Projeto Aisthesis, de grupo brasiliense, faz temporada em Portugal Diego Bresani/Direitos Reservados |
Cinco
artistas de Brasília, que se reúnem desde 2014 para investigar os processos de
criação artística de teatro, dança e performance, apresentam agora os
resultados de sua pesquisa para o público português. Com o projeto Aisthesis,
palavra grega que significa “percepção pelo sentido”, o grupo se apresentou em
Lisboa, e, no Porto, as apresentações serão dias 10 e 12 de fevereiro.
Segundo
Glauber Coradesqui, que é ator e pesquisador de teatro, na busca por estudar e
entender o “teatro criativo”, os artistas se debruçaram sobre o que eles
poderiam criar a partir da mistura de linguagens (teatro, dança e performance),
sem a preocupação de alcançar um objetivo específico ou um resultado final. Ou
seja, experimentar a livre criação, sem temas pré-definidos, sem estrutura,
deixando que o improviso e a composição em tempo real dominassem totalmente o
processo.
Os
artistas contam que, durante oito meses, se reuniram em sessões de
improvisações, que acabaram por resultar em uma prática, a qual dão o nome de
Aisthesis.
“Aisthesis
é metade obra artística, metade processo. É aonde a gente consegue fundir,
mesclar esses elementos (teatro, dança e performance) e no qual a gente convida
o público para assistir, mas também para participar. Não é particularmente um
espetáculo interativo, pois se você não quiser jogar junto, tudo bem, pode apenas
assistir, mas tem muito espaço para o público criar com a gente. A gente chama
o público de cocriador”, explica Glauber.
Troca
Kenia
Dias, que é bailarina e atriz, conta que além da programação em Lisboa e Porto,
que abrange sessões de improviso, leitura dramática, workshops, palestras e
performances, o grupo veio a Portugal participar de uma residência artística
com a renomada coreógrafa portuguesa Vera Mantero, considerada um dos grandes
nomes da dança contemporânea no país.
O contato
com a artista portuguesa já havia acontecido em 2015, quando o grupo a convidou
para ir ao Brasil, com o intuito de colaborar com o processo de sistematização
da prática Aisthesis. “A gente se deu super bem e ficou a vontade de dar
continuidade a isso”, conta Glauber.
Foi a
partir dessa vontade de se aprofundar ainda mais na pesquisa sobre o livre
processo de criação que o grupo brasiliense conseguiu, por meio de edital da
Secretaria de Cultura do Distrito Federal, a oportunidade de vir a Portugal
fazer a residência com Vera Mantero.
Para
Jonathan Andrade, que é ator, diretor e dramaturgo, a experiência em terras
lusitanas tem sido de profunda imersão. Ele conta que, no Brasil, cada um dos
integrantes tem seus próprios compromissos e trabalhos e que, em Portugal,
tiveram a oportunidade de alugar um apartamento e estar o tempo todo imersos
numa “estufa de criação e troca”.
“Estar em
Lisboa, ser contaminado pela arquitetura e pela cultura desta cidade. Isso
também atravessa toda a poética dos corpos da gente. As ruas são lindas, as
músicas que a gente escuta, a musicalidade cotidiana. Poder realmente mergulhar
e estar focado num projeto, isso tem feito muita diferença para a gente”,
afirma Jonathan.
Para
Giselle Rodrigues, coreógrafa e atriz, o público e os artistas portugueses têm
demonstrado receptividade e abertura em relação ao trabalho desenvolvido pelo
grupo. “Acho que eles são muito curiosos para saber o que a gente está fazendo,
tem sido bem interessante”, afirma.
As
apresentações, que são gratuitas, e após Lisboa, acontecem no Porto, durante os
dias 10, 11 e 12 de fevereiro, no Armazém 22, em Vila Nova de Gaia.
Por Marieta Cazarré - Correspondente
da Agência Brasil
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Coleção estórias maravilhosas para aprender se divertindo
São 10 peças teatrais completas, direcionadas ao público infanto-juvenil:
•Livro 1 – A onça e a capivara ou Não é melhor saber dividir?
•Livro 2 – Eu compro, tu compras, ele compra
•Livro 3 – A cigarra e as formiguinhas
•Livro 4 – A lebre e a tartaruga
•Livro 5 – O galo e a raposa
•Livro 6 – Todas as cores são legais
•Livro 7 – Verde que te quero verde
•Livro 8 – Como é bom ser diferente
•Livro 9 – O bruxo Esculfield do Castelo de Chamberleim
•Livro 10 – Quem vai querer a nova escola.
•Livro 2 – Eu compro, tu compras, ele compra
•Livro 3 – A cigarra e as formiguinhas
•Livro 4 – A lebre e a tartaruga
•Livro 5 – O galo e a raposa
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O teatro e a dramaturgia - ao contrário das demais ramificações da literatura – transcendem o mero prazer, regalo e deleite da leitura bem como os aspectos educativos e pedagógicos intrínsecos às letras.
É isto que o leitor perceberá tão logo adentre as páginas dos livros que compõem a coleção infanto-juvenil.
A leitura dos livros e a reflexão sobre os seus conteúdos poderão remeter o leitor a um universo só possibilitado pelo teatro.
Não por acaso, esta arte milenar tem sido cultuada por todos os povos, do ocidente e do oriente, desde muitos séculos antes de Cristo. De tão importante, os antigos egípcios e gregos chegaram a vincular o teatro aos rituais destinados a homenagear suas divindades e entes sagrados.
A dramaturgia e o teatro continuam mantendo as características que os tornaram imprescindíveis na antiguidade clássica:
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- os predicados da argumentação lógica e da reflexão crítica;
insumos que, sem dúvidas, qualificam a participação, o que – convenhamos – não é pouca coisa num ambiente social obliterado pela mediocridade.
Preferencialmente destinada às crianças e à juventude, os livros atendem a todas as faixas etárias, dos pequenos que ainda engatinham na pré-escola e no ensino fundamental, aos jovens de ideias e propósitos que já romperam a terceira idade.