quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Justiça decreta novas penas para líderes do movimento pró-democracia em Hong Kong

 


Oito militantes que ajudaram a organizar a vigília para lembrar do ato em memória do massacre da Praça Tiananmen, também conhecida como Praça da Paz Celestial, em Pequim, em 4 de junho do no ano passado, foram condenados a diversas penas de prisão, nesta segunda-feira (13) em Hong Kong.

 

A homenagem foi proibida pela primeira em vez, em 30 anos, em razão da situação sanitária.

Os oito acusados, entre eles quatro líderes da oposição pró-democracia de Hong Kong, foram condenados a penas de prisão que vão de quatro a 14 meses de prisão, sem suspensão condicional.

Tecnicamente, a vigília não aconteceu: os organizadores apenas indicaram sua intenção de ir até o local onde o evento ocorre anualmente para lembrar a morte dos estudantes chineses em Pequim, perto da praça Victoria.

O problema é que dezenas de milhares de pessoas aderiram à homenagem.

De acordo com a juíza Amanda Woodcock, através de discursos ou entrevistas, alguns dos militantes sugeriram aos habitantes da cidade que acendessem velas para lembrar a data. Esse tipo de ação pode ser considerado como uma "incitação", declarou.

Ela já havia rejeitado o argumento de restrição da liberdade da expressão e afirmou, na semana passada, que as pessoas que participaram da vigília se uniram "a um ato de desconfiança e protesto contra a polícia".

"Apagar Tiananmen da história"

Florence de Changy, correspondente da RFI em Hong Kong  (RFI e AFP)



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