O Changing Places finalizou o desenvolvimento do CityCar, um pequeno carro elétrico dobrável que ficará disponível para a população em um esquema de compartilhamento (Gilberto Tadday/VEJA/VEJA) |
É bastante conhecido o parentesco próximo entre as
noções de “ecologia” e “economia”. Não apenas pelas óbvias interrelações
envolvendo meio ambiente, produção e consumo, mas também pela etimologia. Ambas
contêm a dimensão grega da casa, “óikos” (eco). Ao longo do tempo,
convencionou-se que uma vertente privilegiasse mais a abordagem com foco nos
recursos naturais (a ecologia). A outra, a geração de riquezas (a economia).
Ficou claro que desde a inserção definitiva da temática da
sustentabilidade na agenda internacional — que tem na Conferência da ONU de
1972 (Estocolmo) sobre o assunto marco pioneiro — buscou-se aliar meio
ambiente a desenvolvimento. Nessa dupla, não seria exagero afirmar que as
deliberações que marcam a diplomacia multilateral obtiveram mais avanços no
polo “ecológico” do que no “econômico”.
Das florestas ao clima, multiplicaram-se tratados internacionais acerca
de metas e parâmetros ambientais. Não se pode dizer o mesmo de mecanismos de
cooperação para o desenvolvimento, incipientes seja no âmbito da ONU ou das
chamadas instituições de Bretton Woods, como o Banco Mundial.
Aqui, vale ressaltar que os próprios pilares ecológicos da ideia de
sustentabilidade passaram por expressiva evolução. Nesse processo, a Rio 92 e
sua conferência de reavaliação duas décadas depois tiveram imenso papel. Foi
possível avançar (ao menos conceitualmente) de uma certa “intocabilidade” dos
recursos naturais — de sua “museificação” — para uma atitude mais amistosa ao
“uso inteligente” do meio ambiente.
É dizer, conseguiu-se, por meio de pressupostos como a importância da
renovação de fontes naturais e da gestão corporativa sustentável não deixar a
“ecologia” afastar-se demais da “economia”. Além disso, a própria prática de
sustentabilidade ganhou fortes ventos de cauda de natureza mais estratégica —
geopolítica, mesmo.
A China, por exemplo, em que muitos enxergam o grande vilão ambiental
dos últimos anos, hoje investe mais em energia eólica e fotovoltaica, ou ainda
em veículos elétricos, do que todos os outros países somados. Isso se deve à
militância ambiental ter-se alçado ao topo das políticas públicas? Apenas em
(pequena) parte. O imperativo econômico e geopolítico que afronta os líderes
chineses a terem de diminuir sua dependência da importação de barris de
petróleo do Oriente Médio talvez fale mais alto.
Assim, a crescente incorporação do componente “desenvolvimento” à noção
de sustentabilidade tem ganhado tração, dentre outros fatores, já que é
absolutamente um bom negócio ser sustentável. Isso vale tanto para o marketing
institucional de empresas ou países como para a própria satisfação do atual
perfil de preferências do consumidor global. O êxito da Tesla ou decisões estratégicas
da Volvo na produção de veículos elétricos estão aí para confirmar.
Agora, um desafio adicional se impõe à ideia de sustentabilidade. Ele
vai além do meio ambiente e volta a enfatizar aspectos econômicos. A rápida e
profunda revolução industrial ora em curso é — pelas próprias características
de seus setores de ponta (biotecnologia, automação, computação em nuvem, design
remoto e impressão em 3D)— potencialmente pouco ofensivas ao meio ambiente.
Contudo, a celeridade com que torna obsoletos certos ofícios e aptidões
é estonteante. Não há dúvida de que com essas tecnologias emergentes novas
profissões são geradas. Isso é bem-vindo. Nada há de automático, no entanto,
em supor que as novas oportunidades serão aproveitadas por aqueles que perderam
seus postos de trabalho em decorrência de uma ou outra inovação disruptiva.
Isso tudo coloca um peso ainda maior no papel das empresas no cenário
socioeconômico contemporâneo. Dados do Atlas de Complexidade Econômica da
Universidade Harvard mostram que a maioria das habilidades adquiridas para
acompanhar a evolução tecnológica no âmbito da produção não é transmitida em
escolas ou universidades, mas no próprio ambiente de trabalho.
Assim, são as empresas as principais multiplicadoras desta nova camada
que deve unir ecologia e economia. De agora em diante, recapacitação da força
de trabalho é cada vez mais um novo sinônimo de sustentabilidade.
Por Marcos Troyjo, na Veja.com
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A arte de escrever bem
Escrever é uma necessidade vital, um fundamento sem o qual a comunicação perde em substância.
Os desafios do dia a dia exigem intensa troca de mensagens, seja nas redes sociais, seja nas corporativas: relacionamentos pessoais, correio eletrônico, elaboração de projetos e relatórios, participação em concursos e processos seletivos, negociações empresariais, tratados corporativos, convenções políticas, projetos literários... Tarefas que se tornam triviais, textos que se tornam mais adequados e elegantes quando as técnicas para a elaboração da redação criativa se encontram sob inteiro domínio. E não é só. Escrever está umbilicalmente vinculado à qualidade de vida, à saúde, ao bem-estar.
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