Deu em O Globo
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, provocou revolta na delegação americana presente na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, ao afirmar que "muitas pessoas acreditam que o governo dos EUA foi responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001".
Em seu discurso na sede da ONU, nesta quinta-feira, Ahmadinejad levantou dúvidas sobre o seqüestro dos aviões que atingiram os prédios do World Trade Center e o Pentágono.
Segundo o líder iraniano, o ataque poderia ter sido orquestrado por segmentos do governo dos EUA interessados em reverter o declínio da economia americana e salvar o regime sionista.
- A maioria do povo americano, assim como a maioria das nações e dos políticos de todo o mundo, concorda com essa visão - disse Ahmadinejad para representantes de 192 países.
Frente às acusações de Ahmadinejad, delegações de vários países deixaram o plenário.
À NBC News, porta-vozes do governo americano definiram os comentários de Ahmadinejad como "abomináveis, delirantes e previsíveis".
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Algum tempo atrás, um fato estarreceu Goiânia, a sistemática tortura de uma criança. Ante as abomináveis injustiças que ocorrem no mundo, escrevi um poema, “O mundo não será das Calabresis ou Uma oração para canalhas”.
Canalhas como Ahmadinejad e seus confessos admiradores que praticam as iniquidades atribuindo-as aos adversários.
Aqui está um trecho do poema:
Quantas Calabresis não se encontram escondidas, disfarçadas, infiltradas, dissimuladas, em nossos lares e corações?
Vês, na obra de Goya, Saturno devorando o próprio filho?
Simulas indignação, desprezo, repulsa?
Como não tivesses incrustadas nos recônditos de tu’alma as palavras de Machado:
“O cinismo é a sinceridade dos patifes”.
Extorques e acusas o outro... Cretina!
Roubas e o ladrão é o outro... Mesquinha!
Corrompes e quem é canalha senão o outro? Torpe e soturna!
Liquidas, exterminas, assassinas e eis que sentencias o outro.
Urdes, engendras e conspiras contra a pátria e o outro é o traidor.
Em que te diferes de Saturno?
Para ler o poema na íntegra, cloque aqui.