Como fazer uma
palestra? Mais cedo ou mais tarde seremos chamados a enfrentar este desafio.
"Os tempos
primitivos são líricos, os tempos antigos são épicos e os tempos modernos são
dramáticos".
A frase é de Victor
Hugo, escritor francês do século XIX. Mantém uma atualidade que angustia. Sim,
vivemos tempos dramáticos, não há como negar, tempos que impõem aos vitoriosos
uma vida de intensos estudos e preparação continuada, meticulosa, planejada. Os
mais esforçados aumentam as chances de êxito.
O que dizer sobre o
estudante que não estuda para o concurso dos sonhos, sobre o indivíduo que
ignora os princípios da vida saudável, do atleta que se recusa a treinar, do
escritor que rejeita a solidão do ofício, do cidadão que opta por vender o
voto?
A vida costuma
responder com sorriso quem assim a cumprimenta, e com desventuras e lamentos
aos mordazes e amargurados. Os preguiçosos também costumam pagar um alto preço
pela indolência.
Há quem desconheça –
como conduta mais adequada - manter uma atitude proativa - amistosa,
colaborativa, de estudos e preparação continuada e planejada - para conseguir
responder aos desafios que se apresentam no dia a dia.
Imagine uma
situação qualquer em que você necessite se alimentar, mas encontra-se impedido
em decorrência de problemas decorrentes de um comportamento irresponsável para
com a saúde...
E diante da
premência de fazer uma corrida rápida para esgueirar-se da chuva, não perder o
metrô, ou para escapar de um carro desgovernado que acelera em sua direção...
Providências impossíveis de adotar em função do lastimável preparo físico;
inexoravelmente terá um dia de cão: passará um bom tempo encharcado, terá que
esperar o próximo trem e, na situação mais grave, será atropelado...
Mais cedo ou mais
tarde seremos chamados a palestrar. É inevitável. E quando romper o instante,
estaremos preparados?, conseguiremos - com êxito - levar a bom termo a tarefa?,
ou o resultado se mostrará medíocre, um fiasco, um retumbante fracasso?
As opções estão
entre ‘permanecer à mercê do acaso e da sorte’ ou ‘investir, planejadamente, na
preparação’.
Não é melhor
prevenir que remediar?, resguardar-se da doença que despender no tratamento?
Não é mais sensato estudar para a prova que amargar a reprovação? Não é mais
inteligente treinar para a luta que padecer a derrota?
Desde a mais
singela conversação entre amigos ou familiares, até a palestra em um auditório
lotado, com três mil pessoas, devemos cuidar para que a comunicação se
estabeleça em sua integralidade, otimizando a utilização dos recursos
disponíveis, de modo que, ao fim e ao cabo, a mensagem transmitida tenha sido
assimilada pelos receptores.
Quando nos
deslocamos para o contexto profissional, a trajetória reverbera um caminho
lógico, evidenciando que, quanto mais prosperamos na carreira, mais expande a
demanda por exposições orais.
Melhor, então, não
ignorar a realidade e planejar a conquista da nova habilidade, ‘falar bem para
o público’, independentemente do número de interlocutores, se um, se dez, se
três mil...
Como em qualquer
área do conhecimento acadêmico, um conjunto de técnicas criteriosamente
adotadas poderá tornar a travessia menos dolorida, mais produtiva e mais
prazerosa.
Esta é a razão
deste livro, impedir que a surpresa se constitua num imponderável, na variável
indesejada; impedir que o leitor seja pego de calças curtas. E para isso a obra
se divide em capítulos estruturados para abrigar desde os referenciais teóricos
até exercícios, dicas e experiências concretas, tudo com o propósito de transformar
o leitor em um exímio palestrante. Aventure-se nesta jornada. Compreenda as
dimensões da comunicação, as variantes que conduzem a mensagem ao seu destino
de forma límpida, rápida e fidedigna. Aprenda como utilizar as linguagens
gestual e vocal para potencializar os conteúdos emitidos. E a estruturar uma
apresentação impecável, que receba a empatia e a cumplicidade da plateia.
O livro já encontra-se em pré-vendas. Para saber mais, clique aqui.