Na peça teatral “Todo dia é dia de consciência negra” a discussão
é sobre a escravidão e o processo abolicionista brasileiro.
De maneira contundente, o texto registra fatos históricos como os reproduzidos num anúncio publicado no Jornal da Bahia, edição do dia 09 de abril de 1858:
“Em Gravatá, número 44, se vendem dois negrinhos muito bonitos e sem defeitos, a fêmea com 10 anos e o macho com 9”
Do Brasil colônia, a narrativa teatral chega aos dias atuais, não sem antes passar por:
- Rui Barbosa, Castro Alves, Joaquim Nabuco e José do Patrocínio;
- pelo exército brasileiro que, após a guerra do Paraguai, entregou a carta de alforria para os escravos que tinham se alistado para a guerra;
- a lei Euzébio de Queiroz, a lei dos Sexagenários, a lei Áurea;
- a mobilização da população.