sexta-feira, 21 de março de 2014

Não matem Sakineh


Aqui, e leia um post que publiquei no dia 2 de agosto de 2010.



Não se omita!!! Ajude a libertar Sakineh

Sakineh Mohammadi Ashtiani, mãe iraniana, pode ser executada a qualquer momento.

9 de julho de 2010: Mohammad Mostafavi, advogado de Sakineh Ashtiani, disse à AFP:"ainda não fui informado de qualquer suspensão da sentença. Minha cliente continua na prisão." Uma mulher iraniana encara a morte após ser torturada por um suposto adultério.
E, aqui, um outro post, agora um texto da lavra de Gaudêncio Torquato, que publiquei seis dias depois, no dia 8 de agosto de 2010..

Não matem Sakineh
De Gaudêncio Torquato - O Estado de S.Paulo

Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, mãe de dois filhos, aguarda o momento de ser enterrada até o pescoço e apedrejada. Condenada pelo artigo 83 do Código Penal do Irã (Lei de Hodoud), que prescreve a lapidação por adultério, a iraniana da etnia azeri confessou sob chicote ter mantido relações ilícitas. Das cem chicotadas preconizadas pela sharia (lei), recebeu "apenas" 99 por "senso humanitário" do juiz. No sábado 31/7, Luiz Inácio, amigo do líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, foi impelido a sugerir, em praça pública, a acolhida da condenada entre nós. Depois da decisão de colocar o Brasil, juntamente com a Turquia, na defesa do programa nuclear do Irã, nosso presidente não esperava receber o troco em forma de deboche: "Pessoa humana e emotiva, que provavelmente não recebeu informações suficientes sobre o caso." Entre a humanidade do juiz, dispensando a última chicotada em Sakineh, a da Corte Suprema, que pode demonstrar "sensibilidade" e transformar o apedrejamento em enforcamento, e o toque sentimental de Lula, em seu esforço para evitar o "açoite" sobre o Irã, materializado em sanções impostas pela ONU àquele país, desenrola-se o fio de concepções relativas sobre vida, culturas e sistemas políticos.
Pois, leiam abaixo, caros amigos, matéria que extraí do jornal O globo.

MUNDO
IRÃ DIZ QUE MULHER CONDENADA A APEDREJAMENTO FOI LIBERTADA
O Globo

Sakineh Mohammadi Ashtiani (foto abaixo), a iraniana que ficou famosa mundialmente após ser condenada à morte por apedrejamento por adultério foi autorizada a deixar a prisão, de acordo com um porta-voz do Judiciário do país.
Em uma nova reviravolta no caso — a pena de Sakineh já sido alterada para 10 anos depois de críticas ao governo iraniano — o porta-voz revelou que a mulher tinha deixado a prisão há várias semanas por bom comportamento. Ele afirmou, sem entrar em detalhes, que a decisão foi um sinal de “clemência da nossa religião com as mulheres”.

Ashtiani, que tem dois filhos, foi condenada por adultério e cumplicidade no assassinato de seu marido em 2005. Um ano depois, um tribunal lhe deu a sentença de apedrejamento até a morte. A campanha movida pelos seus dois filhos resultou no adiamento de sua execução iminente, em julho de 2010, mas a pena de morte não foi suspensa.