Do Portal Satc
Para quem deseja praticidade na hora de ler, uma nova tecnologia tem feito sucesso entre os leitores. Presente no Brasil desde 2013, os e-readers, como são popularmente chamados, tem como principal função a leitura de livros digitais em aparelhos portáteis.
As marcas mais comercializadas aqui no país são o kindle, o kobo e o lev. De acordo com o suporte técnico do Kobo Ivo Ramalho, o sistema do aparelho funciona com o sistema WiFi. “A pessoa que compra este tipo de aparelho, cadastra o número de cartão de crédito e compra os livros na loja virtual”, explica.
Todos os Kobos são importados para o Brasil, do Canadá e do Japão.
Leitura Diferenciada
Para a leitora e analista de testes de software pleno Ana Claudia Cechetto, a descoberta da tecnologia aconteceu há quatro anos, quando seu patrão comprou um kindle nos Estados Unidos. “Depois de ver na mão dele, gostei demais e fiz a compra de um kindle touch pra mim”, relembra.
A analista também fala que o e-reader proporciona algo além da leitura como, por exemplo, os dicionários integrados que facilitam as definições de palavras difíceis. Também há portabilidade para quem lê livros com mais páginas, já que o aparelho é leve e fácil de carregar na bolsa. “No e-reader tenho uma interação com a obra que infelizmente eu não tinha com livros impressos”.
Além de leitora assídua, Ana também cita algumas vantagens do produto. “Consigo melhorar minha velocidade de leitura já que alguns aparelhos mostram durante um período, a quantidade que eu demoro para terminar um capitulo/trecho”, complementa.
Interatividade com o leitor
O doutor em Teoria Literária André Cechinel afirma que estas novas tecnologias para a leitura são uma mudança significativa para o novo leitor.
“Os dispositivos móveis para leitura criaram uma nova oportunidade de as pessoas acessarem um conteúdo diferente que geralmente o livro físico não oferece”.
Além disso, o doutor explica que os e-readers não anulam os livros físicos, mas agregam valor já que existem muitos materiais diferentes para esses aparelhos. “Cada mídia tem seu processo particular, por isso as escolas, por exemplo, estão iniciando neste processo e ganhando mais espaço”, comentou.