Primeiro livro impresso no Ocidente e
joia do patrimônio universal, a Bíblia de Gutenberg conservada na Biblioteca
Nacional da França (BnF) está agora disponível gratuitamente para consulta no
Gallica, a biblioteca digital da instituição.
“Os dois exemplares conservados na BnF podem ser consultados a partir de agora no Gallica”, afirmou a instituição nesta segunda-feira em um comunicado.
“Foi adicionado um sumário para facilitar a navegação no texto bíblico e satisfazer as necessidades dos pesquisadores e dos curiosos”, acrescentou.
Digitalizados em alta definição, os dois raros exemplares da Bíblia de Gutenberg (só restam cerca de 50 no mundo) foram impressos na primeira prensa de tipos móveis de Gutenberg, em Mogúncia, em torno de 1455.
O primeiro (em quatro volumes) é um dos muito raros e prestigiosos exemplares completos impressos em pergaminho, magnificamente ilustrado na época da produção do livro.
O segundo (em dois volumes), impresso em papel, é de grande importância histórica, apesar da sua aparência mais modesta (as primeiras páginas estão faltando). Apresenta uma nota manuscrita datada de 1456, que certifica a data em que a impressão da Bíblia foi concluída, uma das poucas informações cronológicas conhecidas sobre o trabalho de Gutenberg.
Cada página, enriquecida com iluminuras delicadas, contém duas colunas de 40 linhas, no início, e de 42 depois. A tipografia reproduz as letras góticas dos copistas de Mainz do século XV. Trata-se da versão da Bíblia mais comum da época, a edição da Vulgata, traduzida para o latim por São Jerônimo e moldada pela Universidade de Paris no século XIII.
“Os dois exemplares conservados na BnF podem ser consultados a partir de agora no Gallica”, afirmou a instituição nesta segunda-feira em um comunicado.
“Foi adicionado um sumário para facilitar a navegação no texto bíblico e satisfazer as necessidades dos pesquisadores e dos curiosos”, acrescentou.
Digitalizados em alta definição, os dois raros exemplares da Bíblia de Gutenberg (só restam cerca de 50 no mundo) foram impressos na primeira prensa de tipos móveis de Gutenberg, em Mogúncia, em torno de 1455.
O primeiro (em quatro volumes) é um dos muito raros e prestigiosos exemplares completos impressos em pergaminho, magnificamente ilustrado na época da produção do livro.
O segundo (em dois volumes), impresso em papel, é de grande importância histórica, apesar da sua aparência mais modesta (as primeiras páginas estão faltando). Apresenta uma nota manuscrita datada de 1456, que certifica a data em que a impressão da Bíblia foi concluída, uma das poucas informações cronológicas conhecidas sobre o trabalho de Gutenberg.
Cada página, enriquecida com iluminuras delicadas, contém duas colunas de 40 linhas, no início, e de 42 depois. A tipografia reproduz as letras góticas dos copistas de Mainz do século XV. Trata-se da versão da Bíblia mais comum da época, a edição da Vulgata, traduzida para o latim por São Jerônimo e moldada pela Universidade de Paris no século XIII.
UAI