A Polícia Federal (PF) no Rio Grande do Norte cumpre 14 mandados hoje
(19) durante a Operação Força e União, que abrange três cidades: São Paulo, Rio
de Janeiro e Mossoró. A meta é desarticular o “movimento arquitetado em
unidades prisionais federais” que planejava o assassinato de agentes públicos,
em resposta ao regime rígido aplicado dentro dos presídios federais. Segundo a
PF, o Primeiro Comando da Capital (PCC) costuma apelidar o regime de opressão,
do qual queria se vingar.
O levantamento da PF apontou que a facção criminosa PCC assassinou dois
agentes penitenciários federais em menos de um ano em Cascavel, no Paraná, e em
Mossoró, no Rio Grande do Norte. Durante as investigações de um dos homicídios,
a PF descobriu que a facção ainda planejava a execução de dois agentes por
unidade prisional.
Planejamento do PCC é combatido
A apuração do segundo assassinato levou a Polícia Federal a São Paulo,
onde integrantes do PCC faziam planejamento há dois anos, realizando coleta de
dados, preparando a ação e contando, inclusive, com a participação de pessoas
próximas da vítima. Os alvos da facção eram escolhidos sem pessoalidade, mas de
acordo com a vulnerabilidade, de modo que o assassinato ocorresse sem que
fossem deixados indícios de quem matou.
Ao todo, participam da operação de hoje 30 policiais federais, que
cumprem oito mandados de busca e apreensão – quatro no Rio de Janeiro e quatro
em São Paulo-, um mandado de condução coercitiva no Rio de Janeiro e cinco
mandados de prisão preventiva – quatro em São Paulo e um em Mossoró.
Por Sayonara Moreno, da Agência
Brasil