quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Mais de 10 milhões de pessoas já saíram da Ucrânia


Mais de 10,5 milhões e meio de pessoas saíram da Ucrânia desde o início da invasão russa. São os números mais recentes do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, divulgados no dia em que a Ucrânia anunciou um reforço de meios para retirar civis das áreas que ainda controla no Donbass.

 

Esta terça-feira, Moscovo anunciou a destruição de um depósito de munições ucraniano que armazenava mísseis construídos nos Estados Unidos. Se a informação for confirmada, trata-se de um duro golpe para as tropas ucranianas.

Entretanto, na Europa, o apelo de Volodymir Zelenskyy sobre uma proibição da entrada na União Europeia de todos os cidadãos russos, quer concordem ou não com a guerra, está a ganhar força. A proposta divide os 27. O governo finlandês, de Sanna Marin, é um dos exemplos de quem está ao lado do presidente ucraniano.

Do lado de Moscovo, a resposta foi rápida. O porta-voz do Kremlin disse que “neste caso, a irracionalidade do pensamento de Volodymir Zelenskyy está fora da escala”. “Qualquer tentativa de isolar a Rússia ou os russos é um processo que não tem perspectivas”, sublinhou Dmitry Peskov.

A atenção da comunidade internacional continua centrada na central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, atacadas várias vezes nos últimos dias. Kiev e Moscovo continuam a acusar-se mutuamente. As forças pró-russas anunciaram esta terça-feira que vão reforçar as defesas antiaéreas na central para evitar que seja atacada.

Euronews


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