Sem citar nomes ou exemplos, o
magistrado responsável pelos processos da operação em Curitiba disse que há
tentativas de "diversionismo", com ataques a quem investiga e julga.
As reações, acredita, vêm do fato de que muitos dos crimes investigados foram
praticados por políticos.
"Ao invés de eu discutir a
minha responsabilidade, eu ataco as pessoas responsáveis pelos processos",
disse, explicando como se dariam essas medidas.
"Mas eu estou absolutamente
tranquilo com as coisas que eu fiz", afirmou ele, durante participação em
seminário promovido pela revista "Veja".
"Quanto a essas ofensas, tem
um ditado: não se deve atirar uma pedra em todo cachorro que ladra. Eu não vou
ficar me incomodando com mentiras."
Moro, mais uma vez, ouviu a
pergunta que se repete em suas aparições públicas: o ex-presidente Lula (PT)
será preso?
Como sempre, o juiz evitou entrar
em detalhes. Disse apenas acreditar no trabalho feito pelos juízes do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região, onde tramita o recurso do petista à condenação
aplicada por Moro no caso do tríplex em Guarujá (SP).
Para o magistrado, os membros da
corte que estão com o caso são "probos", "sérios",
"técnicos" e "competentes".
Questionado sobre arrependimentos
ao longo da Lava Jato, Moro disse que a divulgação do áudio de uma diálogo
entre Lula e a então presidente da República, Dilma Rousseff, foi "algo
muito controvertido".
"Fiz o que a lei exigia e o
que eu entendia que era necessário", afirmou. Para ele, o conteúdo deveria
vir a público. "Não eram exatamente conversas republicanas."
Moro disse ainda que não foi
possível ainda realizar todo o trabalho da Lava Jato e que o fato de muitos dos
investigados terem foro privilegiado é um dos obstáculos. "Muitas pessoas
ainda têm que ter sua responsabilidade investigada."
CORRUPÇÃO SISTÊMICA
O juiz-símbolo da Lava Jato diz
ver uma "quase ausência de ações políticas" para combater a raiz dos
problemas que levam à corrupção.
Para ele, no entanto, a operação
deve ter efeitos positivos no que chamou de enfrentamento à "corrupção
sistêmica" no país. Moro diz que a sensação de impunidade leva as pessoas
a perderem a confiança na lei.
"Diferentemente do que
acontecia no passado, hoje a impunidade não é mais a regra", afirmou,
pedindo que "nossas lideranças" políticas aproveitem o atual momento
para estabelecer medidas que valorizem as boas práticas.
Ele defendeu o fim do foro
privilegiado, inclusive para juízes (disse estar disposto a abrir mão desse
privilégio), e afirmou que o loteamento de cargos públicos deve acabar. As
descobertas da Lava Jato, exemplificou, são prova de que a distribuição de
postos favorece desvios.
ELEIÇÕES 2018
Moro reafirmou que não tem
intenção de se candidatar a presidente da República em 2018, como chegou a ser
ventilado.
Para ele, não seria
"apropriado" disputar qualquer cargo, embora outros magistrados ou
ex-magistrados possam ter esse direito, ponderou. "No meu caso, acho que
colocaria em dúvida a integridade do meu trabalho."
O juiz disse que o combate à
corrupção deve estar no debate das eleições do ano que vem e que o tema é tão
importante quanto as agendas econômica e social do país.
Para o magistrado, o próximo
pleito tem que ser visto "como momento para discutir nosso sistema
político".
Folhapress
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