Um relatório da Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) alerta governos,
escolas, professores, pais e atores privados de que a educação precisa ser uma
responsabilidade compartilhada. Segundo o documento, a culpa desproporcional
sobre qualquer ator em relação a problemas educacionais sistêmicos pode ter
sérios efeitos colaterais negativos, além de ampliar a inequidade e prejudicar
a aprendizagem.
O
Relatório de Monitoramento Global da Educação 2017-2018, com o tema
“Responsabilização na Educação: Cumprir nossos compromissos” foi lançado ontem (24). Pela primeira vez, o lançamento mundial aconteceu também no Brasil, em Brasília, e ao mesmo tempo em Londres (Reino Unido) e
Maputo (Moçambique).
A
coordenadora de educação da Unesco no Brasil, Rebeca Otero, explica que a
responsabilização de todos os setores da sociedade é fundamental para a
qualidade da educação. “Cada ente tem uma responsabilização. Isso tem que estar
muito claro, baseado em um arcabouço legal, justificável no sentido de essa
responsabilidade poder ser cobrada. Nós só vamos atingir uma qualidade da
educação, inclusiva, equitativa, se conseguirmos efetivamente fazer uma boa
prestação de contas e ir corrigindo os problemas que encontramos no meio do
caminho”, diz.
O relatório enfatiza a importância da
responsabilização para enfrentar lacunas e desigualdades. Mundialmente, menos
de 20% dos países garantem legalmente 12 anos de educação gratuita e
obrigatória. Atualmente, há 264 milhões de crianças e jovens fora da escola, e
100 milhões de jovens incapazes de ler.
As
políticas para melhorar práticas existentes “centradas na construção, em vez de
na acusação”, têm mais chances de produzir sistemas educacionais equitativos,
inclusivos e de qualidade, de acordo com o estudo da Unesco. “Nenhuma abordagem
de responsabilização pode ser bem-sucedida se os atores não tiverem um ambiente
favorável ou se forem despreparados para cumprir suas responsabilidades. Sem
informações claras, nem recursos ou capacidades suficientes, seus esforços
serão frustrados”, aponta o relatório.
Brasil
Segundo
a coordenadora da Unesco, o Brasil tem um arcabouço legal forte para garantir a
responsabilização em relação à educação, como legislações específicas, além do
Plano Nacional de Educação (PNE) e de tribunais de contas. Mas, para ela, ainda
falta no país o entendimento de outros entes sobre a importância de sua
participação no sistema educativo.
“Por
exemplo, um pai de aluno que não vai à escola pode trazer problemas para o
próprio aluno e para o desenvolvimento da escola. O estudante, se não tem um
bom comportamento, é responsabilidade dele, dos pais e também da escola. Tudo
está interligado e se uma dessas partes falha, podemos ter uma queda na
qualidade da educação”, explica Rebeca.
Segundo
a Unesco, órgãos independentes fortes, como ouvidorias, parlamentos e
instituições de auditoria, também são necessários para responsabilizar os
governos pela educação. Apesar disso, apenas um em cada seis governos publica
relatórios anuais de monitoramento educacional.
Da Agência Brasil
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