O Ministério da Saúde vai lançar uma linha de cuidado específica para
pessoas idosas visando ao envelhecimento saudável. A proposta de política
pública será colocada em consulta pública a partir de quarta-feira (8) para
receber opinião de profissionais, de usuários do Sistema Único de Saúde e de
organizações da sociedade civil.
Os interessados terão 15 dias para enviar suas contribuições por meio da
página do órgão (portalsaude.saude.gov.br). A partir das sugestões, o ministério irá consolidar o documento, que
servirá como orientação para equipes de saúde da família e unidades de
atendimento em todo o país. A população-alvo é a da faixa etária acima de 60
anos.
A promessa da nova política é
promover um tratamento aos idosos não focado somente na doença, mas em um
conjunto de fatores como o quadro clínico, a existência de alguma dificuldade
que reduza sua autonomia, os hábitos alimentares e físicos e o contexto social
do paciente. Esse método é chamado de avaliação multidimensional.
“Teremos uma visão mais
individualizada, mais direcionada para cada idoso. Teremos equipes
multidisciplinares com acompanhamento para ações de promoção, prevenção a
doenças, tratamento e reabilitação”, disse o secretário de atenção à saúde do
ministério, Francisco Figueiredo, durante anúncio da proposta em
Brasília.
As informações de cada avaliação
serão registradas em prontuário eletrônico e em uma caderneta, fornecida ao
paciente. O ministério anunciou a distribuição de 3,9 milhões de unidades neste
ano e 1,5 milhão em 2018. As 4,5 milhões de cadernetas cobrem 15% das pessoas
nessa faixa etária no país.
Para funcionar, a nova política depende
que sua implementação seja assumida pelos gestores estaduais e municipais de
saúde e pelos profissionais e unidades de atendimento. Uma das sugestões do
documento que será colocado em consulta pública é definir indicadores para
monitorar se as orientações estão sendo aplicadas na ponta.
Capacitação
Uma das ações previstas na nova
estratégia é a realização de cursos divulgando a nova abordagem no cuidado dos
idosos. Segundo a coordenadora de Saúde da Pessoa Idosa do ministério,
Elizabete Bonavigo, entre 2016 e 2017, 14 mil médicos e técnicos já
participaram de atividades de formação, e a perspectiva é que mais 10 mil
passem por essa qualificação até 2019.
A Agência
Brasil solicitou ao Ministério da Saúde o número total de
profissionais do SUS para mensurar que percentual esse número representa, mas a
informação não havia sido fornecida pelo órgão até a publicação da presente
reportagem.
Pirâmide etária
Segundo o ministério, a estratégia de
envelhecimento saudável tem como objetivo atender a uma demanda que vem
crescendo com a mudança do perfil demográfico da população brasileira. De
acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), há hoje 29,3
milhões de idosos no país, o que representa 14,3% da população.
A estimativa é que, até 2030, esse universo chegue a 41,5 milhões de pessoas, o equivalente a 18% dos brasileiros. Nesse ano, essa participação deve ultrapassar a de crianças de 0 a 14 anos.
A estimativa é que, até 2030, esse universo chegue a 41,5 milhões de pessoas, o equivalente a 18% dos brasileiros. Nesse ano, essa participação deve ultrapassar a de crianças de 0 a 14 anos.
“A nossa preocupação é na questão da
pirâmide etária, que mudará completamente. É um sucesso das políticas públicas
o fato da população viver mais, mas pessoas com mais de 60 anos terão maiores
necessidades de saúde”, pontuou Mauro Junqueira, presidente do Conselho
Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), durante anúncio do
projeto.
As necessidades maiores dos idosos
estão relacionadas à maior vulnerabilidade dessa faixa etária. Atualmente, 30%
desse grupo têm algum tipo de dificuldade que compromete sua autonomia. No caso
das doenças crônicas, a ocorrência de diabetes é de 25% entre as pessoas de 60
a 69 anos, chegando a 27% naqueles com mais de 70 anos. Já a hipertensão é
registrada em 57% das pessoas na faixa de 60 a 69 anos, alcançando 64,2% no
grupo acima de 70 anos.
Da Agência Brasil
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