Ator e diretor morreu aos 84 anos,
no Rio de Janeiro. Com uma carreira de mais de 50 anos, ele será lembrado como
um dos maiores nomes da dramaturgia nacional.
O ator e diretor Paulo José, um dos ícones do cinema e
da televisão brasileiros, morreu nesta quarta-feira (11/08) aos 84 anos, vítima
de pneumonia. Diagnosticado em 1993 com doença de Parkinson, ele morreu num
hospital do Rio de Janeiro, onde estava internado há 20 dias.
Com uma carreira de mais de 50 anos, Paulo José foi
uma das principais figuras da dramaturgia brasileira, com trabalho memorável no
cinema, teatro e televisão, onde interpretou personagens numa multiplicidade de
novelas. Foi também diretor e roteirista.
A confirmação do óbito foi anunciada pela Rede Globo,
onde ele começou a trabalhar em 1969. "Um dos maiores nomes da nossa
dramaturgia, como ator e diretor, e também dono de uma voz marcante, Paulo José
é daqueles artistas de quem o público sempre se sentiu próximo. Nas últimas
décadas, entrou em nossas casas por meio de uma infinidade de personagens que
ficam, assim como ele, para a história", destacou a Globo, em nota.
Memorável na TV, no teatro, no cinema
Nascido em Lavras do Sul, no estado do Rio Grande do
Sul, Paulo José Gómez de Souza iniciou a carreira no teatro amador em Porto
Alegre. No início dos anos 60, foi morar em São Paulo e começou a trabalhar no
Teatro de Arena, onde exerceu diferentes funções.
Iniciou carreira no cinema em 1966, interpretando o
padre em O padre e a moça, clássico de Joaquim Pedro de Andrade. Atuou em
outros filmes importantes da época, como Todas as mulheres do mundo, de
Domingos de Oliveira, também em 1966, e Macunaíma (1969), outro longa de
Joaquim Pedro de Andrade.
Em 1969 começou a trabalhar na Rede Globo, numa
parceria que iria durar até os primeiros anos deste século e que o levaria a
participar de mais de 20 telenovelas e minisséries. Sua estreia na TV foi na
telenovela Véu de noiva, de Janete Clair.
Sucesso com dupla Shazan e Xerife
Seu primeiro grande personagem televisivo foi o
mecânico-inventor Shazan, que formava uma dupla bem humorada com Xerife,
personagem de Flávio Migliaccio, na novela O primeiro amor (1972), de Walther
Negrão. Os personagens fizeram tanto sucesso que originaram o seriado Shazan,
Xerife e cia. A série foi escrita e dirigida pelos dois protagonistas entre
1972 e 1974.
Outros personagens marcantes foram o comerciante
cigano Jairo em Explode coração (1995), de Glória Perez, e o alcóolatra Orestes
de Por amor (1997), de Manoel Carlos.
Um dos seus últimos sucessos no cinema foi O palhaço,
de Selton Mello (2011). Na sua última aparição na televisão interpretou o avô
Benjamin na novela Em família (2014), personagem que, tal como o ator na vida
real, também sofria da doença de Parkinson.
Paulo José deixa três filhas, as atrizes Ana Kutner,
Bel Kutner e Clara Kutner, do seu casamento com a atriz Dina Sfat; e um filho,
o ator Paulo Henrique Caruso, nascido da sua relação com a atriz Beth Caruso.
Deutsche Welle
----------
No mecanismo de busca do site amazon.com.br, digite "Coleção As mais belas lendas dos índios da Amazônia” e acesse os 24 livros da coleção. Ou clique aqui.
O autor:
No mecanismo de busca do site amazon.com.br, digite "Antônio Carlos dos Santos" e acesse dezenas de obras do autor. Ou clique aqui.
-----------
|
Clique aqui para saber mais. |
|
Click here to learn more. |
|
Para saber mais, clique aqui. |
- - - -
No mecanismo de busca do site amazon.com.br, digite "Coleção As mais belas lendas dos índios da Amazônia” e acesse os 24 livros da coleção. Ou clique aqui.
O autor:
No mecanismo de busca do site amazon.com.br, digite "Antônio Carlos dos Santos" e acesse dezenas de obras do autor. Ou clique aqui.
-----------
|
Clique aqui para saber mais. |
|
Click here to learn more. |
|
Para saber mais, clique aqui. |