Passar-se
por religioso é uma forma bastante eficaz de enganar incautos.
Sempre foi assim.
Shakespeare, por exemplo, soube captar esse sentimento
utilizando com bastante maestria em sua obra “Medida por medida”.
Nessa peça, a personagem principal, o Duque,
disfarça-se de frade para dar liga à trama.
Observe, logo abaixo, o tratamento que o G1 deu aos
dados mais recentes do TSE:
O número de
candidatos que usam o título de pastor no nome de urna cresceu 25% em comparação
com as últimas eleições municipais, em 2012, segundo os dados do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE).
Em 2016,
2.759 candidatos utilizam a palavra “pastor” no nome de campanha, 557,
“pastora” e 15 usam variações como “pastorzinho” e “pastorzão”. Outros 39
candidatos utilizam nome em referência a outro pastor, como por exemplo
“Raquel do Pastor João”.
Também estão
concorrendo 2.186 candidatos registrados como “irmão” e 841 como “irmã”.
Existem 150 candidatos que utilizam o termo "padre" antes do nome e
44 políticos que utilizam algum padre como referência no nome da urna.
Há ainda 63
"pais", 37 "mães", seis "freis" e 62
"bispos", totalizando mais de 6.600 nomes com referências
religiosas diretas.
O
levantamento leva em conta apenas palavras que não fazem parte do nome ou do
sobrenome de registro do candidato.
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Você não pode deixar de ler “Medida por medida: Ensaios sobre
Corrupção, Administração Pública e Distribuição da Justiça”. Para saber mais,
clique aqui.
Conforme o momento histórico, Shakespeare foi
construindo nuvens com peças dotadas de diferentes características,
propriedades específicas para cada fase de sua produção literária. “Medida porMedida” e “Bem está o que bem acaba” integram o que se convencionou denominar
“comédias sombrias”, peças onde tensão e situações cômicas as categorizam em
desacordo com outras comédias do dramaturgo como “A comédia dos erros”, “As
alegres comadres de Windsor” e “Sonho de uma noite de verão”. E a explicação é
singela: foram elaboradas no mesmo período em que o autor escreveu Hamlet e
Otelo, grandes obras da literatura universal que elevam a tragédia ao ápice do
gênero teatral.
Na peça “Medida por Medida”, com inusitada habilidade, Shakespeare discute administração pública, direito e corrupção de maneira magistral.
O universo da administração pública adotado na peça é largo e profundo. Entrelaçados às cenas emergem assuntos como
- o autoritarismo oriundo do poder divino do rei, as prerrogativas do monarca e a antecipação do liberalismo;
- a descentralização administrativa;
- o abuso do poder na administração pública;
- os limites da delegação de competência;
- accountability, fiscalização e controle;
Quanto ao direito, lança um forte debate sobre quesitos por demais importantes para a humanidade:
- a aplicabilidade das leis mesmo quando se apresentam fora de uso por um longo tempo, gerando disfunções de toda ordem;
- a execução da pena quando esta resulta de uma lei extremamente dura;
- a discricionariedade do juiz na aplicação da lei, a subjetividade do magistrado e a fragilidade dos paradigmas que orientam o sistema de decisões no judiciário;
- a distribuição da justiça.
Especial enfoque o Bardo dá ao tema da corrupção, mostrando:
- a moral e a ética corroídas pelos interesses pessoais e pelo tráfico de influência;
- a força do poder para alterar o caráter dos administradores.
Neste aspecto Shakespeare nos faz refletir sobre a utilização do Estado enquanto instrumento de satisfação dos interesses pessoais.
E todo este universo é entrecortado por discussões sobre o amor e o ódio, a moral e o imoral, o sexo e a abstinência, a clausura e a liberdade, a prisão e a salvação, a vida e a morte.
O presente livro, além de disponibilizar a versão original de “Medida pormedida” de Shakespeare, apresenta um conjunto de ensaios contextualizando a peça teatral às questões que incendeiam os panoramas contemporâneos brasileiro e latino-americano como corrupção, estado e administração pública; controle e accountability; direito e administração da justiça.
O livro integra a Coleção Quasar K+:
Na peça “Medida por Medida”, com inusitada habilidade, Shakespeare discute administração pública, direito e corrupção de maneira magistral.
O universo da administração pública adotado na peça é largo e profundo. Entrelaçados às cenas emergem assuntos como
- o autoritarismo oriundo do poder divino do rei, as prerrogativas do monarca e a antecipação do liberalismo;
- a descentralização administrativa;
- o abuso do poder na administração pública;
- os limites da delegação de competência;
- accountability, fiscalização e controle;
Quanto ao direito, lança um forte debate sobre quesitos por demais importantes para a humanidade:
- a aplicabilidade das leis mesmo quando se apresentam fora de uso por um longo tempo, gerando disfunções de toda ordem;
- a execução da pena quando esta resulta de uma lei extremamente dura;
- a discricionariedade do juiz na aplicação da lei, a subjetividade do magistrado e a fragilidade dos paradigmas que orientam o sistema de decisões no judiciário;
- a distribuição da justiça.
Especial enfoque o Bardo dá ao tema da corrupção, mostrando:
- a moral e a ética corroídas pelos interesses pessoais e pelo tráfico de influência;
- a força do poder para alterar o caráter dos administradores.
Neste aspecto Shakespeare nos faz refletir sobre a utilização do Estado enquanto instrumento de satisfação dos interesses pessoais.
E todo este universo é entrecortado por discussões sobre o amor e o ódio, a moral e o imoral, o sexo e a abstinência, a clausura e a liberdade, a prisão e a salvação, a vida e a morte.
O presente livro, além de disponibilizar a versão original de “Medida pormedida” de Shakespeare, apresenta um conjunto de ensaios contextualizando a peça teatral às questões que incendeiam os panoramas contemporâneos brasileiro e latino-americano como corrupção, estado e administração pública; controle e accountability; direito e administração da justiça.
O livro integra a Coleção Quasar K+:
Livro 1: Quasar K+ Planejamento Estratégico;
Livro 3: Nikolai Gogol: O inspetor geral. Planejamento estratégico e
planejamento marginal;
Livro 4: Liebe und Hass: nicht vergessen Aylan Kurdi. A visão de futuro, a
missão, as políticas e as estratégias; os objetivos e as metas.
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Para saber mais sobre o livro "O juiz, a comédia", clique em sua capa, logo acima. |
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Para aproveitar o seu tempo
Para aproveitar o seu tempo, selecionamos títulos para os mais variados públicos - de crianças a amantes de literatura.
No descanso, divirta-se a valer, descanse, recarregue as baterias. Não deixe de colocar a leitura em dia, cuide de manter atualizada a sua biblioteca e – jamais se esqueça, o bom presente é aquele que ensina uma lição e dura para sempre; por isso, habitue-se a adquirir livros também para presentear.
Veja a seguir as nossas sugestões de leitura. Basta clicar no título desejado e você será levado ao site com mais informações:
1) Coleção Educação, Teatro e Folclore
Dez volumes abordando 19 lendas do folclore brasileiro.
2) Coleção infantil
Dez volumes abordando temas variados do universo infanto-juvenil.
3) Coleção Educação, Teatro e Democracia
Quatro volumes abordando temas como democracia, ética e cidadania.
4) Coleção Educação, Teatro e História
Quatro volumes abordando temas como independência e cultura indígena.
5) Coleção Teatro greco-romano
Quatro volumes abordando as mais belas lendas da mitologia greco-romana.
6) O maior dramaturgo russo de todos os tempos: Nicolai Gogol – O inspetor Geral
7) O maior dramaturgo da literatura universal: Shakespeare – Medida por medida
8) Amor de elefante
9) Santa Dica de Goiás
10) Gravata Vermelha
11) Prestes e Lampião
12) Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski
13) Amor e ódio
14) O juiz, a comédia
15) Planejamento estratégico Quasar K+
16) Tiradentes, o mazombo – 20 contos dramáticos
17) As 100 mais belas fábulas da humanidade
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A – LIVROS INFANTO-JUVENIS:
I – Coleção Educação, Teatro e Folclore (peças teatrais infanto-juvenis):
II – Coleção Infantil (peças teatrais infanto-juvenis):
Livro 8. Como é bom ser diferente
III – Coleção Educação, Teatro e Democracia (peças teatrais infanto-juvenis):
IV – Coleção Educação, Teatro e História (peças teatrais juvenis):
V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis):
B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS
VI – ThM-Theater Movement: