Jane Fonda em foto de 14 de dezembro. EFE/ Guillaume Horcajuelo |
Com uma vida marcada pelo sobrenome e pelo ativismo político,
Jane Fonda chega aos 80 anos de forma espetacular, com uma inesgotável energia,
um monte de projetos e quase nenhuma vontade de se aposentar.
"Sinto que estou apenas
começando", afirmou a atriz em setembro deste ano, ao pegar o Leão de Ouro
pelo conjunto da carreira no Festival Internacional de Cinema de Veneza por ser
"uma das maiores protagonistas da indústria cinematográfica
internacional" e por sua "incessante capacidade de se
reinventar".
Isso fica claro quando se
observa a biografia desta atriz duas vezes ganhadora do Oscar, filha do grande
Henry Fonda, ativista dos direitos civis, grande opositora da Guerra do Vietnã,
feminista convicta e até professora de aeróbica em alguns vídeos de sucesso nos
anos 80. E apesar da sua incessante atividade, ainda teve tempo para se casar
três vezes, criar três filhos, superar um câncer de mama, escrever uma
autobiografia - "Minha Vida Até Agora" - e construir uma imagem de
segurança, que durante anos pouco teve a ver com a sua realidade.
A fama e a rigidez do pai não
facilitaram a infância que, além disso, foi marcada pelo suicídio da mãe,
Frances Seymour Brokaw, quando ela tinha 12 anos. Nascida em 21 de dezembro de
1937, em Nova York, Jane e o irmão Peter cresceram com o trauma da morte da mãe
e com a distante ralação com o pai, como ela contou no livro.
As carências afetivas da
infância fizeram com que ela quisesse agradar os demais, o que acabou
culminando com uma bulimia, problema que ela só iria superar depois dos 40
anos. Nem mesmo o sucesso como atriz fez com que se sentisse segura na
carreira, que começou no teatro e depois rumou ao cinema, em 1960.
Com títulos como "Um
Domingo em Nova York" (1963), "Dívida de Sangue" (1965) e
"Caçada Humana" (1966) ela foi fazendo seu nome na indústria do
cinema. Mas seria na comédia romântica, com filmes como "Descalços no
Parque" (1967), e nas histórias fantásticas, como "Barbarella"
(1968), dirigido pelo primeiro marido, o francês Roger Vadim, que ela alcançou
a fama. Com "A Noite dos Desesperados " (1969) chegou a sua primeira
indicação ao Oscar e com "Klute, O Passado Condena" (1971) a primeira
estatueta, além da confirmação de que ela era muito mais do que a filha de
Henry Fonda.
Depois de se separar de
Vadim, ela se casou com o político Tom Hayden - considerado da extrema esquerda
nos Estados Unidos -, e passou a apoiar publicamente o Partido dos Panteras
Negras, a defender os direitos civis e a se envolver no movimento feminista.
O casamento com Hayden
duraria até 1990, e nesse período ela ganhou o segundo Oscar, pelo papel em
"Amargo regresso" (1978), e começou a produzir os vídeos de
exercícios aeróbicos.
"Tom embarcou de
brincadeira na minha ideia", mas as vendas desses vídeos "ajudaram a
financiar os programas sociais quando ele encabeçou uma Campanha para a
Democracia Econômica", lembrou ela no livro.
Em 1981, se reconciliou
publicamente com o pai e rodou "Num Lago Dourado" (1981), filme
rendeu o Oscar para Katherine Hepburn e Henry Fonda. Jane foi a responsável por
representar o pai, que morreria poucos meses depois.
Após realizar filmes tão
populares quanto "A Síndrome da China" (1979) e "A Manhã
Seguinte" (1986), o volume de produções foi diminuindo em 1990 ela
anunciou que pararia. Mas, quando parecia que Jane Fonda já tinha dito e feito
tudo, em 2009 ela retornou primeiro à Broadway, onde ganhou um Tony pela
atuação na obra "33 Variations", ao cinema, com filmes como "E
se Vivêssemos Todos Juntos?" (2011) e "Juventude" (2015), e
também à TV, com séries como "The Newsroon" e "Grace and
Frankie".
Este ano, depois de revelar e
gerar grande comoção ao dizer que foi estuprada e abusada na infância,
continuou com os seus projetos de cinema e voltou a atuar com Robert Redford,
50 anos depois de "Descalços no Parque", em "Nossas
Noites".
"Não nego que tive
fantasias" com Robert Redford, disse a atriz na apresentação do filme em
Veneza, onde se mostrou engraçada, irônica, enérgica e transbordando paixão
pelo trabalho e pela vida.
Por Alicia García de Francisco, EFE.
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