No poema medieval "Orlando Furioso", de Ariosto, o cavaleiro Rogério em seu cavalo-pássaro salva a princesa Angélica do dragão marinho. Tela de Jean Auguste Baptiste Ingres (1819) |
Ninguém sozinho pode escrever um livro
Para que um livro seja verdadeiramente,
Se requerem a aurora e o poente,
Séculos, armas e o mar que une e separa.
Assim o pensou Ariosto, que no agrado
Lento se deu, no ócio de caminhos
de claros mármores e negros pinos
de volta a sonhar o já sonhado (…)
Jorge Luis Borges