O livro O Roubo do Enem, da repórter especial do Estado Renata Cafardo, foi lançado na terça-feira, 14, em Brasília. A jornalista palestrou sobre a obra para estudantes no Centro Universitário Iesb (Câmpus Sul) e, em seguida, participou de uma sessão de autógrafos.
'O Roubo do Enem', da jornalista Renata Cafardo, foi lançado em 2017 (Foto: Editora Record)
No ano em que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vazou e a prova foi cancelada, em 2009, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo teste, ignorou dois avisos de que a gráfica incumbida da impressão não tinha segurança suficiente. É uma das principais revelações de O Roubo do Enem.
Renata foi a responsável por revelar, nas páginas do Estado, o vazamento do exame. O problema prejudicou 4,1 milhões de estudantes inscritos em todo o País naquele ano.
O escândalo veio à tona depois de uma dupla de golpistas ter conseguido uma cópia da prova e tentado vendê-la, sem sucesso, para a jornalista. Em vez de pagar pela informação, o que é vetado pelo código de ética jornalística, a repórter marcou um encontro com os criminosos, viu a prova, memorizou parte das perguntas do exame e informou sobre o vazamento ao Ministério da Educação (MEC).
No livro, Renata mostra que, diferentemente do que foi divulgado à época pela imprensa, uma auditoria do Inep confirma que não houve falta de fiscalização da gráfica que imprimiu o Enem. Mas sim omissão em relação aos avisos emitidos pelos órgãos técnicos.
Funcionários do próprio Inep que visitaram a gráfica em duas ocasiões, antes do roubo, disseram que 'os procedimentos adotados não eram suficientes para garantir o sigilo da prova', segundo nota técnica de 24 de agosto. Constatou-se que não havia câmeras em lugares estratégicos nem pessoal suficiente para fazer a ronda e fiscalizar o movimento na gráfica.
Dois ex-diretores do Inep, Heliton Ribeiro Tavares e Dorivan Ferreira Gomes, foram condenados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), à época, a pagar multas de R$ 5 mil e R$ 3 mil. O ex-presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, e o então ministro da Educação, Fernando Haddad, não sabiam da existência das notas técnicas.
Revelações
O Roubo do Enem traz uma série de fatos inéditos sobre o episódio que alavancou o jornalismo de educação no País, com sucessivas manchetes dos principais jornais. Renata conta, por exemplo, como o exsecretário de educação superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, usou a prova de uma bolsa de iniciação científica para 'esconder' o pré-teste do Enem e, assim, evitar o vazamento da prova, como em anos anteriores.
O livro destaca a trajetória do exame, antes e depois do vazamento, e a dura relação entre imprensa, polícia e Ministério da Educação para solucionar o caso.
Por Redação Estadão.edu
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