Mais de 10,5
milhões e meio de pessoas saíram da Ucrânia desde o início da invasão russa.
São os números mais recentes do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados,
divulgados no dia em que a Ucrânia anunciou um reforço de meios para retirar
civis das áreas que ainda controla no Donbass.
Esta terça-feira, Moscovo
anunciou a destruição de um depósito de munições ucraniano que armazenava
mísseis construídos nos Estados Unidos. Se a informação for confirmada,
trata-se de um duro golpe para as tropas ucranianas.
Entretanto, na Europa, o
apelo de Volodymir Zelenskyy sobre uma proibição da entrada na União Europeia
de todos os cidadãos russos, quer concordem ou não com a guerra, está a ganhar
força. A proposta divide os 27. O governo finlandês, de Sanna Marin, é um dos
exemplos de quem está ao lado do presidente ucraniano.
Do lado de Moscovo, a
resposta foi rápida. O porta-voz do Kremlin disse que “neste caso, a
irracionalidade do pensamento de Volodymir Zelenskyy está fora da escala”.
“Qualquer tentativa de isolar a Rússia ou os russos é um processo que não tem
perspectivas”, sublinhou Dmitry Peskov.
A atenção da comunidade
internacional continua centrada na central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da
Europa, atacadas várias vezes nos últimos dias. Kiev e Moscovo continuam a
acusar-se mutuamente. As forças pró-russas anunciaram esta terça-feira que vão
reforçar as defesas antiaéreas na central para evitar que seja atacada.
Euronews
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