A Suprema Corte
dos Estados Unidos rejeitou, nesta terça, um recurso de Monsanto, empresa do
grupo alemão Bayer, ratificando de forma definitiva a sentença que a condenava
a pagar 25 milhões de dólares a um aposentado que responsabiliza a companhia
por um câncer, causado, segundo ele, pelo uso do herbicida Roundup. O grupo
Bayer comprou a estadunidense Monsanto em 2018 por 63 milhões de dólares.
O tribunal não justificou a
decisão, que pode gerar graves consequências ao grupo Bayer, alvo de mais de 30
mil denúncias similares ao do aposentado. A empresa afirmou ter reservado 4,5
milhões de dólares adicionais para fazer frente a novos procedimentos
judiciais. Depois do anúncio, as ações da Bayer caíram 4,07%, saindo de 64,18
doláres para 60,79 na Bolsa de Fráncfort.
"A Bayer discorda
respeitosamente com a decisão da Suprema Corte", mas "está
completamente preparado para enfrentar o risco legal associado a possíveis
futuras denúncias nos Estados Unidos", reagiu o grupo em um comunicado.
A companhia disse também
"não admitir nenhuma falha ou responsabilidade" e "segue
apoiando os produtos Roundup, uma ferramente valiosa para a produção agrícola
no mundo".
A decisão do tribunal de não
intervir mantém a condenação à Monsato, apresentada por Edwin Hardeman, que foi
diagnosticado com o linfoma de Hodkin em 2015.
Hardeman foi um dos
primeiros a denunciar a Monsanto, afirmando que seu câncer surgiu pelo uso em
25 anos do herbicida. Ele acusou o grupo Bayer de enganar os usuários
assegurando que o glifosato — herbicida usado para matar ervas daninhas — era
inofensivo.
A Monsanto insiste na tese
de que nenhum estudo concluiu que o Roundup, comercializado desde a década de
1970, tem glifosato danoso à saúde.
Jornal Extra
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