"Não quero nenhum tratamento especial, sou prisioneiro como todos os outros".
A frase acima é de
Nelson, e foi dita quando condenado a prisão perpétua.
Abaixo segue um belo
poema-tributo de Rodoux faugh, uma homenagem ao homem que rompeu a barreira que
separa a humanidade dos deuses... sim, não exagero, Mandela é um símbolo, um
libelo, uma esperança de que a grande política pode existir... e mudar, para o
bem, a vida das pessoas,
E, mais abaixo, um
decumentário da NatGeo com uma panorâmica sobre a trajetória deste homem
abençoado...
Mandela, o doce guerreiro que tece poemas à verdade
Seguiu em direção ao azul mais
límpido e cintilante
E seguiu com a simplicidade e os
trejeitos singelos e humildes dos virtuosos
Seguiu da forma que sempre fizera na
terra dos ímpios: resoluto, confiante, altivo...
Destemido, foi elevando o frágil
corpo
passo a passo, vencendo a misteriosa
neblina que emoldura o paraíso
O que mais poderia, o Senhor, temer?
Já não enfrentara, em terras
africanas, as trevas e as barbáries dos homens-hienas?
Já não houvera sangrado a dor da
injúria, a humilhação do açoite?
Já não conseguira desnudar a cantilena
e a falácia dos messianistas que tomam gente por manada para conduzi-la
a desertos inóspitos
Já não conseguira desmascarar demagogos-revolucionários
que tomam gente como boiada para trancafiá-la
na ignorância, na servidão?
O que mais poderia, o Senhor, temer?
Bradou pela liberdade e democracia,
Cantou pela independência e justiça
Dançou por oportunidades iguais
Nada de emular o confronto, nada de
estimular a desgraça, nada de enaltecer a vingança, nada de rezar racialismo
Não... o Senhor abraçou o ideário do
pacifismo
Acalentou o perdão e a convergência
Ignorou o miasma nauseabundo
que exala do passado
E fixou os olhos de lince no
quadrante futuro, no amanhã que purga os erros e liberta... liberta
Sim, o Senhor se apresenta ao Senhor...
e não se envergonha...
Divertem-se,
Os céus celebram em festa
Os Senhores cantarolam as canções dos
justos,
Entoam os compassos dos valentes,
Desenham a escrita dos que tecem
poemas à verdade