Akemi Nitahara - Agência Brasil
Quem anda pelas praças do Rio de Janeiro já deve ter cruzado com uma enorme tenda cheia de bancas de livros e promoções para os leitores de todos os gostos e todas as idades. A Feira do Livro é itinerante e há 60 anos leva o livro aonde o povo está.
Tudo começou em 1955, com um vereador expondo seus livros em frente à Câmara Municipal. Um grupo de livreiros gostou da ideia e, em outubro daquele ano, foi organizada a 1ª Feira do Livro, na Cinelândia, surgindo, em 1957, a Associação Brasileira do Livro (ABL), que até hoje organiza os eventos.
O produtor cultural da ABL, Sérgio Lupper, informa que entre as novidades estão espaço para novos autores e lançamento de livros.
“O grande diferencial dessa feira para as livrarias já estabelecidas é o preço, porque a ideia é facilitar o acesso ao livro, ao conhecimento. A feira é acompanhada de uma série de intervenções artísticas e culturais, com performance teatral, música, sarau. Vários escritores participaram de um café da manhã, entre eles Conceição Evaristo, que fará uma tarde de autógrafo.
Também este ano, a ABL inaugurou o formato de Bienal Cultural, com um evento de 20 dias na Rocinha em agosto, com saraus, performances de atores e lançamento de novos autores. As comunidades do Alemão e da Maré também devem receber o evento este ano, ainda sem data programada.
Segundo Lupper, alguns municípios do estado já incluíram as feiras do livro em seus calendários de eventos. “A gente tem uma agenda no estado. Tem a Flim de Maricá, que é um projeto da ABL. Em alguns municípios, conseguimos com a prefeitura criar uma estrutura e fazer com que esse evento faça parte do calendário cultural. Temos feito um circuito em algumas cidades”.
Foi o que ocorreu com o promotor de merchandising e estudante de marketing Luciano da Silva. “Eu não sabia [da feira], estacionei minha moto ali e vi. Vim especificamente ver um livro de marketing que o professor sugeriu. Não achei, mas achei outro bem interessante”.
Não é a primeira vez que Luciano se depara com a tenda. “Eu já vi uma parecida no Largo do Machado, teve um ano em que comprei seis livros. É muito "maneiro", porque vai ao encontro do público, às vezes a gente não tem tempo de ir a uma livraria, num sebo, em algum lugar. Eu não vim comprar livro e comprei. É muito importante isso, até mesmo porque a leitura é importante para falar bem, conhecer as coisas e saber o que está falando".
Ex-dependente químico, Luciano relata que também comprou um livro sobre o tema. “É um livro que fala sobre prevenção do uso de drogas. Em novembro, vai fazer três anos que estou limpo, então faço essa administração na minha vida, e a leitura me ajudou muito”.
A pequena Júlia Ferreira Dias, de 5 anos, está aprendendo a ler e ganhou um livro que ensina os números, mas queria outros. “Eu gostei desses do Frozen e da Minie. A mamãe lê pra mim, ela lê o dos backyardigans”. O pai da menina, Wellington Corrêa, que trabalha com instalação de equipamento, diz que foi ao Largo da Carioca para Júlia ver os livros. “Eu vim por causa dos livros. Ela está começando agora a aprender tudo na escola, então o livro é importante. Ela não sabe ler ainda, mas fica sublinhando, me perturbou para comprar um livro, então eu a trouxe à feira”.
A Feira do Livro fica no Largo da Carioca até o dia 30 de setembro. Depois, será montada na Ilha do Governador. Este mês, o Rio de Janeiro recebe também a Bienal do Livro, entre 4 e 6 de setembro no Riocentro.
Tudo começou em 1955, com um vereador expondo seus livros em frente à Câmara Municipal. Um grupo de livreiros gostou da ideia e, em outubro daquele ano, foi organizada a 1ª Feira do Livro, na Cinelândia, surgindo, em 1957, a Associação Brasileira do Livro (ABL), que até hoje organiza os eventos.
O produtor cultural da ABL, Sérgio Lupper, informa que entre as novidades estão espaço para novos autores e lançamento de livros.
“O grande diferencial dessa feira para as livrarias já estabelecidas é o preço, porque a ideia é facilitar o acesso ao livro, ao conhecimento. A feira é acompanhada de uma série de intervenções artísticas e culturais, com performance teatral, música, sarau. Vários escritores participaram de um café da manhã, entre eles Conceição Evaristo, que fará uma tarde de autógrafo.
Também este ano, a ABL inaugurou o formato de Bienal Cultural, com um evento de 20 dias na Rocinha em agosto, com saraus, performances de atores e lançamento de novos autores. As comunidades do Alemão e da Maré também devem receber o evento este ano, ainda sem data programada.
Segundo Lupper, alguns municípios do estado já incluíram as feiras do livro em seus calendários de eventos. “A gente tem uma agenda no estado. Tem a Flim de Maricá, que é um projeto da ABL. Em alguns municípios, conseguimos com a prefeitura criar uma estrutura e fazer com que esse evento faça parte do calendário cultural. Temos feito um circuito em algumas cidades”.
Foi o que ocorreu com o promotor de merchandising e estudante de marketing Luciano da Silva. “Eu não sabia [da feira], estacionei minha moto ali e vi. Vim especificamente ver um livro de marketing que o professor sugeriu. Não achei, mas achei outro bem interessante”.
Não é a primeira vez que Luciano se depara com a tenda. “Eu já vi uma parecida no Largo do Machado, teve um ano em que comprei seis livros. É muito "maneiro", porque vai ao encontro do público, às vezes a gente não tem tempo de ir a uma livraria, num sebo, em algum lugar. Eu não vim comprar livro e comprei. É muito importante isso, até mesmo porque a leitura é importante para falar bem, conhecer as coisas e saber o que está falando".
Ex-dependente químico, Luciano relata que também comprou um livro sobre o tema. “É um livro que fala sobre prevenção do uso de drogas. Em novembro, vai fazer três anos que estou limpo, então faço essa administração na minha vida, e a leitura me ajudou muito”.
A pequena Júlia Ferreira Dias, de 5 anos, está aprendendo a ler e ganhou um livro que ensina os números, mas queria outros. “Eu gostei desses do Frozen e da Minie. A mamãe lê pra mim, ela lê o dos backyardigans”. O pai da menina, Wellington Corrêa, que trabalha com instalação de equipamento, diz que foi ao Largo da Carioca para Júlia ver os livros. “Eu vim por causa dos livros. Ela está começando agora a aprender tudo na escola, então o livro é importante. Ela não sabe ler ainda, mas fica sublinhando, me perturbou para comprar um livro, então eu a trouxe à feira”.
A Feira do Livro fica no Largo da Carioca até o dia 30 de setembro. Depois, será montada na Ilha do Governador. Este mês, o Rio de Janeiro recebe também a Bienal do Livro, entre 4 e 6 de setembro no Riocentro.