segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

“Perrengue é fazer as marcas entenderem a importância de investir na Wolo”, diz fundador


A primeira plataformas brasileira de streaming com conteúdo preto foi criada porque os principais players existentes e as empresas que que foram procuradas por Licínio Januário para investir nos projetos de protagonismo negro fecharam as portas para ele.

 

“Ou ficava sem resposta, ou era resposta negativa. Já recebi resposta de que o projeto era muito ambicioso (como quem diz ‘ambicioso para você’)”, afirma Licínio.

Hoje, a Wolo TV tem quase dois anos de existência e está presente em 28 países, foi selecionada por um programa de aceleração do Google, mas ainda encontra dificuldade em fazer as marcas entenderem a importância para o Brasil de reverter o dinheiro de marketing para uma empresa feita por pessoas pretas com o propósito de disponibilizar em massa narrativas positivas sobre a população negra. “O que nós estamos fazendo é único, futurístico e importante”, afirma o co-fundador da plataforma.

Licínio Januário se mudou de Angola para o Brasil, há pouco mais de dez anos, para estudar engenharia, mas trancou o curso no último ano para se dedicar ao trabalho como ator e diretor de teatro e de audiovisual. Em 2020, fundou a Wolo TV, que já exibiu mais de 70 títulos, entre eles as duas séries originais “Casa da Vó” e “Eu, Minha House e a Minha Quebrada”.

Em 2022, a Wolo TV lançou um aplicativo para Android onde também disponibiliza os conteúdos da plataforma.

A Wolo TV é uma plataforma brasileira que exibe conteúdo de protagonismo preto e que está presente em 27 países. Januário destaca a importância de pensar no mercado externo na hora de conceber e vender uma ideia de negócio, mas um passo que precede este é estudar bem as características e dificuldades do seu país de origem.

Após ter visto muitas portas se fecharem aos seus projeto no audiovisual, hoje, ele tem uma das séries originais da Wolo distribuída para mais de 80 milhões de pessoas na África em parceria com canal português RTP.

Luciana Pioto, Yahoo notícias

  


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