorre sobre uma das mais belas lendas da mitologia greco-romana.
Sísifo presenciou uma grande águia sobrevoando sua cidade. Conduzia nas garras a bela Egina, filha de Asopo, o deus-rio.
A águia era a ave de rapina de Júpiter, o deus dos deuses.
O rei de Corinto correu até o velho Asopo e com ele sacramentou um acordo: contaria o paradeiro da filha desde que o deus-rio presenteasse a cidade com uma fonte inesgotável de água pura e cristalina.
Possesso, Júpiter ordenou que a morte fosse confiscar a alma de Sísifo.
Considerado o homem mais sábio da terra, o rei de Corinto enganou a morte, aprisionando-a.
Ainda mais colérico com a impetuosidade de Sísifo, Júpiter condenou-o a cumprir uma pena eterna, perpétua: rolar uma enorme rocha até o alto de uma montanha íngreme. E chegando ao cume do penhasco fazer a rocha descambar ladeira abaixo, obrigando Sísifo a recomeçar a estafante tarefa. Infinitas vezes, por toda a eternidade.
Acompanhe esta lenda da mitologia greco-romana e surpreenda-se com o final da estória.
A Coleção teatro greco-romano
A cultura greco-romana constitui a base da civilização ocidental.
É impossível ao homem contemporâneo projetar seus passos em direção ao futuro sem antes mergulhar neste extraordinário passado, nos valores e paradigmas que – estruturados na antiguidade clássica – moldam sua forma de ser, agir e pensar.
Conhecer, portando, como os gregos e romanos estabeleciam suas relações políticas e socioculturais, nada mais é que desbravar o oceano fecundo e profundo onde repousam nossas origens e universo interior.
Mais estimulante é estabelecer essa abordagem adotando o teatro como linha mestra, como fio condutor dessa jornada histórica, dessa aventura épica.
Antecedendo as peças teatrais, conceitos e relevantes informações auxiliam o leitor na empreitada. Atuam como um mapa do caminho, uma singela bússola, providencialmente disponibilizados para assegurar a tranquilidade da viagem.
A Coleção Teatro greco-romano conta com quatro volumes. São quatro livros, quatro peças teatrais que abordam treze das mais importantes lendas da mitologia antiga:
Livro 1: O mito de Sísifo;
Livro 2: O mito de Midas;
Livro 3: A Caixa de Pandora; e
Livro 4: O mito de Édipo.
O conjunto permite compreender o universo peculiar da cultura greco-romana. Seus mitos, o imaginário coletivo, as relações políticas e de poder, as tramas e as tragédias antigas... É o universo clássico repercutindo diuturnamente a máxima de que os tempos são outros, os séculos e milênios prosperam, mas os valores individuais e coletivos, com ligeiras variações, permanecem, quase sempre, inalterados.
As 13 mais belas lendas da mitologia clássica
As 13 lendas da mitologia greco-romana abordadas nas quatro peças teatrais:
1. Saturno;
2. Júpiter;
3. Vulcano;
4. Baco;
5. Sileno;
6. Minerva;
7. Apolo;
8. Sísifo;
9. Midas;
10. Prometeu;
11. Pandora;
12. Édipo e Jocasta;
13. Eteócles, Polinice e Antígona
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