Aqui, e leia um post que publiquei
no dia 2 de agosto de 2010.
Não se omita!!! Ajude a libertar Sakineh
Sakineh Mohammadi Ashtiani, mãe iraniana, pode ser executada a qualquer momento.
9 de julho de 2010: Mohammad Mostafavi, advogado de Sakineh Ashtiani, disse à AFP:"ainda não fui informado de qualquer suspensão da sentença. Minha cliente continua na prisão." Uma mulher iraniana encara a morte após ser torturada por um suposto adultério.
Não matem
Sakineh
De Gaudêncio
Torquato - O Estado de S.Paulo
Sakineh
Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, mãe de dois filhos, aguarda o momento de ser
enterrada até o pescoço e apedrejada. Condenada pelo artigo 83 do Código Penal
do Irã (Lei de Hodoud), que prescreve a lapidação por adultério, a iraniana da
etnia azeri confessou sob chicote ter mantido relações ilícitas. Das cem
chicotadas preconizadas pela sharia (lei), recebeu "apenas" 99 por "senso
humanitário" do juiz. No sábado 31/7, Luiz Inácio, amigo do líder do Irã,
Mahmoud Ahmadinejad, foi impelido a sugerir, em praça pública, a acolhida da
condenada entre nós. Depois da decisão de colocar o Brasil, juntamente com a
Turquia, na defesa do programa nuclear do Irã, nosso presidente não esperava
receber o troco em forma de deboche: "Pessoa humana e emotiva, que
provavelmente não recebeu informações suficientes sobre o caso." Entre a
humanidade do juiz, dispensando a última chicotada em Sakineh, a da Corte
Suprema, que pode demonstrar "sensibilidade" e transformar o
apedrejamento em enforcamento, e o toque sentimental de Lula, em seu esforço
para evitar o "açoite" sobre o Irã, materializado em sanções impostas
pela ONU àquele país, desenrola-se o fio de concepções relativas sobre vida,
culturas e sistemas políticos.
Pois, leiam abaixo, caros amigos, matéria que extraí do
jornal O globo.
MUNDO
IRÃ DIZ QUE MULHER CONDENADA A APEDREJAMENTO FOI LIBERTADAO Globo
Sakineh Mohammadi Ashtiani (foto
abaixo), a iraniana que ficou famosa mundialmente após ser condenada à morte
por apedrejamento por adultério foi autorizada a deixar a prisão, de acordo com
um porta-voz do Judiciário do país.
Em uma nova reviravolta no caso —
a pena de Sakineh já sido alterada para 10 anos depois de críticas ao governo
iraniano — o porta-voz revelou que a mulher tinha deixado a prisão há várias
semanas por bom comportamento. Ele afirmou, sem entrar em detalhes, que a
decisão foi um sinal de “clemência da nossa religião com as mulheres”.
Ashtiani, que tem dois filhos, foi
condenada por adultério e cumplicidade no assassinato de seu marido em 2005. Um
ano depois, um tribunal lhe deu a sentença de apedrejamento até a morte. A
campanha movida pelos seus dois filhos resultou no adiamento de sua execução
iminente, em julho de 2010, mas a pena de morte não foi suspensa.