sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Mário Quintana (1906 - 1994)
"Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!
Quer livres, quer regulares,
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares.
São cantigas sem esgares.
Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.
São feitos esses cantares
De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares."
Trecho do poema Por isso peço não pares, Quintana, nos teus cantares, de Manuel Bandeira
•Mário Quintana por ele mesmo
•Site comemorativo do centenário de Mário Quintana
•Trechos do livro Mário Quintana
Obras
•Poemas de Mário Quintana no Jornal de Poesia
•Mário Quintana no Releituras
Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
Como
uma pobre lanterna que incendiou!
Multimídia
•Curta-metragem da RBS
•Felicidade segundo Mário Quintana
•Obituário de Mário Quintana no Jornal Nacional, da TV Globo
•Concerto em homenagem a Mário Quintana
Fonte:PNLL