sábado, 22 de outubro de 2022

Opositor russo Navalny diz enfrentar novas acusações passíveis de 30 anos de prisão

 

Opositor russo Navalny diz enfrentar novas acusações passíveis de 30 anos de prisão

O opositor russo preso Alexei Navalny disse, nesta quinta-feira (20), que foi alvo de novas acusações criminais por "promover o terrorismo", "convidar ao extremismo", "financiar atividades extremistas" e "reabilitar o nazismo", passíveis de uma sentença total de 30 anos de prisão.

 

"Os advogados calculam que representam cerca de 30 anos, levando-se em consideração as penas previstas para cada um destes artigos" do Código Penal, informa uma mensagem divulgada por sua equipe nas redes sociais.

Considerado o principal crítico do presidente Vladimir Putin, o ativista anticorrupção de 46 anos relatou ter recebido uma notificação, informando-o da abertura deste novo processo criminal quando já estava preso.

"Sou um gênio do mundo do crime. Todos vocês pensam que estou em confinamento solitário há dois anos, na prisão, mas na realidade estava cometendo crimes ativamente", brincou ele, parabenizando os investigadores russos por sua "vigilância".

Segundo ele, essas novas acusações estariam visivelmente ligadas a vídeos publicados por seus aliados no exílio, que continuam militando contra o poder russo do exterior.

Alexei Navalny foi preso na Rússia em janeiro de 2021, ao retornar ao país depois de sofrer uma grave tentativa de envenenamento. Ele responsabiliza o Kremlin por esse incidente.

Em março, Navalny foi condenado a nove anos de prisão em regime "severo" por acusações de "fraude", as quais classifica de "fictícias".

Ele continua a divulgar, por meio de seus advogados, mensagens denunciando Vladimir Putin e seu envolvimento na Ucrânia, postadas on-line por sua equipe.

Neste verão, afirmou, em diferentes ocasiões, que foi colocado em uma cela solitária na colônia prisional onde cumpre pena, perto de Vladimir, 200 km a leste de Moscou.

Seu envenenamento em 2020 e depois sua prisão foram fortemente criticados por países ocidentais.

AFP 


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