“(...) Na prática, alunos fizeram coleta
de lixo durante o recreio e participaram também de uma exposição provocativa
sobre o problema dos resíduos. Alguns estudantes fizeram instrumentos de
percussão a partir das garrafas PET vazias na aula de Música e praticaram uma
peça musical (...)”
Em alta nos colégios do Rio de
Janeiro, questões ambientais conquistaram um lugar ao lado de matérias
curriculares mais habituais como matemática, história, português e geografia.
Escolas tradicionais da cidade, como o Franco-Brasileiro, em Laranjeiras e o
OLM (Our Lady of Mercy School), em Botafogo, ambos na Zona Sul do Rio,
participam anualmente do Projeto Tatuí, organizado pelo Instituto Aqualung e
que promove a limpeza de praias. Apenas neste ano, foram recolhidos 330 quilos
de lixo da Marina da Glória.
Em uma outra parceria ligada ao tema,
o Franco possibilitou a troca de copos descartáveis por material reciclável.
Priscila Resinentti, professora de Biologia do Franco, ressaltou a participação
dos alunos nas escolhas do projeto.
— O tempo todo estimulamos o
protagonismo juvenil e, dessa forma, perguntamos aos alunos a respeito do
plástico que eles gostariam de substituir aqui no Franco. A escolha foi: copos
descartáveis da cantina — destacou.
Além da inciativa, este ano o colégio
ficou em segundo lugar no Prêmio Seymour Papert-Paulo Freire de Robótica
Educacional graças à Horta Orgânica, projeto desenvolvido durante as aulas de
Tecnologia e Inovação, com os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.
— Esse prêmio representa o
reconhecimento das nossas ações pedagógicas, que objetivam a criatividade,
autonomia e o protagonismo tecnológico dos nossos alunos em prol de uma
formação global que também valoriza os conhecimentos sobre o mundo
socioambiental e digital — comemorou Sergio Lopes Junior, professor de Robótica
do Franco.
Outro colégio carioca que aderiu a
sustentabilidade como parte da rotina escolar é a Escola Alemã Corcovado que em
outubro, abraçou o World CleanUp-Day, uma ação mundial que promove mobilização
de voluntários para a limpeza em seus arredores e reforça a conscientização
para o descarte do lixo de forma correta.
Na prática, alunos fizeram coleta de
lixo durante o recreio e participaram também de uma exposição provocativa sobre
o problema dos resíduos. Alguns estudantes fizeram instrumentos de percussão a
partir das garrafas PET vazias na aula de Música e praticaram uma peça musical.
Também em Laranjeiras, alunos do
colégio Eliezer Max criaram uma microempresa de um produto feito de materiais
reciclados para atender cães, gatos e seus tutores. Primeiro produto da EcoPet,
o ecopente é uma escova para animais de estimação feita apenas com materiais
reciclados. O primeiro passo da iniciativa procurava engajar os alunos
incentivando que eles identificassem um problema que eles gostariam de resolver,
a partir dai os alunos elaboraram um produto a fim de solucionar a questão, sem
prejudicar o meio ambiente.
ONGs como a One By One e a Rio Eco
Pets, que recebem doações de tampas plásticas, também encontraram parceiro
importantes em escolas cariocas. O CEL Intercultural School, assim como o
Centro Interescolar Miécimo da Silva, arrecadam doações durante todo o ano para
essas instituições. Apenas o Centro Interescolar Miécimo da Silva já arrecadou,
este ano, 500 quilos de tampinhas.
Jornal Extra
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