A Justiça como esporte
O
Radar informa que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu suspender o
expediente para que juízes e desembargadores possam acompanhar um pouco da
Olimpíada.
Na quinta-feira
da semana que vem, eles vão assistir a Brasil e África do Sul, um
"clássico" do futebol.
Dane-se
quem tem pendências a resolver com a Justiça.
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Justiça cega
José
Genoino, Delúbio Soares e Marcos Valério foram condenados pelo mensalão.
Não,
não se trata de um repeteco. Não, não se trata de uma decisão definitiva.
O
TRF, ontem, confirmou o resultado do julgamento em primeira instância do
esquema do BMG, que condenou os velhos mensaleiros.
Doze
anos depois dos fatos, portanto, a Justiça conseguiu chegar a uma condenação
provisória. Faltam mais dez anos para a sentença definitiva.
No
caso de José Genoino (ele ainda está vivo?), sua pena foi reduzida pela metade:
de 4 anos para apenas 2 anos, 10 meses e 20 dias, a serem cumpridos em regime
aberto.
Ele é
acusado de falsidade ideológica por simular empréstimos com o BMG para lavar
dinheiro sujo para o PT.
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Na peça “O juiz”, Antônio Carlos aborda questões latentes em autores como Aristóteles (Política), John Locke (Segundo Tratado do Governo Civil), e Montesquieu (O Espírito das Leis) e que alavancaram o estado moderno e a democracia contemporânea para denunciar – com muito humor e irreverência – a propalada independência dos poderes, o sistema de freios e contrapesos, e a nefasta prevalência do judiciário quando os demais poderes, executivo e legislativo, são, deliberadamente, fragilizados. Uma das personagens da peça chega a se sublevar contra um dos principais ensinamentos de Rui Barbosa: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”.
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