sexta-feira, 20 de novembro de 2015

“Em Gravatá, número 44, se vendem dois negrinhos muito bonitos e sem defeitos, a fêmea com 10 anos e o macho com 9”



     Na peça teatral “Todo dia é dia de consciência negra” a discussão é sobre a escravidão e o processo abolicionista brasileiro. 

     De maneira contundente, o texto registra fatos históricos como os reproduzidos num anúncio publicado no Jornal da Bahia, edição do dia 09 de abril de 1858: 

“Em Gravatá, número 44, se vendem dois negrinhos muito bonitos e sem defeitos, a fêmea com 10 anos e o macho com 9” 

Do Brasil colônia, a narrativa teatral chega aos dias atuais, não sem antes passar por: 

- Rui Barbosa, Castro Alves, Joaquim Nabuco e José do Patrocínio; 
- pelo exército brasileiro que, após a guerra do Paraguai, entregou a carta de alforria para os escravos que tinham se alistado para a guerra; 
- a lei Euzébio de Queiroz, a lei dos Sexagenários, a lei Áurea; 
- a mobilização da população. 



     O livro está disponível para venda aqui.