A nova forma de expor adotada pela Biblioteca Nacional preserva as obras raras e permite a apreciação dos visitantes Jaime Acioli |
Uma proposta
expográfica inédita permite que 507 obras originais desse acervo possam ser
vistas pelo público, na mostra Gabinete de Obras Máximas e
Singulares, que a Biblioteca Nacional inaugurou na semana passada.
A exposição integra à arquitetura dos corredores do 3° e 4° andares 18
vitrines, especialmente construídas e climatizadas para abrigar o acervo.
São obras que
exigem muito cuidado para a sua preservação, o que inviabilizava sua exibição,
a não ser por meio de fac-símiles, nas tradicionais vitrines expositoras
horizontais. A solução encontrada pela curadora Claudia Fares e pelo arquiteto
Temer Neder foi a verticalização, ideia que buscou inspiração nos gabinetes
de curiosidades, comuns nos séculos 16 e 17 na Europa.
A mostra Gabinete de Obras Máximas e Singulares, da Biblioteca Nacional, integra à arquitetura do prédio18 vitrines, especialmente construídas e climatizadas para abrigar o acervo Jaime Acioli |
Obras da
antiguidade clássica, animais empalhados, autômatos, minerais, fósseis,
fragmentos de meteoritos, esculturas, sementes, plantas conservadas em frascos,
instrumentos musicais são exemplos das peças que compunham os gabinetes de
curiosidades. Organizados por eruditos, naturalistas, profissionais liberais e
nobres interessados pela ciência e pela arte, os gabinetes eram originalmente
locais de estudos, periodicamente abertos ao público, e tiveram seu
apogeu com a descoberta do Novo Mundo e a curiosidade em torno dos itens então
considerados exóticos.
“Eles tinham uma
forma de expor muito fascinante e rica. A maneira de associar as obras era
sincrética, eles juntavam as coisas da natureza e as da cultura, as de Deus e
as dos homens”, explica Claudia Fares. Os mesmos critérios dos eruditos e
naturalistas dos séculos 16 e 17 foram utilizados pela curadoria na disposição
das obras na exposição.
De acordo com a
curadoria, as obras selecionadas são máximas, “por serem superlativas em
significado, e singulares por serem, em si mesmas, únicas, o que as qualifica,
todas, como raras”. Exibidas pela primeira vez, essas obras raras incluem até
mesmo os catálogos dos gabinetes de curiosidades, que vieram de Lisboa como
parte da biblioteca real.
“Não tenho dúvida
de que essa forma de apresentar as obras vai tornar mais atrativas as
exposições na Biblioteca Nacional”, aposta Cláudia Fares. Além dos estudantes e
pesquisadores que frequentam suas salas de leitura, a instituição recebe
visitantes, nacionais e estrangeiros, interessados em conhecer o acervo, a
arquitetura imponente e as obras de arte do prédio.
A exposição Gabinete
de Obras Máximas e Singulares fica
em cartaz até 31 de outubro e pode ser vista de terça a sexta-feira, das 10h às
17h e aos sábados, das 10h30 às 14h. A entrada é grátis e a Biblioteca Nacional
fica na Avenida Rio Branco, 219, na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro.
Por Paulo Virgílio, da Agência Brasil
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