Educar os filhos em casa tem se
tornado uma opção cada vez mais atraente para os brasileiros. Embora o modelo
ainda não seja legalizado no Brasil, 3,2 mil famílias já aderiram ao
homeschooling, que, em 2016, atendeu a cerca de 6 mil crianças, segundo a Associação
Nacional de Educação Domiciliar (Aned). O mais surpreendente é que este número
dobrou em um ano – e é, provavelmente, ainda maior, já que muitas famílias não
divulgam sua opção por medo de serem denunciadas.
O assunto é polêmico e continua acendendo uma forte discussão legal pois a legislação brasileira não é clara em relação à educação domiciliar: o método não é, de fato, proibido, mas segundo o Estatuto da Crianças e do Adolescente e a Constituição, a matrícula na rede regular de ensino é obrigatória e a falta de frequência é compreendida como negligência dos pais. Para especialistas que são contra o homeschooling, o problema desse sistema não se reduz apenas à perda de conteúdo. Eles defendem que estudar em casa tira da criança a chance de aprender com a diversidade e com as experiências da convivência em grupo, além de afetar seu desenvolvimento cultural, afetivo e até cognitivo.
Isso parece não desacelerar seu crescimento: a cada dia surgem novos grupos nas redes sociais que reúnem famílias interessadas em oferecer uma educação “mais completa” para seus filhos, já que consideram as escolas despreparadas e pouco atenciosas com as crianças. Em casa, as crianças não ficam sem suporte: elas seguem um roteiro definido, com uso de apostilas e livros baseados no currículo formal escolar, mas a metodologia é diferente – e exige mais disciplina. Esses pais e mães defendem, ainda, que a socialização das crianças é mais natural quando elas escolhem seus grupos espontaneamente – e não apenas pelo fato de estudarem no mesmo local. A rotina também é complementada com atividades extracurriculares. Mas, para fazer valer a educação dos filhos, muitos pais precisam ir à Justiça.
Vale lembrar que, caso o homeschooling seja legalizado, será preciso uma regulamentação que padronize a forma como o ensino domiciliar ocorra para garantir que as crianças inseridas em sistemas diferentes do que o escolar estejam, de fato, sendo educadas apropriadamente.
Crescer
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Nesta peça teatral o autor discute as candentes questões que envolvem a educação no país, e o faz quebrando a rigidez e a complexidade dos temas enfocados, tornando-os – através de uma abordagem lúdica e criativa - de simples compreensão.
Neste contexto, são evidenciados, no enredo, problemas que estão a comprometer a educação: o volume dos recursos orçamentários alocados; a qualidade do ensino; a pedagogia modelada pela ideologia; cotas e valores; a gestão, a democratização e a sustentabilidade do sistema; dentre outros.
Para quebrar o clima que reflexões sobre assuntos de tamanha importância carregam, a trama é desenvolvida com profusão de cenas hilárias, quadros divertidos, personagens pitorescas, explorando o humor leve e inteligente, característica das comédias gregas encenadas na antiguidade.
Para quebrar o clima que reflexões sobre assuntos de tamanha importância carregam, a trama é desenvolvida com profusão de cenas hilárias, quadros divertidos, personagens pitorescas, explorando o humor leve e inteligente, característica das comédias gregas encenadas na antiguidade.
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