sexta-feira, 29 de julho de 2016

Duas pequenas notas sobre a ‘eficácia’ da justiça


A Justiça como esporte

O Radar informa que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu suspender o expediente para que juízes e desembargadores possam acompanhar um pouco da Olimpíada.

Na quinta-feira da semana que vem, eles vão assistir a Brasil e África do Sul, um "clássico" do futebol.

Dane-se quem tem pendências a resolver com a Justiça.


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Justiça cega

José Genoino, Delúbio Soares e Marcos Valério foram condenados pelo mensalão.

Não, não se trata de um repeteco. Não, não se trata de uma decisão definitiva.

O TRF, ontem, confirmou o resultado do julgamento em primeira instância do esquema do BMG, que condenou os velhos mensaleiros.

Doze anos depois dos fatos, portanto, a Justiça conseguiu chegar a uma condenação provisória. Faltam mais dez anos para a sentença definitiva.

No caso de José Genoino (ele ainda está vivo?), sua pena foi reduzida pela metade: de 4 anos para apenas 2 anos, 10 meses e 20 dias, a serem cumpridos em regime aberto.

Ele é acusado de falsidade ideológica por simular empréstimos com o BMG para lavar dinheiro sujo para o PT.



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Na peça “O juiz”, Antônio Carlos aborda questões latentes em autores como Aristóteles (Política), John Locke (Segundo Tratado do Governo Civil), e Montesquieu (O Espírito das Leis) e que alavancaram o estado moderno e a democracia contemporânea para denunciar – com muito humor e irreverência – a propalada independência dos poderes, o sistema de freios e contrapesos, e a nefasta prevalência do judiciário quando os demais poderes, executivo e legislativo, são, deliberadamente, fragilizados. Uma das personagens da peça chega a se sublevar contra um dos principais ensinamentos de Rui Barbosa: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”. 

Para saber mais sobre o livro, clique na sua capa, acima.