Mostra reúne 136 obras da artista e de outros nomes da arte mexicana.
Entrada é gratuita; acervo fica no DF até 5 de junho, na Caixa Cultural.
A exposição "Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistas no México" chegou a Brasília, após temporadas concorridas no Rio de Janeiro e em São Paulo. A mostra é a maior já realizada no país sobre a artista e inclui obras raras, que estavam em museus e no acervo de colecionadores, de Frida e de mulheres influenciadas por ela.
O material está exposto na Caixa Cultural, no Setor Bancário Sul, de terça a domingo (veja informações ao fim desta repoortagem). A entrada é gratuita, mas é preciso retirar uma senha no site ou na própria bilheteria do espaço.
A seleção feita pela curadora Teresa Arcq inclui 30 trabalhos de Frida, sendo 20 óleos em tela e 10 obras em papel. Os famosos autorretratos da artista mexicana, com as saias longas, os arranjos de flores na cabeça e as sobrancelhas unidas, compõem parte do acervo.
Ao todo, serão expostas 136 obras entre pinturas, esculturas e fotografias. Ao longo dos salões, o visitante também poderá ver documentos, catálogos, reportagens e vestimentas típicas do período – há indícios de que algumas delas podem ter sido usadas pela própria pintora.
Diálogos
Nos "diálogos" citados no nome da mostra, o público poderá conferir obras de outras mulheres que contribuíram para o surrealismo na pintura mexicana. Entre as escolhidas estão Cordelia Urueta e María Izquierdo, nascidas no país latino, e estrangeiras radicadas no México como a inglesa Leonora Carrington e a norte-americana Sylvia Fein.
Nos "diálogos" citados no nome da mostra, o público poderá conferir obras de outras mulheres que contribuíram para o surrealismo na pintura mexicana. Entre as escolhidas estão Cordelia Urueta e María Izquierdo, nascidas no país latino, e estrangeiras radicadas no México como a inglesa Leonora Carrington e a norte-americana Sylvia Fein.
A fotógrafa mexicana Lola Álvares Bravo, responsável por registrar imagens clássicas de Frida e Maria Izquierdo, também tem obras na exposição. Ela foi a primeira pessoa a exibir obras de Frida na Cidade do México e é considerada fundamental na "renascença" mexicana do pós-guerra.
As artistas também estão retratadas nos filmes que compõem a mostra. São seis obras sobre Alice Rahon, Rara Avis, Jacqueline Lamba, Leonora Carrington, Remedios Varo e a própria Frida. Para as salas de vídeo, não é preciso retirar senha antecipadamente.
Biografia
Frida Kahlo nasceu em 1907, como Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, e morreu aos 47 anos, em 1954. Casada com o pintor e muralista Diego Rivera, ela retratou nas telas a cultura interiorana e o folclore do país. A exposição que chega a Brasília inclui imagens do casal.
Frida Kahlo nasceu em 1907, como Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, e morreu aos 47 anos, em 1954. Casada com o pintor e muralista Diego Rivera, ela retratou nas telas a cultura interiorana e o folclore do país. A exposição que chega a Brasília inclui imagens do casal.
Aos 18, Frida teve o corpo atravessado por um pára-choque em um acidente envolvendo um bonde e um trem. Durante os meses de recuperação hospitalar, a artista descobriu a pintura usando as tintas do pai e um cavalete adaptado ao leito. Os coletes ortopédicos que usou durante toda a vida foram retratados em obras como "A coluna partida", de 1944, em exposição no México.
A abordagem ousada em temas como gênero e identidade fez com que Frida virasse referência entre jovens de todo o mundo, em movimentos feministas e de libertação. Referências à vida e às obras de Frida estão espalhadas por diversas cidades do México, em casas, museus e galerias de arte.
Exposição "Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistas no México"
Local: Caixa Cultural Brasília (Setor Bancário Sul - quadra 4, lotes 3/4)
Data: de 13 de abril a 5 de junho
Horário: de terça a domingo, das 9h às 21h (última entrada às 20h). O percurso pela exposição dura cerca de duas horas, e a bilheteria fecha às 20h.
Ingressos: entrada franca, por ordem de chegada. As senhas podem ser retiradas na bilheteria ou no site da mostra. Não é preciso senha para as salas de cinema.
Local: Caixa Cultural Brasília (Setor Bancário Sul - quadra 4, lotes 3/4)
Data: de 13 de abril a 5 de junho
Horário: de terça a domingo, das 9h às 21h (última entrada às 20h). O percurso pela exposição dura cerca de duas horas, e a bilheteria fecha às 20h.
Ingressos: entrada franca, por ordem de chegada. As senhas podem ser retiradas na bilheteria ou no site da mostra. Não é preciso senha para as salas de cinema.
Regras: não é permitido entrar com bolsas, mochilas, guarda-chuvas, comidas e bebidas. Há guarda-volumes disponível no espaço. É permitido fotografar sem flash.
Artistas incluídas na mostra: Frida Kahlo, María Izquierdo, Remedios Varo, Leonora Carrington, Rosa Rolanda, Lola Álvarez Bravo, Lucienne Bloch, Alice Rahon, Kati Horna, Bridget Tichenor, Jacqueline Lamba, Bona de Mandiargues, Cordelia Urueta, Olga Costa e Sylvia Fein.
Artistas incluídas na mostra: Frida Kahlo, María Izquierdo, Remedios Varo, Leonora Carrington, Rosa Rolanda, Lola Álvarez Bravo, Lucienne Bloch, Alice Rahon, Kati Horna, Bridget Tichenor, Jacqueline Lamba, Bona de Mandiargues, Cordelia Urueta, Olga Costa e Sylvia Fein.
Programação de filmes (válida para todos os dias de mostra):
09h30 – "Alice Rahon" (2012), direção de Dominique e Julien Ferrandou, 64 minutos
11h00 – "Rara Avis – Bridget Tichenor" (1985), direção de Tufic Makhlouf, 21 minutos
12h00 – "Jacqueline Lamba" (2005), direção de Fabrice Maze, 120 minutos
14h30 – "The Life and Times of Frida Kahlo" (2005), direção de Amy Stechler, 90 minutos
16h30 – "Leonora Carrington" (2011), direção de Dominique e Julien Ferrandou, 107 minutos
19h00 – "Remedios Varo" (2013), direção de Tufic Makhlouf, 64 minutos
Do portal G1.com09h30 – "Alice Rahon" (2012), direção de Dominique e Julien Ferrandou, 64 minutos
11h00 – "Rara Avis – Bridget Tichenor" (1985), direção de Tufic Makhlouf, 21 minutos
12h00 – "Jacqueline Lamba" (2005), direção de Fabrice Maze, 120 minutos
14h30 – "The Life and Times of Frida Kahlo" (2005), direção de Amy Stechler, 90 minutos
16h30 – "Leonora Carrington" (2011), direção de Dominique e Julien Ferrandou, 107 minutos
19h00 – "Remedios Varo" (2013), direção de Tufic Makhlouf, 64 minutos
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Tiradentes, o herói nacional
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São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas.
Os contos:
1. Tiradentes, o mazombo
2. Nossa Senhora e seu dia de cão
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara
4. O lugar de coração partido
5. O santo sudário
6. Quando o homem engole a lua
7. Anos de intensa dor e martírio
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro
9. O desterro, a conquista
10. Como se repudia o asco
11. O ladrão de sonhos alheios
12. A máquina de moer carne
13. O santuário dos skinheads
14. A sorte lançada
15. O mensageiro do diabo
16. Michelle ou a Bomba F
17. A dor que nem os espíritos suportam
18. O estupro
19. A hora
20. As camas de cimento nu
São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas.
Os contos:
1. Tiradentes, o mazombo
2. Nossa Senhora e seu dia de cão
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara
4. O lugar de coração partido
5. O santo sudário
6. Quando o homem engole a lua
7. Anos de intensa dor e martírio
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro
9. O desterro, a conquista
10. Como se repudia o asco
11. O ladrão de sonhos alheios
12. A máquina de moer carne
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14. A sorte lançada
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